Nota à imprensa
O silêncio do presidente Lula e de seu governo diante do Prêmio Nobel da Paz 2025, concedido a María Corina Machado, é incompreensível. Ao não reconhecer a honraria a uma líder venezuelana que luta incansavelmente contra a opressão do regime de Nicolás Maduro, o governo brasileiro prioriza alianças ideológicas em detrimento da defesa da democracia e dos direitos humanos.
O Nobel da Paz a María Corina reacende a urgência de discutirmos o fim do regime autoritário na Venezuela, um debate que o Brasil, como nação vizinha, não pode ignorar. A omissão do presidente Lula contrasta com a coragem dessa líder, cuja trajetória inspira a América Latina a manter viva a luta pela liberdade.
Que este reconhecimento internacional fortaleça a batalha pela democracia na Venezuela e em toda a nossa região, onde a chama da liberdade deve prevalecer.

Em abril de 2014, Aécio recebeu a visita da deputada venezuelana Maria Corina Machado, cassada pelo governo de Nicolás Maduro, na comissão de Relações Exteriores do Senado. Neste dia, Aécio criticou a falta de resposta da diplomacia brasileira e da presidente Dilma Rousseff à crise política que levou milhares de manifestantes às ruas na Venezuela. Aécio também manifestou solidariedade à parlamentar e repudiou a privação de direitos a que o governo submete a população.
Em junho de 2015, Aécio e uma comitiva de parlamentares do Senado viajaram até Caracas, capital da Venezuela, e foram impedidos de se deslocar até o presídio onde líderes da oposição do país estavam mantidos presos pelo regime de Nicolás Maduro. Aécio criticou a decisão do governo da presidente Dilma ao determinar que o embaixador do país na Venezuela deixasse de acompanhar a delegação dos senadores.
