Fabio Feldmann assume coordenação de meio ambiente no plano de governo a ser apresentado por Aécio

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, anunciou, nesta quinta-feira (15/05), o ex-secretário de Estado e ex-deputado federal Fabio Feldmann como coordenador da área de meio ambiente e sustentabilidade no plano de governo do PSDB, que será apresentado durante a campanha eleitoral deste ano. Um dos principais nomes do setor, Feldmann é o primeiro integrante do grupo de trabalho que formulará o programa sob a coordenação do ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia.

“Estamos montando um time extraordinário que criará um conjunto de propostas. Um time que não é do PSDB apenas, mas a favor do Brasil. Fabio é uma das mais respeitadas lideranças, nacional e internacionalmente, na área da sustentabilidade. Poderemos ter propostas atuais e ousadas para garantir o desenvolvimento sustentável do Brasil”, disse Aécio Neves em reunião esta manhã no Diretório do PSDB em São Paulo.

Ex-deputado Constituinte, responsável por grande parte da legislação ambiental brasileira (capítulo do meio ambiente da Constituição Federal, Lei da Mata Atlântica, Política Nacional de Educação Ambiental, Política Nacional de Resíduos Sólidos, Política Nacional de Recursos Hídricos, dentre outras), Fábio Feldmann tem atuação destacada na sociedade como fundador e primeiro presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, membro do Conselho do Greenpeace Internacional, da Conservation International (CI), do Global Reporting Initiative (GRI).

“Aécio permite que nossos temas estejam claramente colocados na campanha, eles não são periféricos. Falo como ambientalista, temos que ter a capacidade de colar essa agenda na política brasileira. Infelizmente, isso tem estado ausente do debate não eleitoral, mas político. O convite do Aécio permite que a gente coloque esse tema na eleição, mas também na agenda política brasileira. Sustentabilidade é o grande desafio do século XXI”, disse Feldmann.

Feldmann é membro do Conselho da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS) e do Conselho Consultivo para Mudanças Climáticas do Deutsche Bank e foi o criador e primeiro Secretário Executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas e ex-secretário de meio ambiente do Estado de São Paulo. Como reconhecimento pelo seu trabalho, recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais, dentre eles o Prêmio Global 500 das Nações Unidas.

 

Gestão para o futuro

O presidente do PSDB confirmou também a economista Carla Grasso como coordenadora-executiva do plano de governo tucano. Aécio afirmou que, nos próximos dias, o PSDB fará a indicação de novos colaboradores que farão a coordenação das demais áreas do plano de governo do partido.

“O programa de governo não é uma obra que se começa e se encerra em um dia. É uma discussão permanente. Seguramente, durante o processo eleitoral, vai ficar claro o que o PSDB pensa sobre cada um dos aspectos que são responsabilidade do Estado e do governo. Em dezembro passado, apresentamos de forma muito clara e até com certa ousadia para aquele momento, a um ano praticamente das eleições, as diretrizes gerais do nosso programa de governo. A visão que tínhamos de Estado, de política externa, de meritocracia na gestão pública, o fortalecimento da Federação e a própria questão ambiental. Agora, vamos dar forma e detalhamento a essas questões”, explicou Aécio Neves.

O senador destacou a importância de Antonio Anastasia à frente do grupo de formulação das propostas tucanas: “Ninguém é mais qualificado do que Anastasia para fazer esse trabalho. Pelo extraordinário gestor que é e pela sua visão moderna e atualizada do mundo”, afirmou Aécio.

Governador de Minas Gerais entre 2010 e o abril de 2014, Anastasia foi vice-governador do Estado entre 2007 e 2010, no segundo mandato de Aécio Neves. Antes foi secretário-adjunto do Ministério do Trabalho e secretário-executivo do Ministério da Justiça durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.

A reunião contou com a presença do presidente do PSDB-SP, o deputado federal Duarte Nogueira, do vice-presidente nacional do PSDB, ex-governador Alberto Goldman, e do ex-deputado federal Xico Graziano.

Aécio Neves destaca união do PSDB em reunião com vereadores em São Paulo

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), reuniu-se, no início da noite desta segunda-feira (28/04), com vereadores do PSDB em São Paulo. Aécio destacou a unidade dos tucanos e afirmou que o partido trabalha para buscar apoio em favor de um novo projeto para o Brasil.

“Estamos muito felizes com a unidade do partido, com a animação e o vigor que os companheiros do PSDB têm demonstrado em todas as partes do Brasil”, disse Aécio em entrevista após reunião com os vereadores.

Ao lado do ex-governador Alberto Goldman e dos vereadores tucanos Floriano Pesaro, Aurélio Nomura, Gilson Barreto, Mario Covas Neto, Andrea Matarazzo, Patrícia Bezerra, Eduardo Tuma e Coronel Telhada, Aécio disse que o partido trabalha para apresentar à sociedade um novo projeto de desenvolvimento para o país.

“Queremos convencer setores que hoje são simpáticos ao governo que, para o Brasil, é importante o início de um novo ciclo. De eficiência, de planejamento, uma visão mais moderna de mundo, de gestão, é isso que nós estamos construindo”, afirmou.

O presidente nacional do PSDB respondeu também ao questionamento sobre uma eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Eu já disse que a nossa disputa não é contra a figura da presidente da República, é contra esse modelo que está aí. De ineficiência, de aparelhamento, de desperdício, de baixa valorização da ética. Então, cabe ao PT escolher quem é o seu candidato. O que eu posso dizer é que o PSDB, qualquer que seja ele, estará pronto para enfrentá-lo e derrotá-lo”, disse Aécio Neves.

Aécio Neves defende simplificação do sistema tributário brasileiro

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, fez uma palestra a empresários, na manhã desta segunda-feira (28/04), na Associação Comercial de São Paulo. Aécio falou sobre temas políticos e sobre a crise de confiança que afeta a economia e diversos setores do país. Aécio defendeu a importância da simplificação do sistema tributário brasileiro, o corte do número de ministérios, rigor no uso de recursos públicos e mudanças da política nacional de segurança por meio do Ministério da Justiça e da Segurança Pública.

Aécio Neves defende corte de ministérios e simplificação tributária em palestra em São Paulo

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), defendeu, nesta segunda-feira (28/04), a redução da máquina pública federal e a simplificação da carga tributária. Ao falar com empresários em palestra na Associação Comercial de São Paulo, Aécio disse que o Brasil precisa cortar pela metade o atual número de 39 ministérios e que a sociedade brasileira não suporta mais pagar uma carga tão pesada de impostos.

“Se o PSDB vencer as eleições, acabaremos com metade desses ministérios e criaremos uma secretaria extraordinária para, em seis meses, apresentar uma proposta de simplificação do sistema tributário”, disse Aécio aos empresários.

Durante uma hora e meia, Aécio elencou uma série de problemas enfrentados pela economia brasileira e responsabilizou o governo federal pela perda de credibilidade do país no cenário internacional.

Para o tucano, Dilma falha no combate à inflação e retoma uma agenda que já havia sido superada pelo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

“Infelizmente, em vez de discutir competitividade e produtividade, voltamos a falar sobre controle de inflação e garantia de contratos. Retrocedemos a uma agenda de dez anos atrás. Ou reorganizamos o Estado do ponto de vista da gestão e fiscal, ou certamente o custo para essa e as futuras gerações será muito maior”, disse Aécio.

A palestra foi acompanhada por 150 empresários, além de líderes do PSDB, como o governador de Goiás, Marconi Perillo, o secretário-geral do PSDB, deputado federal Mendes Thame, Alberto Goldman, o ex-governador Alberto Goldman, e o presidente do Instituto Teotônio Vilela em Minas Gerais, o ex-ministro Pimenta da Veiga.

Aécio Neves também disse que o governo petista deixará como legado um cenário perverso para o país, com inflação alta e crescimento pífio do PIB. “Um país com as dimensões e o potencial do Brasil não pode se contentar com esse cenário impróprio e desconectado com as nossas realidades”, afirmou.

O presidente nacional do PSDB voltou a defender a atuação eficiente e transparente do poder público. “O atual governo perdeu a percepção de que o Estado pode e deve ser eficiente. Recuperar isso é fundamental. Não há medida de maior alcance social do que a correta aplicação dos recursos públicos, com ética e transparência”, ressaltou.

Aécio também criticou o PT pelo isolamento do Brasil em acordos internacionais de livre comércio. Para o tucano, os petistas fecharam o país para o resto do mundo e buscaram alinhamento ideológico com países com pouco apreço pela democracia. “Precisamos reconectar o Brasil ao resto do mundo desenvolvido, sem deixar de expressar a nossa solidariedade com vizinhos e países africanos”, defendeu o presidente do PSDB.

Aécio Neves – Entrevista na Associação Comercial de São Paulo

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva, nesta segunda-feira (28/04), em São Paulo (SP), onde fez palestra na Associação Comercial de São Paulo. Aécio Neves comentou as declarações do ex-presidente Lula em relação ao julgamento do mensalão. O senador também falou sobre alianças estaduais e CPI da Petrobras.

 

Confira os principais trechos da entrevista do senador:

Sobre declarações do presidente Lula em relação ao julgamento do mensalão.

É lamentável vermos um ex-presidente da República com afirmações que depõem contra o Poder Judiciário brasileiro. É esteio da democracia brasileira. Não podemos respeitar o Poder Judiciário quando ele toma decisões que são favoráveis e desrespeitá-lo quando ele toma decisões que não nos são favoráveis. Acho que uma afirmação como esta não engrandece o currículo do ex-presidente da República. Até porque pela importância do cargo que ocupou deveria ser ele o primeiro a zelar pelo respeito às nossas instituições. Quando se combate o Judiciário, quando se combate a imprensa, porque é crítica a ações do nosso grupo político, ou apenas por isso, não se faz um bem à democracia.

 

O ex-presidente usou a expressão de que o julgamento foi 80% político e 20% técnico. O que o sr. tem a dizer sobre os 20% técnico?

Não compreendo as razões que levaram ele a esta contabilidade. Apenas lamento que um ex-presidente da República, sobretudo fora do país, dê uma declaração de desrespeito ao Poder Judiciário, grande parte desse Poder Judiciário, preenchido por indicações suas. Foi um momento de infelicidade do ex-presidente.

 

Peca eleitoralmente este discurso?

Não acredito, ao contrário, porque pelo que eu percebo, a sociedade brasileira, pela sua ampla maioria apoia o Poder Judiciário. E a origem da maioria dos ministros é talvez a constatação maior que possamos ter, a compreensão maior de que a decisão foi tomada não política, mas tecnicamente. Eu nunca fiz, nunca antecipei julgamento, nunca torci por condenações. Agora, é preciso que se respeite a decisão do Supremo Tribunal Federal. Não se pode, com afirmações como esta, colocar em dúvida um poder soberano como é a Justiça brasileira.

 

Sobre encontro com Gilberto Kassab.

Tive o prazer de ir à casa do ex-prefeito Gilberto Kassab, convidado por ele e pela Associação Comercial. Eles fazem costumeiramente esse jantar para aqueles que vêm aqui debater os temas para o quais são convidados. Foi um prazer estar lá com as lideranças do PSD e também lideranças do PSDB como o governador Geraldo Alckmin, o ex-governador José Serra, o ex-governador Alberto Goldman. Foi um encontro político, obviamente, mas um encontro entre amigos. Não houve nenhum encaminhamento de nenhuma decisão política. O que tenho dito, e repito aqui, é que as realidades locais dos estados brasileiros têm um rito próprio. Elas têm uma realidade que não pode ser, de alguma forma, confrontada por qualquer decisão nacional. Isso serve para quaisquer partidos. Então, não se surpreendam se nessas eleições vocês assistirem alianças feitas regionalmente sem uma conexão com a aliança nacional. Isso está acontecendo em todos lugares, aliás, isso já vinha acontecendo desde as últimas eleições. Esse quadro partidário extremamente plural, exageradamente plural é que leva a esse tipo de distorções. As alianças são feitas nacionalmente sem  atender às realidades locais. Então vejo, por exemplo, forças políticas em vários estados brasileiros, de partidos que estão aliados ao governo federal, que pela sua história, pelas suas convicções estão aliadas à oposição nos estados. Em Minas nós temos muito isso. E a questão de São Paulo especificamente será conduzida, como sempre foi, pelo governador Geraldo Alckmin, que a seu tempo e a seu modo vai construir uma aliança que tenho certeza, pelo bem de São Paulo, vai levá-lo, mais uma vez, à vitória.

 

Sobre apoio do ex-prefeito Gilberto Kassab à presidente Dilma.

Tenho respeito, e tenho que ter, pela posição tomada pelo prefeito Kassab que tem sido correto conosco em todas as conversas que temos feito em relação às questões regionais. O que eu percebo é que ele tem respeitado as manifestações dos vários estados. Claro que o PSD no seu tempo tomará a sua decisão. Não cabe a mim antecipá-la, apenas registrar que em vários estados o PSD estará ao nosso lado. Não por uma imposição nossa, de quem quer que seja, mas por uma aliança natural, por uma opção natural do PSD. Isso serve para Minas Gerais, isso serve para o Rio de Janeiro, isso serve para o Goiás, que estava aqui presente hoje, quanto a questão nacional é uma decisão que o PSD terá que tomar no tempo certo, não cabe a mim fazer juízo de valor.

 

Qual a expectativa em relação ao PSD?

Cabe a mim respeitar a condução que o prefeito Kassab está tendo. Enquanto o partido está no governo, formalmente no governo, não cabe a mim fazer qualquer especulação. O que eu tenho dito é que não apenas em relação ao PSD, mas em relação a vários outros partidos as construções regionais têm vida própria e quando não há uma imposição da direção nacional, elas caminham com maior facilidade, com maior naturalidade, o que é bom ao meu ver para o debate político.

 

O sr. disse que o PT tem de trabalhar muito para estar no segundo turno. O que faz o sr. crer nisso?

Na verdade, eu já havia conversado sobre isso com o governador Eduardo Campos, quando o visitei outra vez em Recife. Em uma conversa privada, eu dizia ‘olha, esse quadro vai mudar, vai evoluir’. Eu não acho que alguém tenha lugar cativo no segundo turno, e olha que as pesquisas estavam dando muito mais tranquilidade à atual presidente. Ela hoje, novamente por estar à frente nas pesquisas, tem que acalentar a perspectiva de ir ao segundo turno, mas,  vou repetir, talvez aqui de forma mais clara, o que disse ali: ninguém tem lugar assegurado no segundo turno, nem o PT. Da mesma forma que nós, ela vai ter que trabalhar muito para estar no segundo turno. Nós estamos trabalhando e acho que estaremos lá. Indo para o segundo turno, acho também que venceremos as eleições.

 

Com relação ao vice, tem alguma novidade?

Estamos utilizando o tempo que a legislação nos oferece. É uma decisão para ser amadurecida, não apenas pelo PSDB, mas pelas forças políticas que nos dão apoio, pelos outros partidos da nossa aliança, como o Democratas, como o Solidariedade, e eventualmente outras forças que possam se somar a nós. Como há um quadro ainda de incertezas em relação a outros partidos, não há porque precipitar essa decisão. A minha intenção é que ela possa estar suficientemente madura para ser anunciada na primeira semana do mês de junho. Na verdade, daqui a um mês. Não vai demorar muito.

 

Sobre a CPI Mista da Petrobras.

Queremos a investigação. Conseguimos, a partir de uma decisão extremamente correta da ministra Rosa Weber, que respeita a constituição, e tem que ser saudada como uma decisão correta da ministra, a instalação da CPI no Senado. Estamos prontos para fazer a indicação dos membros. Houve uma notícia essa semana que o senador Renan, presidente do Senado, recorreria ao pleno do Supremo Tribunal Federal. Há hoje algumas notícias apontando em direção contrária. Vamos aguardar até amanhã que ele tome essa decisão. Estamos prontos para a investigação, nós da oposição, no Senado ou também no conjunto do Congresso Nacional. Até preferiríamos que fosse no conjunto do Congresso Nacional, para podermos incluir também os deputados federais.

Mas, se não for essa a decisão, desde já, em relação a CPI no Senado, não há mais como adiar a sua instalação. A decisão é definitiva da ministra. Então, queremos que amanhã o presidente Renan faça a solicitação aos líderes partidários das indicações dos membros, para que possamos, imediatamente, instalar a CPI. Se houver a mesma decisão em relação à CPMI, há um entendimento entre as oposições que nós daríamos preferência à CPMI, para não retirar os parlamentares federais dessas discussões. Elas, quanto mais amplas forem, melhor.

 

Ouça a entrevista do senador:

Aécio Neves reúne tucanos em São Paulo e antecipa aliança com DEM e PMDB na Bahia

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, reuniu-se, nesta quinta-feira (10/04), com a bancada tucana em São Paulo. No encontro, o senador destacou a importância de São Paulo na construção do projeto nacional do partido nas próximas eleições e anunciou a aliança firmada entre o PSDB, DEM e o PMDB nas eleições estaduais na Bahia. Aécio Neves disse que trabalha pela união de forças políticas em todo país.

“Acabamos de fechar uma chapa extremamente forte na Bahia, o quarto colégio eleitoral da Bahia que terá como candidato a governador, o ex-governador Paulo Souto e, como candidato ao Senado, o companheiro ex-deputado Geddel Vieira Lima. Uma aliança do PSDB, do Democratas e do PMDB, que é uma demonstração de que também teremos apoio de siglas dissidentes do governo, que hoje apoiam o governo da presidente Dilma, mas que, em determinados estados, teremos apoio de segmentos dissidentes. Os palanques estão se solidificando. É hora de avançar”, disse Aécio Neves em entrevista.

O senador tucano marcou para o final de maio a definição sobre os nomes que comporão a chapa que disputará em outubro a Presidência da República. “Este é o mês das definições. A partir do final de maio, a chapa será apresentada”, afirmou.

Aécio Neves almoçou com os parlamentares tucanos em São Paulo (SP). Participaram do encontro o presidente do PSDB de São Paulo, deputado federal Duarte Nogueira, o secretário-geral do partido, Mendes Thame (SP), o vice-presidente do PSDB nacional, Alberto Goldman, os deputados estaduais João Caramez, Orlando Morando, Pedro Tobias, Carlos Bezerra Jr., Ramalho da Construção, Fernando Capez, Hélio Nishimoto, Barros Munhoz, Bruno Covas, Orlando Morando e Rubens Cury, subsecretário de relacionamento com municípios da Casa Civil de SP.

 

CPI da Petrobras

Aécio Neves reiterou as críticas à condução da discussão sobre a instauração da CPI da Petrobras no Senado. Segundo ele, a iniciativa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RN) de encaminhar o debate para a Comissão de Constituição e Justiça foi equivocada.

“Essa decisão do Renan é equivocada, é uma nódoa que ele deixa na sua história pessoal e na história do Senado Federal. E não se investigará mais nada. E isso é extremamente grave”, afirmou o ex-governador de Minas.

Aécio Neves lembrou que há um mandado de segurança impetrado pela oposição no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a abertura da CPI da Petrobras. O senador disse ter certeza de que, uma vez instalada a CPI da Petrobras, o governo tentará manobrar para impedir as apurações.

“Neste momento todas as nossas fichas estão nas mãos do Supremo. Existem denúncias muito graves em relação à Petrobras. A população quer saber o que aconteceu lá, e eu acho que nós, da oposição, estamos fazendo o que devemos fazer”, afirmou o senador.

 

Descontrole

Para Aécio Neves, o governo federal vive um momento de descontrole. “O temor do governo, e temos hoje um governo à beira de um ataque de nervos, está fragilizando o Congresso de forma definitiva. É contra isso que estamos nos levantando. Usar uma ‘CPI Combo’ para impedir a investigação da Petrobras é um ato de desrespeito à sociedade brasileira e de um autoritarismo que me lembra os tempos de AI-5”, afirmou.