Aécio obtém 3,4 milhões para obras de saneamento em São João Del Rei

O município mineiro de São João Del Rei será atendido com a liberação de R$ 3,4 milhões para obras de saneamento básico.

Os recursos foram autorizados hoje pelo Ministério das Cidades, atendendo ao pedido feito pelo senador Aécio Neves, que defendeu junto ao governo federal a importância das obras para a cidade, que abriga um dos mais importantes patrimônios históricos do país.

O prefeito Nivaldo Andrade foi comunicado da autorização dos recursos federais pelo ministro Bruno Araújo, em reunião nesta terça-feira (28), em Brasília. Nivaldo agradeceu o empenho e o trabalho do senador Aécio Neves em favor do município.

“Essa verba já tem três anos que foram lá fazer campanha com esse recurso, chamaram ministros, mais de 100 deputados, chamaram todo mundo, numa mentira tremenda. E agora o senador Aécio Neves ligou para o ministro e junto com o ministro liberou. Estou muito feliz e acho que amanhã São João del Rei vai amanhecer muito mais feliz”, afirmou o prefeito.

O senador Aécio Neves destacou a autorização dos recursos que deverão agora ter liberação imediata.

“São João não tem partido, São João está acima de tudo, das disputas políticas eleitorais, que são saudáveis e parte da democracia. Da mesma forma que o ministro Bruno agora libera esses recursos que a presidente Dilma havia prometido, antes das eleições, e na verdade não entregou, eu quero que essa parceria possa se estender por outras áreas do governo que interessam a nossa gente”, destacou Aécio Neves após encontro com o prefeito.

Aécio obtém 3,4 milhões para obras de saneamento em São João Del Rei

O município mineiro de São João Del Rei será atendido com a liberação de R$ 3,4 milhões para obras de saneamento básico.

Os recursos foram autorizados hoje pelo Ministério das Cidades, atendendo ao pedido feito pelo senador Aécio Neves, que defendeu junto ao governo federal a importância das obras para a cidade, que abriga um dos mais importantes patrimônios históricos do país.

O prefeito Nivaldo Andrade foi comunicado da autorização dos recursos federais pelo ministro Bruno Araújo, em reunião nesta terça-feira (28), em Brasília. Nivaldo agradeceu o empenho e o trabalho do senador Aécio Neves em favor do município.

“Essa verba já tem três anos que foram lá fazer campanha com esse recurso, chamaram ministros, mais de 100 deputados, chamaram todo mundo, numa mentira tremenda. E agora o senador Aécio Neves ligou para o ministro e junto com o ministro liberou. Estou muito feliz e acho que amanhã São João del Rei vai amanhecer muito mais feliz”, afirmou o prefeito.

O senador Aécio Neves destacou a autorização dos recursos que deverão agora ter liberação imediata.

“São João não tem partido, São João está acima de tudo, das disputas políticas eleitorais, que são saudáveis e parte da democracia. Da mesma forma que o ministro Bruno agora libera esses recursos que a presidente Dilma havia prometido, antes das eleições, e na verdade não entregou, eu quero que essa parceria possa se estender por outras áreas do governo que interessam a nossa gente”, destacou Aécio Neves após encontro com o prefeito.

Tancredo: trinta anos

Artigo do senador Aécio Neves – Jornal Estado de Minas – 18/01/2015

 

Nesses dias em que os brasileiros celebram as três décadas da eleição do primeiro presidente da República civil e de oposição após 20 anos de ditadura militar, uma diferenciação se impõe para entender melhor o importante papel que Tancredo Neves assumiu e desempenhou no processo de redemocratização do país: em tudo, ele era Minas.

Desde o começo – e especialmente nas horas mais difíceis – carregou e guardou consigo, a orientar suas decisões, as lições que apreendera com os seus e com aqueles que vieram antes dele e nos legaram um extenso conjunto de valores e princípios que tão bem caracteriza o homem público, na exata acepção da palavra.

Sua caminhada cívica, não por mera coincidência, sempre esteve lastreada pelo chão da história de Minas e foi da sacada do Palácio da Liberdade que ele corajosamente sinalizou a que vinha. Ficou para sempre marcado em nossa memória coletiva a sua inconfundível voz rouca e emblemática, carregada de civismo, proclamando que “o primeiro compromisso de Minas é com a Liberdade”.

No curso da difícil transição política que se cumpria naquele tempo, ele jamais se afastou, um instante sequer, desses princípios. No calor da vontade popular e com o país tomado pelo anseio por amplas liberdades, forjou, com a delicadeza de um artífice e a segurança das suas convicções, as importantes pontes políticas que nos permitiram finalmente fazer a grande travessia sem retrocessos, quando esgotaram-se as possibilidades do sonho comum, das Diretas-Já.

Não era a primeira vez que o país o convocava, adernado em graves crises. Foi assim em outros momentos da sua longa trajetória política, como parlamentar, ministro da Justiça no Governo Vargas, primeiro-ministro de Jango e aliado da primeira hora de JK. Mudavam as circunstâncias, mas não mudavam o brio e a coragem do democrata convicto.

Foi esse democrata que, de cabeça erguida, caminhando lado a lado com outros gigantes daqueles dias, entrou no Colégio Eleitoral, onde, refletindo o desejo da população nas ruas, foi eleito presidente da República. No seu discurso, falou ao coração do Brasil: “Esta foi a última eleição indireta do país”.

Ao recordar  a intensidade da  comoção daqueles dias, impossível não lembrar da postura adotada pelo PT que se recusou a votar em Tancredo e chegou a expulsar da legenda três parlamentares que, ouvindo as vozes das multidões e das próprias  consciências, não seguiram a determinação do partido, dando seus votos ao novo presidente.  Já há trinta anos,  sempre que precisa escolher entre os interesses do Brasil e a conveniência do partido, o PT escolhe o PT.

Aqueles foram dias especialmente difíceis. Silencioso como era quando se recolhia em sua São João Del Rei para refletir, Tancredo tinha a exata dimensão do que lhe reservara o destino. Por isso, jamais titubeou em aceitar o sacrifício que as circunstâncias lhe impunham e seguiu firme, determinado, até o ultimo momento, pensando primeiro no Brasil.

Quando levou ao extremo a sua preocupação com o país e sucumbiu à doença, deixou-nos importantes exemplos de desprendimento pessoal e patriotismo.

Um de seus traços mais marcantes,  a busca permanente pela construção de consensos, dava moldura à política como ele defendia e professava – a mais nobre e recompensadora das atividades humanas quando colocada a serviço do bem comum. Para ele, consenso não significava unanimidade nem fraqueza. Pelo contrário,  significava a coragem de abrir mão de interesses menores . Significava a  capacidade de não perder de vista o prioritário e  de encontrar caminhos que pudessem servir às grandes causas do país.

Ao lado de gigantes, como Ulysses, Montoro, Brizola, Teotônio, Arraes entre outros, Tancredo deixou-nos como maior legado o compromisso  com as liberdades democráticas, fim e caminho  da Nova República que ainda hoje sonhamos, podemos e merecemos ser.

Reitero, como brasileiro, o meu  profundo reconhecimento aos grandes líderes que, há 30 anos, não faltaram ao país.

Como neto, me debruço mais uma vez  sobre a saudade, na  certeza de que guardo comigo a mais preciosa de todas as heranças: seu exemplo.

Tancredo

Artigo do senador Aécio Neves – Jornal Folha de S. Paulo – 18/01/2015

 

Completamos na última semana 30 anos da eleição de Tancredo para a Presidência da República. Não são poucos os brasileiros que se lembram do significado daquele momento. Depois de uma campanha que mobilizou todo o país, ao lado de outros grandes compatriotas, Tancredo conduziu o Brasil ao reencontro com a democracia.

Naqueles dias, nosso país teve uma felicidade: pôde contar com homens públicos à altura dos desafios que se impunham. Homens para quem a atividade política era um instrumento para servir ao povo e ao país. Hoje, diante do descalabro da política brasileira, palavras como essas soam demagógicas e falsas. Mas sei que no coração de muitos de nós paira a mesma perplexidade: por que nos apequenamos tanto como classe política?

Minha memória daqueles dias não se fixa apenas na força das palavras de Tancredo Neves, na alegria de milhares de pessoas em tantas praças do país, nos sinos que tocaram em São João del Rei naquele 15 de janeiro de 1985. Lembro-me da sua voz embargada, da emoção escondida no seu olhar.

Em seu discurso, citando o poeta francês Paul Verlaine, disse: “Entre o êxtase e o terror de ter sido o escolhido, me entrego hoje ao serviço da nação”. Muitas vezes há quem perca de vista a dimensão humana e pessoal de cada um de nós que ocupamos uma função pública.

Naqueles dias, eu morava com Tancredo em Brasília. Na véspera da eleição no Colégio Eleitoral, tarde da noite, fui até a sala onde o encontrei dormindo na poltrona com os jornais do dia no colo. Ele havia adquirido o hábito de só lê-los à noite. Talvez para evitar a tentação de responder a algum comentário ou se distrair com alguma informação irrelevante para a sua estratégia.

Tirei os seus óculos. Guardei os jornais e, antes de acordá-lo para que fosse descansar melhor no quarto, tentei imaginar a emoção que deveria estar tomando conta dele naquele momento.

Naqueles últimos meses acompanhei dia e noite aquela que se transformou na bela articulação política que permitiu a construção das condições para que o país encerrasse o ciclo autoritário e se reencontrasse com a democracia tão esperada. Olhando de longe, tudo parece mais fácil do que realmente foi.

Com dedicação e paciência, bravos brasileiros construíram pontes que nos permitiram deixar para trás o nosso passado.

É claro que nem todos pensavam da mesma forma. É claro que havia divergências. Mas havia confiança. Havia entre eles respeito pela palavra dada e pelo compromisso assumido. E havia algo maior, comum a todos aqueles líderes: um profundo amor pelo Brasil e a percepção sincera de que os brasileiros eram mais importante que qualquer um deles.

Por isso, consensos puderam ser construídos e o país pôde avançar. Naqueles dias, “interesse nacional” não era apenas uma expressão perdida em um discurso.

Recordo-me que após a eleição, já como presidente eleito, Tancredo viajou ao exterior com um grupo pequeno de pessoas. O objetivo da viagem era tornar irreversível o processo de democratização do Brasil. Dirigentes dos países democráticos visitados percebiam o significado estratégico da iniciativa de Tancredo e o recebiam e saudavam como chefe de Estado, dando sua contribuição à luta de tantos brasileiros. Porque a política também é feita de simbolismos.

Hoje penso naqueles dias. Em tudo que pude testemunhar e aprender. E, com imensa saudade, como brasileiro, manifesto o meu profundo reconhecimento àqueles homens que não faltaram ao Brasil. Que a memória deles encoraje a consciência de cada um de nós que escolheu a vida pública e não nos deixe esquecer que, mesmo não sendo fácil, às vezes, precisamos apenas ter a coragem de fazer o que precisa ser feito. É simples assim.

Cada geração tem o seu compromisso com a história. Precisamos honrar o nosso como eles honraram o deles. Que Deus guarde cada um desses grandes brasileiros.

 

Leia também aqui.

Aécio em São João del-Rei (MG)

Os candidatos Aécio Neves, Pimenta da Veiga e Antonio Anastasia participaram de um encontro com lideranças políticas da região do Campo das Vertentes. Realizado na histórica cidade de São João Del Rei, berço de inúmeras transformações políticas no país, o encontro reuniu mais de três mil pessoas, que demonstraram confiança na vitória do projeto de Aécio para mudar o Brasil e dos avanços propostos pelas candidaturas de Pimenta da Veiga e Anastasia para Minas Gerais.

Aécio Neves repete ato de Tancredo em São João del Rei

Dezenas de pessoas saíram às ruas nesta sexta-feira (13), para acompanhar a visita do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, à São João del Rei (MG). O ato é parte de uma tradição iniciada por seu avô, Tancredo Neves, que sempre visitava a cidade às vésperas de uma decisão importante. A visita marcou o começo da caminhada de Aécio à Convenção Nacional do PSDB, que será realizada neste sábado (14), em São Paulo, e oficializará sua candidatura à Presidência da República.

 

Sonora de Aécio Neves 

“Esse é um momento, talvez, o mais emocionante que vivi. Aqui estão minhas origens, a minha raiz, a minha história política. Vou levar comigo sempre os exemplos de Minas, os valores de Minas, a história de Minas e a coragem que mineiros ao longo da história tiveram para transformar o Brasil. Farei essa caminhada com a mesma dignidade, com a mesma coragem e, sobretudo, com o meu coração cheio de esperança, características tanto de Tancredo, quanto de Juscelino. Deixo Minas Gerais para andar pelo Brasil com a nossa pregação de decência na política, de eficiência na gestão pública, mas levarei sempre Minas dentro do meu coração.”

 

Boletim

Sonora