Aécio comemora melhor resultado em eleições municipais da história do PSDB

REPÓRTER:

Em entrevista coletiva no Senado, nesta terça-feira, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, voltou a ressaltar o bom resultado obtido pelos candidatos a prefeitos da legenda nas eleições municipais de 2016. Grande vencedor do primeiro turno dessas eleições, o PSDB vai governar para pelo menos 26,8 milhões de eleitores. Com este número, a legenda está perto de bater o recorde do PMDB, que alcançou 28,5 milhões de eleitores em 2008. A meta não parece distante, já que os tucanos disputarão, no fim do mês, o segundo turno em 19 cidades do país, sendo oito capitais. Aécio comemorou o melhor resultado da história do PSDB.

SONORA DO SENADOR AÉCIO NEVES

“A vitória do PSDB nas eleições, no geral e nas cidades maiores do Brasil, é algo extraordinário. Nas cidades acima de 200 mil eleitores, elegemos 14 prefeitos e disputamos outras 19 eleições, podendo, portanto, chegar a 33 vitórias ou algo próximo disso que significa que um só partido estará governando algo em torno de um terço do conjunto das cidades com mais de 200 mil eleitores no país. Então o PSDB, realmente, com humildade, mas com muita firmeza, comemora o resultado dessas eleições como o seu melhor resultado nos seus 28 anos de existência.”

REPÓRTER:

Aécio ainda destacou o mau desempenho do PT nas eleições. O PT, que antes administrava algo em torno de 17 milhões de brasileiros, passará a administrar apenas 6 milhões. A legenda teve uma perda de prefeituras de 59,4%.O tucano afirmou que o partido adversário está sendo dizimado, como consequência da má gestão dos últimos anos do país.

SONORA DO SENADOR AÉCIO NEVES

“É uma demonstração clara do fracasso, da derrocada, do falacioso discurso do golpe, do oportunista discurso da vitimização que o PT alardeou por todo o país. A grande verdade é que o PT em várias regiões do país foi simplesmente dizimando nessas últimas eleições.”

REPÓRTER:

O PSDB saltou – sem computar os cerca de 19 municípios onde disputará o segundo turno – de 686 para 791 prefeituras e de 5.146 para 5.355 vereadores.

De Brasília, Shirley Loiola.

Reunião com a Bancado do partido na Câmara dos Deputados

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, reuniu-se com a bancada do partido na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (04/10), para agradecer o empenho dos parlamentares no primeiro turno das eleições municipais. Durante a reunião, Aécio Neves apresentou um balanço com os números do crescimento do PSDB nas prefeituras e Câmaras de Vereadores. O partido saltou – sem computar os cerca de 19 municípios onde disputará o segundo turno – de 686 para 791 prefeituras e de 5.146 para 5.355 vereadores.

Aécio Neves - Reunião com a Bancada

Foto: George Gianni

Coletiva sobre o desempenho do PSDB nas eleições

“O PSDB comemora, com humildade, mas com muita firmeza, o resultado dessas eleições como seu melhor resultado em 28 anos de existência. Tivemos vitórias muito expressivas, como a de São Paulo, mas o PSDB cresceu em todas as regiões do país, sem exceção, tanto em número de prefeituras quanto em população a ser administrada pelo partido. Mesmo em uma eleição pulverizada como esta, elegemos 14 prefeitos e disputamos outras 19 eleições, podendo, chegar a 33 vitórias ou algo próximo disso, o que significa que um só partido estará governando algo em torno de um terço do conjunto das cidades com mais de 200 mil eleitores no país”, disse Aécio Neves, em coletiva nesta terça-feira (04), em Brasília, ao destacar o crescimento histórico do PSDB.

Aécio Neves Entrevista

Foto: George Gianni

Minas teve o maior superávit do país em 2014, aponta levantamento do Banco Central

Minas Gerais teve em 2014 o melhor balanço das contas públicas de todo o país, de acordo com levantamento feito pelo Banco Central, sob a ótica do chamado resultado primário, aquele que considera a arrecadação e os gastos, sem contar o pagamento dos juros da dívida pública. Minas apurou superávit de R$ 3,1 bilhões no ano passado, melhor desempenho indicado pelo Boletim Regional do BC concluído em abril, entre os oito estados selecionados pela instituição de Norte a Sul do país.

Publicado a cada trimestre, o documento faz um relato sobre a performance da economia em todas as grandes regiões, com ênfase em indicadores que têm repercussão importante na política monetária do governo federal. São considerados do comportamento da indústria, comércio, setor de serviços e agropecuária ao movimento do emprego e da renda, passando também pela situação fiscal dos governos estaduais e municipais. Além de Minas, só o Rio Grande do Sul apresentou superávit fiscal em 2014, de R$ 975 milhões (veja o quadro). Ficaram deficitárias as contas dos outros seis estados selecionados, com destaque para São Paulo, que amargou déficit de R$ 3,4 bilhões; e o Rio de Janeiro, de R$ 7,18 bilhões.

O resultado primário indica a capacidade que o poder público teve em determinado período para economizar recursos necessários ao pagamento de encargos financeiros da dívida pública. A diferença positiva no balanço das contas mineiras inclui, como na metodologia usada para o resultado final dos demais estados, os números dos governos estadual, da capital e dos principais municípios.

O relatório do BC destaca que o superávit obtido em Minas refletiu quase na sua totalidade a expansão da economia de gastos feita pelo governo estadual no último ano. Quando analisada a dívida líquida do estado, da capital e dos principais municípios mineiros, esse valor total alcançou R$ 89,4 bilhões, tendo avançado 10% frente a 2013. O endividamento líquido do governo estadual cresceu 9,7% no ano passado, ante 28,5% no caso das contas da Prefeitura de BH.

Ainda segundo o estudo da autoridade monetária, houve uma grande deterioração das contas públicas no país no ano passado. O déficit primário global dos estados, capitais e principais municípios do país atingiu R$ 10,7 bilhões, uma reversão diante do superávit que havia sido obtido em 2013, de R$ 17,7 bilhões. Todas as regiões mostram piora no balanço de 2014, com redução do superávit de um ano para o outro no Sul e no Centro-Oeste, e déficits, em lugar de saldos positivos, no Sudeste e no Nordeste. O Norte ampliou a situação deficitária que havia sido observada em 2013.

 

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Sobre o balanço da Petrobras

Os dados divulgados hoje pela Petrobras mostram mais um capitulo de um filme de má gestão e corrupção, envolvendo a estatal brasileira que há poucos anos era a maior empresa da América Latina e uma das empresas mais eficientes do mundo no seu setor. Em pouco mais de uma década, o governo do PT conseguiu manchar anos de eficiência da Petrobras.

Não há nada para comemorar em relação aos dados publicados hoje. A empresa registrou um prejuízo de R$ 21,58 bilhões, em 2014, ante um lucro de R$ 23,4 bilhões, em 2013, e teve um crescimento de sua divida de mais de 30%, terminando o ano de 2014 com um endividamento total de R$ 351 bilhões. Essa dívida elevada é incompatível com o plano de investimento da companhia, o que significa que para cumprir parte do seu plano de investimento a empresa terá que vender ativos.

O balanço de 2014 mostrou perdas de R$ 6,194 bilhões relacionadas à corrupção e outros R$ 44,345 bilhões relacionados à reavaliação dos ativos. As perdas relacionadas à corrupção podem ainda ser maiores, pois a apuração dos escândalos de corrupção envolvendo a Petrobras e seus fornecedores ainda está em andamento pela Policia Federal, Ministério Público e Justiça Federal.

No caso da reavaliação de ativos, uma perda de R$ 44 bilhões é um valor elevado e uma evidência indiscutível da falta de planejamento decorrente da má gestão e uso político da Petrobras pelo governo do PT.

Em 2010, o governo do PT alterou o marco regulatório do setor petrolífero brasileiro, instituindo o regime de partilha e a criação da Pré-Sal Petróleo S.A. Ao invés do fortalecimento da Petrobras, o resultado foi uma maior intervenção do governo no setor, na administração da empresa, no controle dos preços dos combustíveis e  a exigência onerosa de a Petrobras ser operadora única do Pré Sal com participação mínima de 30% na exploração e produção do pré-sal.

O fato é que, mesmo após a capitalização da Petrobras, em 2010, de R$ 120 bilhões, a maior capitalização já realizada no mundo, a empresa hoje está com um endividamento excessivo, com problema de geração de caixa para financiar o seu plano de investimento e pagar a sua dívida,  e teve que reconhecer no balanço de 2014 divulgado nesta quarta-feira, dia 22 de abril de 2015, uma perda de mais de R$ 50 bilhões decorrente dos escândalos de corrupção e reavaliação de ativos.

A forma de recuperar a capacidade de investimento da Petrobras e da sua rede de fornecedores no Brasil já é conhecida. O governo deve, entre outras ações, eliminar a obrigatoriedade de a Petrobras ser a operadora única do pré-sal, voltar a usar o regime de concessão da Lei 9.478/1997 (Lei do Petróleo), profissionalizar a gestão da Petrobras e o Conselho de Administração da companhia com profissionais respeitados e de ilibada reputação.

Em resumo, precisamos salvar a Petrobras do uso político da empresa em mais de uma década de governo do PT. A Petrobras é uma excelente companhia com funcionários competentes. Se o governo deixar a empresa trabalhar, ela voltará novamente a ser uma das maiores empresas do mundo e a maior da América Latina para o benefício de todos os brasileiros.

Aécio Neves

Presidente Nacional do PSDB

Saída de Graça Foster da presidência da Petrobras

O curioso na saída de Graça Foster da presidência da Petrobras é que depois de mais de um ano fazendo de tudo para proteger a presidente da República, sua amiga Dilma Rousseff, a presidente Graça Foster resolveu falar a verdade e, há poucos dias, admitiu no balanço da empresa, uma perda de ativos de mais de R$ 88 bilhões. No mesmo momento, admitiu um prejuízo de mais de R$ 2,5 bilhões pelo início das obras feitas irresponsavelmente nas refinarias do Ceará e do Maranhão. Falar a verdade não faz bem a ninguém neste governo.