Aécio Neves visita obras do Mineirão, a 200 dias de serem concluídas

Senador critica atraso nos investimentos federais para o Mundial

O senador Aécio Neves (PSDB/MG) visitou, nesta segunda-feira (04/05), as obras de reforma do estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, iniciadas durante sua gestão frente ao governo de Minas. Ao lado do governador Antonio Anastasia, o senador percorreu as novas instalações e arquibancadas e mostrou-se confiante que o estádio, localizado na Pampulha, seja o primeiro a ser concluído no país. A visita de hoje marca o prazo de 200 dias para a conclusão das obras, prevista para 21 de dezembro.

“Fico muito feliz em ver que o Mineirão talvez seja, dentre todas as arenas em construção no Brasil, a mais avançada. Esse processo começou no nosso governo, vem sendo conduzido com excepcional competência pelo governador Anastasia, com apoio do prefeito Marcio Lacerda. Acredito que o Mineirão será o primeiro estádio, dentre todos, a ser inaugurado”, disse Aécio Neves.

O senador, o governador Anastasia e o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, foram recebidos por um coral formado por 200 crianças, estudantes de escolas públicas de Belo Horizonte e do município de Pedro Leopoldo. Os três inauguraram, ainda, a maquete do Novo Mineirão e assistiram o içamento de uma das 88 hastes do estádio.

As obras de reforma do estádio começaram em janeiro de 2010 e incluem o rebaixamento do gramado – para melhorar a visibilidade dos torcedores –, a construção de esplanada em seu entorno, 80 camarotes, ampliação do estacionamento e tribuna de imprensa para três mil jornalistas. O estádio, com capacidade para 64 mil torcedores, terá ainda passarela de ligação com o Mineirinho, que funcionará como centro de apoio durante a Copa.

Aécio Neves ressaltou que o Mineirão será a arena com menor custo por cadeira entre os selecionados para a Copa no Brasil de 2014.

“Entregamos recentemente o Independência, também uma jóia rara para jogos até determinado porte”, disse o senador sobre a reforma do estádio do Independência, em Belo Horizonte, concluída em abril deste ano.

Atraso nas obras federais

Aécio Neves destacou o êxito do planejamento e da execução das obras nos estádios de futebol no país, todas elas sob responsabilidade dos governos estaduais. E criticou o atraso nos investimentos que estão a cargo do governo federal. Aécio citou o balanço divulgado que revela que apenas 5% das obras federais necessárias para Copa estão concluídas.

De um tempo para cá, vejo as autoridades federais se esforçando para resumir a Copa aos estádios. E não é. Os estádios não são responsabilidade do governo federal e é o que vai bem. A iniciativa privada, o que depende dela, vai bem. O que depende do Estado vai muito bem. O que depende do governo federal vai muito mal”, afirmou.

O senador criticou a falta de investimentos em mobilidade urbana em tempo hábil, como no caso do metrô de Belo Horizonte, e a ampliação dos aeroportos.

“Era muito importante que o ministro (dos Esportes) fizesse a vistoria nas obras de mobilidade, nos aeroportos, nos portos. No que diz respeito aos aeroportos, de 31 obras anunciadas, apenas 18 estavam em andamento. No que diz respeito à mobilidade, o percentual é ainda mais baixo. Cerca de 40% apenas das obras estão iniciadas. Me preocupo muito. Inclusive Belo Horizonte. Não teremos o metrô pronto, não teremos as obras do Aeroporto Tancredo Neves, em Confins, como precisariam estar prontas. Por quê? A Copa do Mundo foi anunciada em 2007 e, apenas no ano passado, o governo começou a se movimentar. Lamentavelmente, se o governo não andar muito rápido, vamos ter problemas no que diz respeito principalmente à mobilidade e a acesso, sobretudo no que diz respeito aos aeroportos”, afirmou o senador Aécio.

Aécio Neves: Brasil deve assumir papel de liderança na Rio+20

Para o senador, País não pode se contentar em apenas receber a conferência

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou, nesta quarta-feira (13/06), que espera que o Brasil assuma uma papel de liderança na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, iniciada hoje no Rio de Janeiro. Aécio Neves alertou que o País não pode se limitar a ser apenas anfitrião do evento. Ainda segundo ele, o desfecho das negociações em torno do novo Código Florestal já resultou em uma imagem negativa para o Brasil junto à comunidade internacional.

“O fato de não termos conseguido dar um fecho no Código Florestal é uma sinalização ruim que o Brasil dá para as outras partes do mundo. Tenho dito, há muito tempo, que o Brasil pode ser, pelas circunstâncias da natureza, que o destino nos proporcionou, do ponto de vista da emissão de carbono, um país autossustentável. Temos a matriz energética mais limpa do mundo, mas era preciso que houvesse, do ponto de vista do governo, uma ação mais coordenada e mais incisiva para que o Brasil assuma um papel de liderança e não seja apenas o hospedeiro, o anfitrião, de um evento destas proporções”, disse.

Aécio Neves afirmou que avanços só serão possíveis quando cada país participante da conferência ceder dentro de suas possibilidades e contribuir para se chegar a um consenso.

“Começa a haver uma divisão entre países desenvolvidos, de um lado pouco propensos a fazerem esforços do ponto de vista exatamente da emissão de gases estufa, de busca de matrizes energéticas mais limpas, em contraponto com os países em desenvolvimento. Só teremos avanços consistentes quando cada um, no limite das suas possibilidades, contribuir para a construção, não apenas nas próximas décadas, mas até mesmo no próximo século. É um momento importante, um marco importante, mas espero que o Brasil tenha uma posição mais ousada do que apenas de ser o anfitrião do evento”, afirmou o senador Aécio.

Aécio cobra do governo federal que obras rodoviárias prometidas saiam do papel

“Vamos acompanhar dia a dia para que essas boas intenções anunciadas pela presidente da República se transformem, de fato, em investimentos”, diz Aécio

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) destacou, nesta terça-feira (12/06), a importância do ato de transferência para o Governo de Minas da coordenação das obras de reforma do Anel Rodoviário de Belo Horizonte. O ato foi assinado pela presidente Dilma Rousseff, e pelo governador Antonio Anastasia, sete anos depois de as obras terem sido prometidas pelo então presidente Lula.

Na solenidade de hoje, no Palácio da Liberdade, a presidente Dilma prometeu R$ 4 bilhões para as obras de reforma do Anel Rodoviário, construção do Rodoanel e duplicação das pistas da BR-381 entre Belo Horizonte e Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Desse total, apenas R$ 17 milhões foram autorizados hoje para elaboração do projeto executivo das obras no Anel.

“Todo anúncio de obras em Minas Gerais deve ser muito bem-visto. Mas, o que temos que ressaltar e alertar é que as obras anunciadas agora pela presidente da República são aquelas mesmas anunciadas lá atrás pelo presidente Lula e que ainda estão no papel. Não podemos permitir que apenas as boas intenções prevaleçam, em detrimento dos investimentos que não têm vindo para Minas Gerais”, disse o senador.

Aécio Neves acrescentou que a liberação dos recursos federais e a realização dos investimentos prometidos devem ser acompanhados dia a dia.

“Vamos acompanhar a par e passo, dia a dia, para que essas boas intenções anunciadas pela presidente da República se transformem, de fato, em investimentos que visem a minimizar as mortes e a tragédia que viraram, principalmente, as rodovias mineiras”, disse. Um total de 3 mil acidentes ocorreram no Anel Rodoviário de BH ano passado, com 33 mortes. Apenas no primeiro semestre deste ano, já somam 12 mortes. Cerca de 130 mil motoristas transitam diariamente pelo anel.

O ato assinada nesta terça-feira, o governo federal transferiu para o governo de Minas a coordenação do projeto executivo e das obras de reforma do Anel. Serão repassados pelo governo federal R$ 17 milhões para a elaboração do projeto executivo. Após o processo de licitação está prevista a liberação de R$ 1,5 bilhão.

Já na construção de um novo contorno rodoviário para a capital (Rodoanel), o governo federal anunciou a intenção de investir em parceria com o Governo de Minas e com a prefeitura de Belo Horizonte.

Ausência de investimentos

Aécio Neves também criticou o baixo nível de investimentos realizados pelo governo federal em Minas. O senador disse que o Estado é um dos que menos recebe retorno pela contribuição dada ao País.

“Minas vem sendo, ao longo dos últimos anos dos governos do PT, um dos estados que proporcionalmente ao que contribui para o Brasil menos recebe de retorno em investimentos. Ao contrário, pagamos dívidas extremamente sufocantes e as nossas questões estruturais, seja na área rodoviária, seja nos nossos aeroportos, e mesmo na área da saúde e da educação, continuam extremamente graves”, afirmou o senador Aécio.

Aécio Neves: eleições municipais são o momento de o partido reforçar bandeiras

“Pelo Brasil inteiro, onde o PSDB governou, governou melhor”

O senador Aécio Neves (PSDB/MG) participou, na noite dessa quinta-feira (31/05), de encontro com lideranças políticas em Belém, no Pará. Ele defendeu que o PSDB, no momento em que se prepara para as eleições municipais, reforce suas principais bandeiras, citando, entre elas, o foco na gestão pública de qualidade, o fortalecimento de estados e municípios, a defesa de uma maior participação do governo federal no financiamento da saúde pública, segurança e educação, e a necessidade de grandes reformas para que o país possa dar um salto de desenvolvimento.

“Pelo Brasil inteiro, onde o PSDB governou, governou melhor. Mais do que nunca é hora de buscarmos somar as nossas forças. A mensagem que quero trazer é a da confiança. Confiança na proposta séria, em um projeto exequível, confiança de quem vai poder caminhar de cabeça erguida, ao lado de seus companheiros, sabendo que empunha a bandeira da ética e do trabalho, para fazer em Belém um choque de gestão, onde o discurso seja substituído pela ação”, disse o senador em seu discurso.

Na avaliação de Aécio Neves, o PSDB tem que deixar claro para a população o que o diferencia do que é feito hoje no país, por exemplo, em relação à saúde, segurança pública e distribuição de recursos tributários.

“Temos propostas paras os municípios e para os estados, como teremos para o Brasil. Onde está uma liderança do PSDB, está uma voz vibrante na defesa de um novo pacto federativo, onde os municípios e os estados deixem de ser dependentes do governo federal como ocorre hoje, onde a saúde pública tenha um financiamento adequado, que o governo federal não quis dar na votação da Emenda 29. Onde estiverem as lideranças do PSDB haverá um rigor grande para que tenhamos mais investimentos em segurança pública e que tenhamos educação de melhor qualidade”, afirmou o senador em seu discurso.

Reformas

Aécio Neves ressaltou que cabe ao PSDB apresentar uma nova agenda para o país. Ele lembrou que a agenda que está hoje em curso é a que foi apresentada pelo partido anos atrás, ainda no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Aécio Neves afirmou ainda que o governo do PT não teve a ousadia de fazer as grandes reformas – política, tributária, previdenciária, entre outras -, necessárias para acabar com os entraves ao crescimento da economia.

“Nós tivemos no Brasil no governo Lula, um período de crescimento econômico, com um presidente de altíssima popularidade e ampla base de apoio. Se tivesse havido vontade política, isso seria suficiente para se fazer as reformas que hoje ainda significam um gargalo para o crescimento do País”, criticou o senador em entrevista.

Em Belém, o senador Aécio Neves se encontrou com o governador do Pará, Simão Jatene. Participaram do encontro, o secretário-geral do PSDB, deputado federal Rodrigo de Castro, os senadores Mário Couto e Flexa Ribeiro; e o deputado federal Zenaldo Coutinho.

Gestão tucana em Paragominas cria no Pará referência ambiental para o país

“É possível, com responsabilidade, seriedade, competência, ética e
ousadia, transformar a vida das pessoas”, diz Aécio Neves

O senador Aécio Neves (PSDB/MG) visitou, nesta quinta-feira (31/05), Paragominas, no Pará, município reconhecido nacionalmente pela boa gestão administrativa e desenvolvimento sustentável. O “município verde”, como é chamado, é considerado exemplo de administração do PSDB.

Conhecida 10 anos atrás pelas imagens divulgadas pela imprensa de crianças trabalhando em fornos de carvão e “alunos jacarés”, que assistiam às aulas deitados no chão das salas, o município hoje detêm, pela 8ª vez consecutiva, o título de Gestor Eficiente da Merenda Escolar do Ano, prêmio conhecido como “Menino Maluquinho”. Paragominas foi também o primeiro município a sair da lista do Ministério do Meio Ambiente entre os que mais desmatavam na Amazônia.

“Paragominas é um exemplo para o Brasil inteiro. Esse exemplo se deve à força de articulação de suas lideranças políticas e do esforço da comunidade de compreender o que era preciso ser feito. Vocês mostraram que é possível e, mais do que isso, é necessário compatibilizar desenvolvimento econômico com sustentabilidade ambiental. Que é possível, com responsabilidade e seriedade, competência, ética e ousadia, transformar para melhor a vida das pessoas”, disse o senador.

Lago Verde

Aécio Neves conheceu as transformações que a gestão do PSDB garantiu ao município. Hoje, a cidade é referência ambiental. Em 2007, foram desmatados no município 300 km². Em 2011, somente 1,5 km².

O senador visitou o Lago Verde, uma área de mais de mil metros de extensão, inaugurada nessa quinta-feira, que pretende ser um novo símbolo da preocupação com a preservação ambiental do município.

O lago e o parque, em suas margens, surgiram do saneamento do então poluído igarapé Paragominas, que corria no centro da cidade, e da transferência das famílias ribeirinhas, que sofriam com constantes alagamentos, para dois complexos residenciais.

Royalties minerais

Aécio Neves recebeu a comenda da Ordem do Mérito Cabanagem, a maior honraria da Assembléia Legislativa do Pará. Na reunião com lideranças políticas, ele defendeu ressarcimento mais justo a estados e municípios que sofrem mineração, através da correção do cálculo da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) ou royalties minerais, paga pelas empresas.

“Como nós temos hoje em ambos os estados, Minas Gerais e Pará, uma matriz mineral muito sólida, a mais importante do Brasil, nós temos também objetivos comuns. Tenho proposta de um trabalho cada vez mais próximo entre as bancadas do Pará e de Minas, na Câmara e no Senado, para garantir mais recursos para os municípios, mais recursos para os estados, mais respeito à atividade mineral, mais retorno para os municípios e para os estados mineradores através de uma nova valorização dos royalties minerais”, disse o senador, em entrevista.

Relator do projeto de lei de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB) que estabelece novo cálculo para cobrança dos royalties, a proposta defendida por Aécio aumenta a alíquota máxima da CFEM dos atuais 3% do faturamento líquido das empresas para 5% do faturamento bruto, garantindo o ressarcimento mais justo aos estados e municípios pela exploração de seus recursos naturais.

A proposta do senador cria também um pagamento para exploração de grandes jazidas minerais, a chamada participação especial, a exemplo do que ocorre hoje com o petróleo.

Excesso de tributos federais

Aécio Neves criticou o governo federal pela concentração excessiva de arrecadação de tributos na União, enquanto estados e municípios assumem os gastos com as principais demandas da população, como saúde e segurança.

“Os dois maiores dramas da população brasileira são a péssima qualidade da saúde pública e a segurança, com a violência chegando a médios e pequenos municípios. Em 2000, há 12 anos, o governo federal participava com 46% de todos os investimentos em saúde. Hoje, mesmo tendo sido o governo federal que mais aumentou suas receitas, investe apenas 30%. A conta foi para os municípios. O governo federal se omite. Em segurança pública, 83% de tudo que se gasta no Brasil vêm dos cofres estaduais e municipais”, afirmou Aécio.

Aécio afirma que PSDB discutirá ausência do governo federal na vida dos municípios

Baixos investimentos em saúde e segurança e concentração de recursos na União afetam diretamente a população, diz senador

O senador Aécio Neves (PSDB/MG) afirmou que a discussão dos problemas nacionais deve ser uma das diretrizes do PSDB durante as campanhas municipais deste ano, em razão dos graves prejuízos enfrentado pela população por omissões do governo federal. Em seu discurso de abertura do Encontro Nacional dos pré-candidatos a prefeito pelo PSDB nas 100 maiores cidades do país, realizado nesta quarta-feira (30/05), em Brasília, Aécio Neves disse que o país vive hoje como um Estado unitário, enfraquecendo os municípios.

“Estamos vivendo a mais perversa concentração de receitas tributárias nas mãos da União de toda a história republicana no Brasil, e esse é outro grande tema. O governo federal parece querer caminhar na lógica de concentrar cada vez mais recursos para poder determinar, a seu bel-prazer, em função do humor da presidente, quem será atendido, quando será e de que forma. A Federação no Brasil é uma palavra solta em uma folha de papel. Caminhamos para viver em um estado unitário. Fazer com estados e municípios readquiram capacidade de enfrentar suas dificuldades é o discurso que tem a cara do PSDB”, disse Aécio aos pré-candidatos.

O senador citou a saúde e segurança pública como as áreas mais prejudicadas com a diminuição dos investimentos federais nos últimos dez anos.

“O governo do PT virou as costas para a saúde. Em 2000, o governo federal participava com 46% de tudo que se gastava em saúde pública no Brasil. Passaram-se os dez anos do PT, hoje o governo federal investe 30%. Não há drama maior para população do que a trágica qualidade da saúde pública. Na segurança, 83% de tudo que se gasta no Brasil é de responsabilidade dos governos estaduais e municipais. Apenas 17% são de responsabilidade da União”, afirmou.

Mobilização

O senador reafirmou sua confiança na vitória dos pré-candidatos do PSDB. Ele destacou que o partido reúne hoje administradores eleitos em 800 municípios brasileiros e governadores em oito estados.

“Já somos o segundo maior partido brasileiro em número de prefeituras, em número de municípios. São mais de 800 municípios administrados pelo PSDB. São oito estados administrados pelo PSDB, que representam em torno de 50% do PIB e 50% da população brasileira. Cito esses números para mostrar apenas a nossa representatividade. O PSDB vive um grande momento. O PSDB sairá das eleições municipais mais forte do que entra nas eleições municipais”, afirmou.