CCJ aprova projeto que obriga publicação na internet da lista de espera para cirurgias pelo SUS

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado aprovou um projeto de lei que torna obrigatória a divulgação na internet da lista de agendamento de cirurgias pelo SUS, tanto as realizadas por hospitais públicos quanto as pela rede privada conveniada. Está prevista ainda a atualização semanal dessa relação, bem como o enquadramento na Lei de Improbidade Administrativa o hospital que não fizer a divulgação ou fraudá-la. O senador Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, votou pela aprovação e destacou a importância da proposta para evitar que a fila por cirurgias no SUS seja furada.

Sonora do senador Aécio Neves

“O que se busca fazer aqui é algo que já deveria ter sido feito há muito tempo. É criar salvaguardas, criar transparência, condições de acompanhamento para que, em razão, seja do prestígio político ou de uma possibilidade financeira maior, não haja o prejuízo daqueles cidadãos brasileiros que não têm outra alternativa que não recorrer à rede pública para conseguir acesso a determinadas cirurgias.”

O projeto de lei do Senado número 393, de 2015, é de autoria do senador Reguffe, do Distrito Federal, e pretende garantir acesso público a informações com a segurança de que não ocorrerão adulterações ou fraudes no âmbito do SUS. A proposta segue agora para votação final na Comissão de Assuntos Sociais.

De Brasília, Shirley Loiola.

Boletim

Pronunciamento sobre projeto de lei que obriga hospitais a publicar lista de espera de cirurgias pelo SUS

O senador Aécio Neves votou favoravelmente ao projeto de lei nº 393/2015, que obriga hospitais públicos e privados a publicar na internet lista atualizada dos pacientes que aguardam cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A proposta de autoria do senador Antonio Reguffe (sem partido), e relatado pela senadora Simone Tebet (PMDB-MS), visa impedir fraudes e que pessoas furem a fila das cirurgias.

De acordo com o projeto, os hospitais deverão publicar as listas de espera com o número identificador do paciente ou do responsável legal, a data de ingresso na fila e a respectiva posição ocupada na lista, que deverá ser atualizada semanalmente.

O texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e agora será discutido na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.

“O que se busca fazer aqui é algo que já deveria ter sido feito há muito tempo. É criar salvaguardas, criar transparência, condições de acompanhamento para que, em razão, seja do prestígio político ou de uma possibilidade financeira maior, não haja o prejuízo daqueles cidadãos brasileiros que não têm outra alternativa que não recorrer à rede pública para conseguir acesso a determinadas cirurgias”, ressaltou o senador Aécio Neves.


Leia a seguir pronunciamento do senador Aécio Neves na CCJ:

“São posições singelas como essa, já tive oportunidade de me referir a isso, que aproximam o Senado da República da sociedade e dos problemas reais dos brasileiros. Aqui discutimos questões de macroeconomia, questões amplas do ponto de vista da Federação, dentre tantas outras, mas em questões objetivas, especificas como essa, que diz respeito à defesa do direito do cidadão, é que faz com que o Congresso Nacional, e agora em especial o Senado, possa se colocar próximo aos dramas que vivem milhões de brasileiros.

Cumprimento o senador Reguffe por trazer à nossa deliberação esse tema, a senadora Simone Tebet com sua sempre atenta e extraordinária sensibilidade social a esse tipo de questão.

O que se busca fazer aqui é algo que já deveria ter sido feito há muito e muito tempo. É criar salvaguardas, criar transparência, condições de acompanhamento para que, em razão, seja do prestígio político ou de uma possibilidade financeira maior, não haja o prejuízo daqueles cidadãos brasileiros que não têm outra alternativa que não recorrer à rede pública para conseguir acesso a determinadas cirurgias.

Esse projeto também abrange as instituições privadas que são responsáveis por fazer alguns desses procedimentos, trazendo-as para esse amplo nível de fiscalização que essa proposta propõe, não apenas na rede pública, mas também na rede privada conveniada com a rede pública. Portanto, cumprimento a senadora Simone e com muita alegria votaremos favoravelmente a essa iniciativa.”

Reunião CCJ

“O que se busca fazer é algo que já deveria ter sido feito há muito tempo. É criar salvaguardas, dar transparência e condições de acompanhamento para que não haja o prejuízo daqueles cidadãos brasileiros que não têm outra alternativa que não recorrer à rede pública para conseguir acesso a determinadas cirurgias”, ressaltou o senador Aécio Neves, nesta quarta-feira (03/07), ao dar voto favorável ao Projeto de Lei 393 que obrigará hospitais públicos e conveniados a publicar na internet lista atualizada de fila de espera por cirurgias pelo SUS. A proposta foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e será agora discutido na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.

George Gianni

George Gianni

Farmácia de Minas

O programa, criado no governo de Aécio Neves, atendeu 100% dos municípios mineiros, beneficiando cerca de 16 milhões de pessoas, com a distribuição gratuita de medicamentos do Sistema Único de Saúde.

Aécio Neves revolucionou a saúde em Minas Gerais

Investimento e planejamento colocaram a saúde mineira em posição de destaque no país, nos últimos doze anos. Segundo o Índice de Desempenho do SUS, do governo federal, os investimentos do governo do Estado foram fundamentais para melhorar o atendimento e levaram Minas a ter a melhor saúde da região Sudeste. A quarta melhor saúde do país. Segundo o professor e consultor em saúde pública, Eugênio Vilaça, Minas inovou com a criação das redes de atenção à saúde básica com foco nas mães e nas crianças.

 

Sonora de Eugênio Vilaça 

“Um Estado voltado para resultados para a sociedade. Essa foi a base do projeto de saúde do governo Aécio Neves. Uma concepção muito inovadora no Brasil e na América Latina, que foi uma proposta de organizar o SUS sob a forma de redes de atenção à saúde. Proposta que recentemente foi incorporada nacionalmente. Definiram-se algumas redes prioritárias. A rede de atenção à mulher e à criança, que é a Rede Viva Vida; rede de atenção às Urgências e Emergências; a Rede Hiperdia com o foco nas doenças crônicas, cardiovasculares, renal e diabetes; e a rede Mais Vida voltada para as pessoas idosas.”

 

Para construir as Redes de Atenção, o mapa da saúde mineira foi redesenhado dividindo Minas em treze macrorregiões para garantir uma distribuição mais racional de hospitais e centros de especialidades. Eugênio Vilaça lembra que o modelo mineiro foi adotado nacionalmente.

 

Sonora de Eugênio Vilaça 

“O grande mérito do governo foi entender que você não pode organizar a saúde fragmentada. Hospital para um lado, atenção primária para outro, centro de especialidade para outro. Aí que entra a ideia da rede, revolucionária. Você organiza o sistema como um todo. E o governo então organizou a atenção primária em casa município, organizou centros de especialidade em cada microrregião, através do ProHosp fez uma melhoria significativa dos hospitais de média complexidade em cada microrregião; os hospitais de alta complexidade em cada macrorregião. E isso está tudo junto, isso é único na experiência brasileira.

 

Boletim