Aécio vai ampliar Minha Casa Minha Vida para mulheres chefes de família e aumentar número de creches

O candidato à Presidência da República, Aécio Neves, apresentou propostas voltadas para as mulheres. Em encontro com cerca de quatrocentas mulheres de todas as regiões do país, em São Paulo, Aécio falou das propostas para as áreas de saúde, habitação e segurança. O candidato vai ampliar a oferta de casas do programa Minha Casa, Minha Vida para as famílias chefiadas por mulheres e aumentar o número de creches no país.

 

Sonora Aécio Neves

“Estamos lançando um conjunto de propostas para as mulheres brasileiras que passa em primeiro lugar pela ampliação do número de creches, aquilo que o atual governo prometeu e não fez. Políticas de saúde da mulher, políticas preventivas, nós vamos levar o programa que já existe em São Paulo, que previne o câncer de mama, para todo o Brasil. Políticas no campo da habitação: Vamos priorizar as faixas de até três salários mínimos, sempre focados nas mulheres que hoje são responsáveis por mais de 40% dos lares brasileiros.”

 

Na área de segurança pública, Aécio Neves vai enfrentar a violência contra as mulheres com a implantação de programa de incentivo à ampliação de número de delegacias da mulher e no combate ao tráfico de drogas e armas.

 

Boletim

Aécio Neves vai fortalecer o combate às drogas e à criminalidade

O candidato à Presidência da República, Aécio Neves, reforça o compromisso de tornar a Segurança Pública uma prioridade nacional. O caminho, segundo Aécio, é endurecer no combate ao tráfico de drogas para reduzir os índices de violência e morte.

 

Sonora Aécio Neves 

O Brasil não é produtor de cocaína, não é produtor de maconha. E, os países que são os principais produtores, vemos seus governos fazendo vista grossa para aquilo que lá acontece. No Brasil, vimos no ano passado, cinquenta e seis mil assassinatos, sendo mais de trinta mil em razão do tráfico de drogas. Vamos estabelecer uma nova relação, onde as parcerias com esses países serão condicionadas a ações efetivas desses governos para coibir o cultivo das drogas no seu território.

 

No esforço para acabar com a sensação de impunidade, Aécio afirma que vai promover a reforma do Código Penal.

Sonora Aécio Neves 

No meu governo, o presidente da República vai ter a responsabilidade de conduzir uma política de segurança que passa pela reforma do nosso código penal para que acabe essa sensação de impunidade que existe hoje no país, que proíba o represamento dos recursos aprovados no Congresso Nacional. Nós temos condições de em 60 dias colocar mais 60 mil homens policiais formados nas ruas, basta que o governo federal subsidie os funcionários administrativos. Portanto, os policiais que fazem hoje serviços administrativos poderiam ser liberados para imediatamente ir para as ruas.

 

Boletim

Aécio Neves – Entrevista sobre o pacto federativo e segurança

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, comentou, em entrevista neste sábado (08/02), em São Carlos (SP), sobre o Pacto Federativo e a segurança pública no país. Aécio Neves ressaltou a necessidade de uma gestão solidária, onde municípios e estados recuperem a sua capacidade de investimentos.

 

Leia a transcrição da entrevista do senador:

Sobre novo Pacto federativo

Queremos permitir que os municípios voltem a ter condições de enfrentar as suas dificuldades. O Brasil, na era PT, se transformou em um estado unitário. Apenas o governo federal pode fazer as coisas. O que queremos é uma gestão solidária, onde municípios e estados recuperem a sua capacidade de investimentos. O PT assumiu o governo há 11 anos e o governo federal participava com 56% de tudo que se investia em saúde, hoje apenas 45%. Quem paga o restante da conta? Os municípios e os estados. Na segurança pública, 87% de todo investimento feito no Brasil é de estados e municípios. O governo federal, que é quem mais tem, investe apenas 13%. Na base da nossa proposta de refundação da federação está exatamente uma visão mais solidária na saúde, na segurança pública e na educação com os estados e municípios.

 

Como isso seria feito?

Isso seria feito a partir de reformas no Congresso Nacional. Temas estão sendo discutidos e o governo não permite que eles avancem. Como, por exemplo, o aumento de 1 ou 2 pontos percentuais no Fundo de Participação para estados e municípios, o fim da tributação do PASEP entre entes federados, a renegociação da dívida dos estados. Essa é a agenda federativa que, infelizmente, o governo federal não deixa avançar.

 

Sobre segurança pública

Sem dúvida alguma a questão da segurança pública necessita uma ação do governo federal que não vem ocorrendo. A omissão do governo é enorme. Eu diria até irresponsável, já que o governo federal tem a responsabilidade de cuidar das fronteiras, tem a responsabilidade para coibir o tráfico de drogas, tráfico de armas e investe apenas 13% do conjunto do investimento. E o contingenciamento que o governo vem fazendo em recursos de segurança pública tem levado ao agravamento da crise, por exemplo, no sistema prisional. Eu destacaria uma ação na saúde mais solidária com estados e municípios, mais investimentos em segurança pública e mais eficiência também no controle dos gastos em educação como prioridades para um futuro.

A área de segurança será uma preocupação permanente de um futuro governo do PSDB, que passará por reformas tanto do Código Penal, como no Código de Processo Penal, cuja discussão vem sendo liderada no Congresso pelo senador por São Paulo, Aloysio Nunes, como por medidas que impeçam, por exemplo, o contingenciamento de recursos para essa área. Eu próprio tenho uma PEC tramitando no Congresso Nacional que impede que os recursos aprovados no Orçamento para a segurança pública sejam contingenciados. Isso significa que cada governante, cada estado, independente do partido político do governador, sabe quanto vai receber mensalmente. Seja para ampliar o efetivo da polícia, seja para investir em inteligência, seja para investir em equipamentos. O que diria é que temos hoje no Brasil um estado unitário e um governo pouco generoso com a Federação.

 

Aécio Neves – Entrevista sobre o encontro com o governador Geraldo Alckmin

O senador Aécio Neves concedeu entrevista coletiva, nesta quinta-feira (16/01), em São Paulo, e falou sobre o encontro que teve com o governador Geraldo Alckmin. Aécio Neves ressaltou que apresentou ao governador as possíveis alianças que o PSDB poderá fazer em todos os estados.

 

Leia a transcrição da entrevista do senador:

Sobre o encontro.

O governador Alckmin não é apenas o governador de São Paulo, é uma das lideranças, se não a maior liderança do PSDB no país. Fizemos uma análise sobre preocupações que não são apenas nossas, são de muitos brasileiros, com a situação da economia no Brasil, com o recrudescimento da inflação, com perda da credibilidade da economia brasileira que afeta investimentos que seriam extremamente importantes para que pudéssemos ter empregos no Brasil cada vez de melhor qualidade.

Ouvi muito do governador e trouxe a ele aqui uma radiografia das alianças e dos entendimentos que o PSDB vem buscando fazer em todos os estados. Ouvi o governador sobre muitos deles, todas essas decisões passarão sempre por essa consulta, pela experiência que ele tem como governador de São Paulo, como ex-candidato do partido à Presidência da República, selando aquilo que na minha avaliação é o essencial para que nos possamos vencer as eleições, a unidade do PSDB.

O que eu posso estar adiantando é que nós estaremos competitivos em praticamente todos os estados. Teremos candidaturas a governador em maior número do que qualquer outro partido, e estaremos disputando, ou com candidatos próprios, ou coligados, em mais de 20 estados brasileiros.

Portanto, o quadro hoje é um quadro mais favorável do ponto de vista dessas alianças do que em outros momentos e onde haver alguns impasses a palavra do governador Alckmin e as orientações do governador Alckmin será sempre extremamente importante.

 

Sobre declaração do vice-presidente do PSB, Roberto Amaral.

Eu conheço muito pouco o senhor Roberto Amaral. A minha interlocução com o PSB é feita prioritariamente com o presidente do partido.

 

Sobre a relação com o PSB.

Extremamente positiva.  A relação que tenho com o governador Eduardo é uma relação antiga, ela precede candidaturas, e por isso é uma relação extremamente natural. Vou repetir aqui o que disse recentemente. Acredito nas coisas naturais da política. O PT introduziu na política brasileira algo extremamente perverso no momento em que começa a tratar adversários como se fossem inimigos. Não acho que alguém, simplesmente por estar no outro campo político, só tenha defeitos. E tampouco acho que alguém, apenas por ser meu aliado, só tenha virtudes.

Então, respeito a candidatura do governador Eduardo Campos. Ela é saudável para o processo político nacional. Quem tentou inibir outras candidaturas foi exatamente o PT quando buscou cercar a candidatura do governador Eduardo, criando dificuldades, para que ela se inviabilizasse, ou quando tentou, do ponto de vista congressual, inibir ou inviabilizar a candidatura da ex-ministra Marina.

Queremos um debate plural. Quem acredita no Brasil, quem quer construir algo novo para o Brasil não pode temer outros concorrentes. Portanto, a minha relação com o governador existe antes de eventuais candidaturas nossas. No que depender de mim, continuará a existir essa boa relação durante a disputa eleitoral, e no futuro, independente de qual seja o resultado.

 

A campanha se intensifica após a Copa?

Acho que sim.  Acho que, como disse o governador, não temos candidaturas colocadas formalmente ainda. Esse é o momento da discussão de programas, de projetos, de nós, cada vez mais – falo como presidente do PSDB – nos comunicarmos melhor com a população. Mostramos de forma muito clara como vamos enfrentar a questão da segurança pública para superar a absoluta e irresponsável omissão do governo federal nessa gravíssima questão.

Apenas para citar um exemplo, poderia citar inúmeros outros, apenas 10,5% do fundo penitenciário nos últimos três anos, daquilo que foi aprovado pelo Congresso, foram executados.  87% de tudo que se gasta em segurança pública no Brasil vêm dos estados e municípios, apenas 13% da União. Temos que dizer como daremos garantia ao aumento do financiamento da saúde, como ele será feito. Vamos falar de gestão. Essa é a nossa preocupação. Temos que, cada vez mais, mostrar que o PSDB tem uma proposta alternativa de mudança de verdade no Brasil em relação àquilo que está aí.

E aí as alianças e os entendimentos, a formação de chapa, tudo isso virá com naturalidade, no tempo certo. Mas campanha, pra valer, no Brasil, só depois da Copa do Mundo.

 

Sobre saúde, segurança pública e “rolezinhos”.

Temos no Brasil historicamente um governo federal que reage. Um governo federal que não planeja, não percebe aquilo que vem acontecendo no Brasil. Seja em relação à saúde, por exemplo, onde houve uma mudança radical no perfil do brasileiro, uma mudança demográfica onde os brasileiros hoje envelhecem mais, se tem uma população envelhecida muito maior do que tinha há 20 anos. O governo não se precaveu para essa nova formatação demográfica.

Na área da segurança pública é um improviso permanente, o governo lava as mãos como se vivesse em um outro país. Acho saudável que pelo menos eles percebam aquilo que está acontecendo no Brasil. Esse é o governo que lava as mãos. Que coloca sobre os ombros dos estados, principalmente, a responsabilidade total sobre a questão da segurança pública. Tráfico de drogas, controle das nossas fronteiras, todos esses são crimes federais e a União, repito, não agiu de forma planejada até hoje. No Fundo Nacional de Segurança, não há uma transferência planejada para estados e municípios. Ninguém sabe com quanto vai contar ao longo do ano.

E existe esse fenômeno novo, dos “rolezinhos”. Acho que o diálogo sempre é extremamente importante. Agora, infelizmente, o governo federal, seja nessa questão, ou em outras em relação especificamente à segurança pública, o governo federal até hoje não atuou no sentido de apoiar os estados com recursos, mas, sobretudo com inteligência e planejamento.