Declaração do senador Aécio Neves

O envio pela Procuradoria Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal dos termos da delação de Delcídio do Amaral para a definição dos respectivos foros é visto pelo senador Aécio Neves como uma extraordinária oportunidade para esclarecer a inconsistência das citações feitas ao seu nome.

Segue declaração do senador Aécio Neves sobre envio pela PGR ao STF de petição com citações feitas em depoimento de Delcídio Amaral.

“O Procurador Geral da República e o STF terão a chance de comprovar que as declarações de Delcídio em relação ao meu nome são descabidas e desprovidas de indícios mínimos que possam dar a elas qualquer sentido de veracidade. O senador Delcídio repetiu notícias requentadas, publicadas na imprensa, em especial em sites vinculados ao petismo, e utilizadas como arma política inclusive no último pleito presidencial.

Boa parte dessas falsas “denúncias” já foi objeto de averiguação judicial e arquivadas por sua total inconsistência. Tenho absoluta confiança de que a verdade prevalecerá mais uma vez. É chegada a hora de separar o joio do trigo. É hora de separar aqueles que se apoderaram do Estado para a manutenção de um projeto de poder, cometendo toda sorte de delitos, daqueles que se tornaram vítimas disso, como foi o meu caso nas últimas eleições.

A verdade sempre vence!”

Senador Aécio Neves

POSSÍVEL NOMEAÇÃO DO EX-PRESIDENTE LULA PARA UM MINISTÉRIO

A ida do ex-presidente Lula para um ministério reforça a certeza dos brasileiros de que o governo tem hoje como única preocupação a sua sobrevivência a qualquer custo. Enquanto o governo se mobiliza apenas em torno dos interesses do PT, os problemas reais dos brasileiros se avolumam sem perspectiva de solução. Mais uma vez o governo serve ao PT e não ao país. O PSDB está analisando as medidas judiciais cabíveis nesse caso.

Senador Aécio Neves – Presidente do PSDB Nacional

Queda do PIB brasileiro

Os resultados sobre o PIB do primeiro trimestre, divulgados hoje, pelo IBGE, demonstram a gravidade do quadro econômico no Brasil e infelizmente confirmam que o nosso país não atravessa apenas um momento difícil, como o governo do PT tenta fazer crer, e sim uma recessão que não sabemos por quanto tempo vai durar.

Há uma queda generalizada em praticamente todas as atividades econômicas. As únicas e honrosas exceções foram a agropecuária – que vai bem apesar da fraqueza das políticas oficiais para o setor – e as exportações.

Diante da redução de 0,2% no trimestre e do cenário que se descortina, as previsões para o resto do ano que até outro dia pareciam assustadoras agora já soam otimistas. O que já está ruim, infelizmente, deve piorar.

De acordo com prognósticos recentes, só vamos crescer mais do que alguns poucos países no mundo, quase todos assolados por guerras, catástrofes ou severa desordem interna. Não são essas as companhias que os brasileiros merecem.

A questão é que o governo petista simplesmente assiste ao mundo avançar, deitado em berço esplêndido. São 12 anos sem ocorrer ao menos uma das reformas importantes para economia e sem qualquer providência para dinamizar a economia, exceto os remendos feitos. Esses sim, com efeitos passageiros.

Não se muda essa situação buscando culpados imaginários, inventando subterfúgios, nem insistindo em estratégias equivocadas. Hoje é isso que o governo do PT nos oferece. O Brasil se tornou um país ineficiente, pouco produtivo, caro e nada competitivo, como comprovam seguidos rankings.

Vivemos hoje um retrocesso econômico, inflação alta, desemprego em ascensão e crise moral, sufocados pela corrupção e pela ineficácia do Estado na vida da população.

O PSDB mantém-se vigilante e atuante para fazer prosperar iniciativas que ajudem a modernizar o país, ao mesmo tempo em que protagoniza firme resistência a medidas que dificultam ainda mais a vida dos brasileiros, como as que compõem o arrocho recessivo ora em discussão no Congresso.

O Brasil precisa sair do buraco em que foi colocado pelas gestões temerárias do PT. Não há mais tempo a desperdiçar.

 

Senador Aécio Neves

Presidente Nacional do PSDB

 

 

29 de maio de 2015

Padrão Felipão

A presidente Dilma Rousseff cometeu enorme injustiça com o técnico Luiz Felipe Scolari ao dizer que seu governo tem um “padrão Felipão”. Foi uma comparação infeliz, já que em nada os “times” se assemelham. A primeira grande diferença é que Felipão convocaria os melhores, e não os mais próximos ou os mais amigos.

Por tudo que os brasileiros conhecem dele, sabem que não toleraria qualquer tipo de privilégio. Transparente como é, seria intransigente com os desvios, a má conduta e a corrupção. Corajoso, jamais jogaria só para a torcida, evitando decisões às vezes difíceis e impopulares, mas necessárias.

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Classe Média

Se os partidos brasileiros, sem exceção, saem politicamente abalados do saudável vendaval de passeatas no país, um deles certamente se ressente mais: o PT.

A presença maciça da classe média no movimento de protesto coloca em xeque, com mais ênfase, as contradições do partido. Pressionado a oferecer respostas ao país, o governo federal improvisou uma constituinte restrita, rapidamente abandonada, e busca, por meio da proposta de um plebiscito de complexa elaboração, aprovar uma agenda que interessa muito mais ao PT do que ao Brasil.

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http://www1.folha.uol.com.br/colunas/aecioneves/2013/07/1304140-classe-media.shtml

Ética e barbárie

Submetidos com frequência rotineira a uma saraivada de informações, estamos perdendo a capacidade de nos horrorizar. É o que chego a temer quando me deparo, por exemplo, com o que acontece hoje na Síria. E não só ali. Quando a violência se banaliza, adormece em nossa consciência moral a necessária reação a ela.

Entre a inércia e o pesadelo, só eventualmente somos despertados pela urgência de um gesto, mínimo que seja, de solidariedade e de comiseração pelo destino dos que são vítimas da barbárie.

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http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/13052-etica-e-barbarie.shtml