“Nosso país ainda discrimina e discrimina muito”, afirma Aécio Neves no Dia da Consciência Negra

O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, afirmou que a discriminação racial no Brasil ainda representa um grave problema a ser combatido pela sociedade brasileira. Durante celebração do Dia Nacional da Consciência Negra, organizado pelo PSDB-MG e o Tucanafro, em Belo Horizonte, nesta sexta-feira (20/11), Aécio Neves afirmou que é prioridade do partido combater o preconceito e apoiar políticas de inclusão social.

“Vamos ser realistas: nosso país ainda discrimina e discrimina muito. Portanto, combater o preconceito, apoiar políticas inclusivas do ponto de vista do trabalho, da igualdade salarial, das oportunidades, valorizando também a presença cada vez maior dos negros nas escolas, nas universidades, será sempre uma prioridade para o PSDB”, afirmou o senador em entrevista na sede do diretório estadual do partido em Minas.

A celebração do Dia da Consciência Negra reuniu diversas lideranças do partido e representantes de movimentos sociais e da militância negra do PSDB mineiro. Ao lado do presidente do diretório estadual, deputado federal Domingos Sávio, e do presidente do Tucanafro, Juvenal Araújo, Aécio Neves criticou a falta de propostas do PT para o país e para os menos favorecidos, lembrando que a crise econômica está penalizando, principalmente, os mais pobres.

“É inacreditável o conjunto da obra executada pelo PT. Conquistas, inclusive para a inclusão racial, conquistas do ponto de vista da geração de empregos e da estabilidade da moeda, a verdade é que demoraremos muito para recuperá-las”, afirmou o senador.


PT penaliza os mais pobres

Em seu discurso, o presidente do Tucanafro criticou o governo da presidente Dilma por reduzir o orçamento das políticas de promoção da igualdade racial. Segundo ele, o orçamento do governo federal para o segmento em 2016 é de cerca de R$ 60 milhões, menos do que os R$ 80 milhões previstos para compra de café para a Presidência da República e ministérios.

“Para o PT, o negro vale menos do que um cafezinho. É uma política vergonhosa. Os negros sempre foram usados politicamente pelos governos do PT e, na hora que esperávamos um aceno do governo, tivemos o rebaixamento nos gastos de custeio na Secretaria [de Igualdade Racial]”, criticou Juvenal Araújo.


Aécio defende repasse de recursos para vítimas de tragédia de Mariana

Durante entrevista em Belo Horizonte, Aécio Neves defendeu que os recursos originados de multas impostas pelo Ibama à mineradora Samarco, responsável pela tragédia de Mariana, sejam direcionados às famílias atingidas. Há duas semanas, o rompimento de uma barragem de rejeito de minério devastou os distritos de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, causando várias mortes e deixando 600 pessoas desabrigadas.

“A empresa tem que responder pela sua responsabilidade nessa tragédia sem precedentes na história de Minas. Temos que fazer com que as multas impostas pelo Ibama não acabem indo para um fundo que amanhã vai ajudar apenas a fazer superávit de caixa. Têm que ir para as vítimas”, afirmou o senador.

Aécio Neves destacou a importância do projeto apresentado esta semana pelo senador Antonio Anastasia que prevê a destinação das multas aplicadas em casos de desastres ambientais, em sua totalidade, na recuperação das áreas atingidas.

“Nosso esforço é para que todos os recursos das sanções que a empresa estiver recebendo sejam investidos nas pessoas que foram vítimas desse acidente e, obviamente, na recuperação da flora e da fauna de toda a região. O que mais me preocupa é que estamos vendo multas sendo aplicadas e não estou vendo em Mariana, ou em outras cidades do Rio Doce, as pessoas tendo a perspectiva de que esse dinheiro, daqui a 15 dias ou um mês, vai estar lá botando tijolo nas casas, telhado na casa dessas pessoas, e o mínimo de tranquilidade para que elas possam reorganizar suas vidas”, disse.

Made in Brasil

Aécio Neves – Folha de S. Paulo – 31/08/2015

Agora é oficial: com a queda de 1,9% do PIB no trimestre, o país entra de vez em grave recessão. Carimbada e assinada pelo PT.

A notícia é catastrófica e triste. Assusta pelo tamanho e profundidade, e entristece pelos danos causados à sociedade e pela ineficácia das propostas apresentadas pelo governo para superá-la.

Nunca em nossa história republicana ostentamos tantos índices ruins. O tamanho do rombo na economia é proporcional ao desgoverno em ação. Com rara originalidade e exemplar mediocridade, o primeiro governo da presidente Dilma fez um estrago considerável nas contas públicas. Agora não adianta chorar o leite derramado, alegar desconhecimento prévio das dificuldades e impor ao país uma cota de sacrifícios que está levando a nossa economia à bancarrota.

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A falta de confiança

Aécio Neves – Folha de S. Paulo – 06/04/2015

 

Muita gente tem se perguntado qual é a crise mais grave, a econômica ou a política?

Do meu ponto de vista, a que agrava todas as demais é a crise de confiança que se instalou entre a população e o governo. Ela é tão perceptível que não é preciso sequer esperar pelos resultados das pesquisas para constatá-la.

Ao contrário do que muitos pensam, confiança não é apenas um valor simbólico. É elemento concreto, matéria prima essencial aos governos, especialmente em época de crise. Quando a população confia em um governo, acredita nos seus diagnósticos e compromissos. Quando confiam em um governo, setores produtivos investem sem medo.

 

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Aécio Neves: A presidente da República não tem noção da gravidade da situação na Petrobras

O senador Aécio Neves disse, nesta quarta-feira (25/02), em Brasília, que a presidente Dilma Rousseff desconhece o real tamanho dos problemas existentes na Petrobras e o impacto negativo que a situação da estatal causa na economia brasileira.

Aécio criticou a declaração dada hoje pela presidente da República sobre o rebaixamento da nota da Petrobras pela agência de classificação Moody’s. Segundo a presidente, o indicador que reduz o  grau de segurança da empresa para aplicações de investidores foi resultado da “falta de conhecimento” por parte da agência.

“A fala da presidente da República hoje é assustadora, pois ela não tem noção da gravidade da situação da Petrobras e das consequências disso para o restante da economia. Podemos estar a passos também do rebaixamento da nota de rattings da própria economia brasileira. Isso é extremamente grave e fruto da irresponsabilidade com a qual a companhia foi conduzida ao longo desses últimos anos. E o impacto da diminuição dessa nota se dá sobre toda a economia em razão da importância da Petrobras para a economia brasileira. Fornecedores estão hoje desempregando e a reação do governo qual é? Achar que está tudo normal”, destacou o senador.

Aécio Neves lembrou que a presidente, na demissão de Graça Foster, teve a chance de sinalizar para o mercado uma correção de rumos na gestão da Petrobras, pondo fim na interferência direta do Palácio do Planalto na empresa. Mas, mais uma vez, Dilma Rousseff errou.

“A presidente teve, a meu ver, uma oportunidade recentemente de conduzir a renovação do comando da Petrobras de forma absolutamente profissional, mas, mais uma vez, preferiu um dirigente, me parece, para protegê-la e proteger o PT de tudo que ocorreu na empresa. A sinalização não foi boa e, infelizmente, quem paga o preço por isso não é apenas a Petrobras, não são apenas seus funcionários dedicados, não é apenas o governo do PT. Infelizmente, pagamos o preço todos nós brasileiros”, disse.

 

Mais pobres

O senador acrescentou ainda que há a perspectiva de que o cálculo do PIB mostre resultado negativo da economia em 2014, que as expectativas para 2015 não são positivas e que a consequência do quadro ruim tende a ser sentido principalmente pela população mais pobre.

“Não são os petistas que pagarão o preço disso, mas sim aqueles cidadãos a quem o PT dizia defender. Os primeiros a serem punidos pela alta da inflação e pela perda do emprego são os mais pobres”, falou.

Aécio Neves ressaltou a contradição no discurso da presidente : “Isso significa, ao contrário do que dizia a campanha da presidente da República, menos comida na mesa do trabalhador”.

Aécio enfatizou também que o PSDB permanecerá na luta pelo combate à corrupção na Petrobras e em outras áreas do governo federal.

“Quem vai pagar a conta da irresponsabilidade do governo Dilma são os mais pobres”, diz Aécio

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, alertou, nesta sexta-feira (30/01), que as falhas do governo federal provocam danos principalmente nos mais pobres. Ele advertiu que a responsabilidade pelo momento crítico da economia com elevação de impostos e tarifas é exclusivamente do governo. Aécio também criticou a presidente Dilma Rousseff por reduzir os direitos trabalhistas.

“Quem tem a responsabilidade por esse quadro é exclusivamente o governo. Cabe à oposição denunciar, fiscalizar e impedir manobras fiscais, manobras contáveis que vieram sendo feitas sem qualquer constrangimento ao longo dos últimos anos”, afirmou o senador, que participou de debates sobre a crise energética e a conjuntura política nacional, em Brasília.

Para Aécio, a economia reflete a decisão de Dilma “que não pensou no Brasil e, sim nas eleições”. “Se o governo tivesse agido de forma responsável ao longo do ano passado, as medidas tomadas agora certamente teriam menos impacto para a população. Mas quem vai pagar a conta da irresponsabilidade do governo Dilma são os mais pobres”, disse.

Na avaliação do senador, agora o governo não tem como esconder a realidade do quadro que ele denunciou durante a campanha.  “Tudo que denunciamos durante a campanha eleitoral hoje aparece para a população brasileira de forma absolutamente cristalina. Seja com relação aos dados da economia, aos dados fiscais do governo, seja com relação à corrupção na Petrobras, às denúncias cada vez mais graves em relação aos desvios nos fundos de pensão e no BNDES. Portanto, cada vez mais vai ficando claro que quem venceu as eleições foi a mentira”, disse.

 

Receita

O senador destacou que as medidas adotadas pelo governo, de ajuste fiscal e corte de direitos trabalhistas, contrariam as propostas do PSDB. “A receita do atual governo não é nossa receita”, ressaltou ele. “A receita do atual governo é fazer o ajuste pelo aumento de impostos por um lado e a supressão dos direitos trabalhistas por outro.  Essa não é a receita do PSDB e não podemos deixar que isso seja confundido com ela.”

Aécio lembrou que, durante a campanha, no ano passado, ele advertiu sobre os riscos que o país viveria. “Cada vez mais, a cada dia que passa, se comprova que os nossos alertas eram os alertas corretos. A presidente da República não permitiu que o Brasil debatesse, durante a campanha eleitoral, medidas para superação da crise.”

O parlamentar lembrou que a imagem reproduzida por Dilma nos seus discursos contradiz a realidade. “Ela [a presidente da República] vendeu o país da fantasia: do conto da Carochinha, onde tudo ia muito bem, o país crescia, do pleno emprego e não havia necessidade de qualquer ajuste”, afirmou.

Aécio acrescentou que: “O custo dos ajustes é muito mais alto pela irresponsabilidade do governo, que não tomou, no momento que deveria ter tomado, as providências para conter esses equívocos todos e, infelizmente vai sobrar, mais uma vez, para o bolso do cidadão brasileiro, do contribuinte brasileiro”.