“O PSDB conversa com a sociedade de cara limpa”, diz Aécio ao lançar campanha nacional de filiação do partido

Ao lado do ex-governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, do prefeito de Maceió, Rui Palmeira, e de outras lideranças nacionais e regionais, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, deu a largada nesta sexta-feira (14/08) à nova campanha nacional de filiação do partido, em Maceió (AL).

No lançamento que teve a participação de militantes e filiados de 26 estados, Aécio disse que o PSDB é hoje um partido que dialoga com os brasileiros, sobretudo os mais jovens, porque representa a mudança necessária ao futuro do país.

“O PSDB é hoje o partido que conversa, que dialoga com a sociedade de cara limpa. Enquanto assistimos na cena política nacional alguns outros partidos, principalmente aquele que se julgava o principal interlocutor e representante dos brasileiros, hoje escondido, o PSDB se apresenta como o partido brasileiro de maior preferência popular, em especial entre os mais jovens”, afirmou Aécio Neves, em entrevista à imprensa na Associação Comercial de Maceió.

Aécio Neves destacou que o Brasil vive um momento sem precedentes em sua história recente, com a conjunção de crises política, econômica e ética, gerando graves consequências sociais. Ele lembrou que as crises, somadas, estão dizimando empregos, elevando a inflação e tirando dos cidadãos a capacidade de sonhar com dias melhores.

“O PSDB se apresenta à sociedade brasileira como o partido preparado para, no momento em que for necessário, permitir que este ciclo perverso de governo do PT seja substituído por um novo e virtuoso ciclo de desenvolvimento e de resgate das nossas conquistas sociais, de retomada dos empregos, de controle da inflação e da retomada do crescimento que todos nós, brasileiros, buscamos”, afirmou.

Na videoconferência que reuniu tucanos de todo país, entre eles os governadores do Pará, Simão Jatene, de Goiás, Marconi Perillo, e do Paraná, Beto Richa, e os senadores José Serra, Aloysio Nunes e Flexa Ribeiro, Aécio fez um chamamento aos brasileiros insatisfeitos com o governo do PT. Segundo as pesquisas de opinião, 71% da população no país desaprovam o governo Dilma Rousseff.

“O PSDB não é igual ao PT. E é para fazer uma nova política que eu convido os brasileiros para virem para o PSDB. Nunca, nesses 27 anos, foi tão necessária nossa mobilização. Numa eleição, se ganha e se perde, e quem perde tem o dever de fazer oposição, fiscalizar e propor. Estamos reunidos em um grande abraço a esse Brasil tão maltratado pelo PT”, afirmou Aécio Neves na videoconferência, transmitida pela internet.

Em Maceió, além do ex-governador de Alagoas e do prefeito de Maceió, participaram do evento o presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV), deputado José Aníbal; os deputados federais Pedro Vilela e Mariana Carvalho, e o deputado estadual Rodrigo Cunha.


PSDB partido com mais filiações, aponta TSE

Durante o evento, Aécio assinou as fichas de novos filiados ao partido. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PSDB é o partido que mais registrou novas filiações em 2015.

“Esta campanha nacional de filiação marca um grande encontro e uma enorme convergência em favor de um novo país. Um país ético e eficiente, onde a palavra empenhada seja cumprida e onde a verdade substitua a mentira”, ressaltou Aécio.

Os movimentos do PSDB Mulher, Juventude Tucana, Diversidade Tucana, Tucanafro e PSDB Sindical serão as principais frentes de mobilização do partido nos estados e municípios.

PSDB de Minas Gerais lança núcleo sindical

Cerca de 150 sindicalistas filiaram-se ao partido; lista de adesão fica aberta por 30 dias

O PSDB de Minas Gerais lançou, neste sábado (20/08), em Belo Horizonte, o Secretariado Estadual de Relações Trabalhistas e Sindicais – o PSDB Sindical. Com a assinatura inicial de cerca de 150 sindicalistas, o partido está aberto a novas filiações de todas as centrais sindicais do Estado, que terão papel fundamental na renovação do partido, na ampliação do diálogo com a sociedade e na discussão de projetos para o país. O lançamento do PSDB Sindical contou com a presença de mais de 400 pessoas, entre elas importantes lideranças do partido como o senador Aécio Neves, o governador Antonio Anastasia, o presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra, o líder do PSDB na Câmara, deputado federal Duarte Nogueira, o presidente do PSDB de Minas, deputado federal Marcus Pestana, além de parlamentares e lideranças sindicais.

Durante o lançamento do PSDB Sindical, o senador Aécio Neves destacou a importância da criação do novo núcleo partidário e afirmou que o braço sindical é uma demonstração clara da preocupação do partido com o social e com os trabalhadores.

“É um momento extremamente importante, de repercussão além das fronteiras de Minas. Estamos recebendo sindicalistas da maior expressão, que vêm formalmente somar conosco no PSDB, dando a demonstração que o PSDB tem um projeto para o país. Obviamente, um projeto que passa pela questão social, pelos interesses do trabalhador”, afirmou Aécio Neves.

A filiação dos trabalhadores, segundo o senador, demonstra ainda que os movimentos sindicais buscam novos interlocutores e que a aproximação do PSDB com as centrais sindicais é um retorno às origens do partido.

“É uma demonstração de que, por maior que tenha sido o esforço do governo federal, ele não conseguiu aparelhar todo o movimento sindical. Parcela dele sim. Mas, aqui estamos vendo, com muita clareza, que o movimento sindical busca outros parceiros, outros intérpretes para os seus sentimentos, suas angústias e seus projetos. O PSDB, ao receber da forma que recebe um grupo tão expressivo de sindicalistas, na verdade, retoma suas origens. E é o que o PSDB tem buscado fazer”, observou Aécio.

Participação dos trabalhadores

Aécio Neves e o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, assinaram as primeiras filiações do PSDB Sindical. Os sindicalistas entregaram aos dirigentes do partido o manifesto “Carta dos Trabalhadores Mineiros”, em defesa da criação do novo secretariado do partido em Minas, terceiro estado a instituir o núcleo sindical. No primeiro semestre deste ano, foram criados núcleos em São Paulo e Tocantins.

Sérgio Guerra afirmou que o PSDB quer ampliar para todo o país a participação dos trabalhadores nas decisões do partido. Segundo Guerra, que cumpre mais um mandato como presidente da Executiva Nacional para o biênio 2011/2013, o objetivo é renovar e modernizar o partido. Para ele, o PSDB precisa falar pelo povo brasileiro que não consegue ter voz.

“O nosso objetivo é que os trabalhadores participem das decisões do partido, que deve representar também suas aspirações e objetivos. Que o partido seja amplo, como amplo é o Brasil. Os trabalhadores não querem ser tutelados. O movimento sindical brasileiro se esvaziou quando algumas das grandes centrais se transformaram em correias de transmissão do poder central. Estamos juntos, com toda a coragem e determinação, sem oportunismo nenhum. Esse partido tem que se encher de gente nova, de sindicalistas, de gente que tem independência e que fale pelo povo, que muitas vezes não consegue falar”, afirmou o deputado.

Tucanos mineiros convocam novos filiados

Em seu pronunciamento, o governador Antonio Anastasia convocou os sindicalistas mineiros a filiarem-se ao PSDB e afirmou que o partido tem uma história vinculada ao trabalhismo. Segundo ele, a legenda foi responsável pela estabilização da economia e pela criação de programas que impediram o colapso financeiro do país como o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), evitando a demissão de milhares de trabalhadores.

“Temos uma história, um patrimônio na área do trabalhismo e do sindicalismo que nenhum outro partido tem. Se não fosse a estabilidade da nossa moeda, os trabalhadores estariam passando muitas necessidades. É a moeda forte que permite o poder de compra. Se o Proer não tivesse sido feito no governo de Fernando Henrique teríamos quebradeira de banco e demissão de milhares de bancários no Brasil na crise internacional em 2002. Podemos comprovar que de fato o nosso partido é preocupado com a ética, com a qualificação dos trabalhadores e com a geração de empregos”, afirmou o governador.

Eleição da executiva

O presidente do PSDB de Minas, deputado Marcus Pestana, afirmou que o manifesto de adesão ficará aberto para o recebimento de novas filiações. Em seguida, o partido realizará um congresso para eleger a executiva do secretariado. Segundo Pestana, o PSDB-MG irá elaborar, juntamente com os sindicalistas, plano de ações e agenda para os trabalhadores.

“Estamos recebendo os sindicalistas, as pessoas ligadas à Força Sindical, à Nova Central Sindical, à UGT para contribuir na formulação das estratégias partidárias. Queremos com isso enriquecer a nossa concepção programática e a nossa capacidade da comunicação com a sociedade. O manifesto de adesão vai ficar aberto por cerca de 30 dias quando vamos coletar novas adesões para convocar um congresso que elegerá a futura executiva do secretariado sindical de Minas Gerais. Queremos trazer os trabalhadores para dentro da vida partidária. Eles terão assento na executiva estadual e já temos candidaturas em Belo Horizonte, Contagem, Betim e em outras grandes cidades a vereador, de sindicalistas. Teremos uma pauta específica sobre a agenda dos trabalhadores, a temática que interessa aos trabalhadores”, afirmou Pestana.

Pauta trabalhista e da sociedade

O presidente da Força Sindical, Rogério Fernandes, afirmou que o PSDB Sindical será um novo desafio para o sindicalismo em todo o país. Segundo ele, a abertura do PSDB para os sindicalistas será fundamental para ampliar a voz dos trabalhadores no Congresso com mais ética e responsabilidade com os recursos públicos.

“Queremos dar a arrancada para que possamos fazer com que um núcleo sindical seja criado pelo partido em todos os estados, fazendo com que os trabalhadores discutam a pauta trabalhista que temos no Congresso, mas também a pauta da sociedade, que espera um governo sério, um governo ético para dirigir esse país. Não agüentamos mais tanta corrupção”, afirmou.

O vice-presidente nacional da Força Sindical, Melquíades de Araújo, elogiou a iniciativa do PSDB Sindical de Minas e afirmou que a entidade, que representa milhares de trabalhadores em todo o país, buscará participar ativamente das decisões do partido em favor dos interesses do país. “Não é o movimento sindical entrando para as eleições, mas principalmente para participar e participar ativamente”, disse.

O presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, Gerson Geraldo Cesário, afirmou que estará junto com o PSDB em razão da responsabilidade das lideranças do partido. “O PSDB, por onde passa, tem deixado sua marca de honestidade, de boa administração”, disse.

Anastasia – Um novo líder

O PSDB de Minas Gerais lançou, durante a solenidade de criação do PSDB Sindical, o livro “Antonio Anastasia – Um novo líder a serviço de Minas”. Editado pelo PSDB-MG, com 230 páginas, a publicação mostra a trajetória política e pessoal do governador e documenta a esplêndida trajetória de um servidor público que se tornou governador do Estado com 6,27 milhões de votos dos mineiros.

Aécio Neves – Entrevista – Criação do PSDB Sindical em Minas Gerais

Local: Belo Horizonte

Assuntos: Criação do PSDB Sindical, crise no governo, ex-presidente Lula

Senador, a entrada dos sindicalistas no PSDB significa uma nova forma do PSDB trabalhar, negociar com os trabalhadores questões como fim do fator previdenciário, redução da jornada para 40 horas, que são questões que sempre opuseram trabalhadores e empresários. O PSDB vai ter que intermediar todas essas questões agora. Internamente, o partido está preparado para Recber todas essas propostas?

Em primeiro lugar, essa filiação em massa de sindicalistas no PSDB demonstra que não há exclusivismo hoje dos sindicatos junto a um projeto. Na verdade, há uma sintonia muito grande do PSDB com os trabalhadores aqui em Minas e em outros estados brasileiros. Vamos ter sim espaço para discutir essas questões, mas, vamos encontrar muitas afinidades. Pode ser que em uma ou outra questão não haja convergência absoluta, mas o PSDB está absolutamente aberto para discutir todas questões que digam respeito aos interesses dos trabalhadores. E isso é uma demonstração de que, por maior que tenha sido o esforço do governo federal, ele não conseguiu aparelhar todo o movimento sindical. Parcela dele sim. Mas, aqui estamos vendo, com muita clareza, que o movimento sindical busca outros parceiros, outros intérpretes para os seus sentimentos, suas angústias e seus projetos. O PSDB, acho que, ao receber da forma que recebe um grupo tão expressivo de sindicalistas, na verdade, retoma suas origens. E é o que o PSDB tem buscado fazer. Esse ano, aqui passo a anunciar a vocês, vamos fazer um grande seminário, onde vamos abordar o legado do PSDB para o País e o futuro do Brasil. Vamos reunir as grandes figuras do PSDB na área econômica, por exemplo, aqueles que elaboraram o Plano Real. Vamos fazer também a transição para uma nova geração, também, de economistas. Vamos falar de políticas sociais. Estamos reunindo em torno do PSDB aqueles que têm condições de nos ajudar a construir um projeto de País. O que falta hoje no Brasil um projeto de País, porque o PT representa exclusivamente o projeto de poder. Isso está absolutamente claro. Então, acho que temos uma estrada longa para percorres, mas com muitas possibilidades de, nessa caminhada, aglutinar forças, reunir parceiros, e os sindicalistas serão fundamentais para esse novo PSDB que estamos buscando construir.

Como o senhor avalia essa aproximação da presidenta com o presidente Fernando Henrique?

Acho que a presidente está incomodada com alguns dos seus aliados, então, talvez tenha buscado ficar um pouco mais próxima dos tucanos. Mas, tenha uma avaliação muito pessoal em relação ao que está ocorrendo no Brasil. Na verdade, é um governo reativo, não é um governo pró-ativo. Nenhum dos instrumentos que o governo dispõe, através da Controladoria-Geral da União, das auditorias prévias, tem servido para que essa chamada faxina ocorra. Na verdade, o governo reage às notícias de jornal, o que não dá a certeza de que há sinceridade efetiva para se mudar o modus operandi do governo. Tudo isso é conseqüência do violento aparelhamento da máquina pública, jamais visto na história do Brasil, não iniciado agora, mas, há oito anos atrás. E as consequências estão aí, os feudos partidários levam a essas distorções, leva à corrupção. Portanto, o PSDB que tem o combate à corrupção no seu DNA, vai estar sempre apoiando medidas de combate à corrupção. Vai cobrar instrumentos de investigação, quaisquer que sejam eles, para que efetivamente essa faxina deixe de ser um slogan de campanha para ser algo efetivo, que impacte positivamente na vida dos brasileiros.

Sai ou não sai a CPI?

Depende, sobretudo, de setores da base. Aqueles que querem efetivamente a averiguação, a investigação, irão assinar a CPI. E nós, do PSDB, diferente do PT no passado, saindo a CPI, teremos a responsabilidade de fazer uma investigação correta, séria, responsável e não tratá-la como assunto político. Portanto, não há o que temer. Aqueles que querem efetivamente as investigações e virar essa página triste da história do Brasil não devem temer a CPI. É o que penso.

O senhor vê um enfraquecimento da base da presidenta?

Olha, um governo que, com oito meses, está até agora apenas premido pela agenda ética é um governo que não age, um governo que não tem iniciativa. O que lamento é que, em oito meses, não apenas a queda dos ministros, parece o principal, mas o que chama mais atenção é a incapacidade do governo de propor, de agir. Onde estão as grandes reformas? O governo hoje se satisfaz apenas em dizer que está afastando A, ou afastando B, como se isso fosse um grande programa de governo. Não é. O Brasil quer muito mais, o Brasil precisa de muito mais. O Brasil precisa das reformas, precisa discutir a questão tributária para valer, a questão previdenciária, a própria reforma do Estado, a reforma política. Onde está a ação do governo? Não tem tempo para isso. O governo, hoje, acorda todo dia, deve abrir o jornal quase que como filando uma carta de baralho para saber quem é o próximo denunciado para, a partir daí,saber quem é o próximo denunciado para a partir daí agir. Se ninguém denunciou naquela semana ninguém, para o governo está muito bom. Mas, acho que o governo, com oito meses apenas de duração, já está muito envelhecido, e infelizmente as grandes questões que deveriam ser propostas pelo governo, e inclusive com a nossa disposição de discuti-las no primeiro ano, que é o ano do capital político ainda vigoroso, não ocorreram. Vamos assistir infelizmente, no governo da presidente Dilma, aquilo que assistimos no governo do presidente Lula: a indisposição para enfrentar qualquer contencioso, falta de coragem política para enfrentar as grandes reformas. O presidente Lula teve o privilégio de durante seis anos ter altíssima popularidade, uma ampla base de apoio e as condições econômicas necessárias para enfrentar as grandes reformas. Não fez nenhuma delas. E a presidente Dilma vai pelo mesmo caminho, infelizmente, é isso que está ocorrendo e o governo, a meu ver, se apequenou, porque deixou de propor uma agenda ao Congresso Nacional.

Os ministros que caíram são todos herdados do governo Lula. Acha que o governo está tentando tirar um ranço dos mandatos anteriores?

Olha, só se faz faxina onde há muita sujeira, né? É preciso saber de onde vem isso, acho que está faltando um pedaço dessa história. Lamentável que isso não tenha ocorrido no primeiro ano de governo. Não estamos falando de um governo novo. Estamos terminando o nono ano de um mesmo governo com as mesmas figuras, com o mesmo modus operandi. Então, é preciso que o governo pelo menos faça a mea-culpa de dizer que, se está efetivamente fazendo uma faxina, é porque criou as condições para que ela fosse, lamentavelmente, necessária nesses últimos nove anos. Repito, são nove anos de governo do PT, que infelizmente não permitiu que o Brasil fizesse as grandes reformas e hoje coloca, como plataforma de governo, a limpeza de uma sujeira que sabemos de onde vem.

O presidente Lula esteve aqui essa semana e falou que vai tentar interferir junto aos sindicalistas, com os professores. Como o senhor avalia essa interferência do presidente? Ele citou, inclusive, que o senhor, na história dos governadores de Minas, foi o que mais recebeu dinheiro da União. Como o senhor vê esse surgimento do presidente Lula, que ficou mais afastado?

O presidente Lula é uma figura política que tem todo direito de se movimentar, de conversas com seus aliados. Pessoalmente, respeito isso, até porque respeito o ex-presidente Lula. A mim ele não incomoda. Talvez incomode um pouco a atual presidente, pela movimentação que faz. Aqui, em Minas Gerais, já demos demonstrações muito claras, definitivas, nas últimas eleições, em Belo Horizonte de forma muito especial, que todas de lideranças de fora são muito bem-vindas, mas, na hora de definir o nosso futuro, o que nós queremos, nós, mineiros, é que resolvemos. Gostaria que ele pudesse estar aqui, também, quem sabe anunciando os investimentos no metrô, que não vieram até hoje, os investimentos na 381, que não vieram até hoje, no Anel, que não vieram até hoje. Infelizmente, essas demandas continuarão ocorrendo. Agora, ele se reunir com seus aliados é algo absolutamente natural e será sempre muito bem-vindo em Minas, mas, não acredito na capacidade dele influenciar o destino de Minas Gerias.

Sobre o evento, senador.

Hoje é um momento extremamente importante, de repercussão além das fronteiras de Minas. Estamos recebendo sindicalistas da maior expressão, que vêm formalmente somar conosco no PSDB, dando a demonstração que o PSDB tem um projeto para o País. Obviamente, um projeto que passa pela questão social, pelos interesses do trabalhador. Hoje, acho que iniciamos um projeto que, repito, terá consequências em outros estados brasileiros e que vai redefinindo o perfil do novo PSDB, um partido que tem um projeto para o País e diferente do PT, que tem, hoje, exclusivamente um projeto de poder.