Aécio Neves – Entrevista coletiva sobre a crise política

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva, nesta segunda-feira (10/08), em Recife (PE). Aécio falou sobre a crise política do País.

Leia a transcrição da entrevista do senador:

Semana passada, Michel Temer falou que era preciso alguém que reunificasse o país. Eduardo (Campos) poderia ser essa pessoa se estivesse aqui hoje?

Eduardo teria, qualquer que fosse, tendo vencido ou não as eleições, um papel absolutamente fundamental, pela autoridade, credibilidade que tinha. Se alguém da estatura de Eduardo faz falta a qualquer país, em qualquer momento da sua vida, sobretudo em momentos de crise essa ausência é ainda mais sentida. Temos todos que ter muita responsabilidade para apontar os equívocos desse governo, para permitir ao Brasil recomeçar, reconstruir o seu caminho. E, infelizmente, faremos isso sem a presença física de Eduardo, mas de alguma forma também com os seus exemplos.


Sobre desfecho da crise política.

Não cabe ao PSDB escolher qual o melhor desfecho para essa crise, até porque as alternativas que estão colocadas não dependem do PSDB. Seja a continuidade da presidente, seja a discussão na Câmara dos Deputados da questão do impeachment, seja a questão do TSE, o papel do PSDB é garantir que as instituições funcionem na sua plenitude. O que hoje ainda temos de concreto, de consistente para nos permitir o nosso reencontro novamente com o crescimento, com o desenvolvimento, são as nossas instituições, que funcionam na sua plenitude. E, enquanto oposição, temos que garantir esse seu funcionamento, seja dos tribunais, seja de Contas, seja do Tribunal Regional Eleitoral, seja o Ministério Público e a Polícia Federal. O PSDB é guardião das nossas instituições. E caberá ao governo, não à oposição, superar a crise que ele próprio criou.

O que percebemos é que quanto mais o governo insiste na terceirização de responsabilidades, como assistimos no último programa eleitoral do PT, mais ele se distancia da verdade, mais se distancia da alma, do coração das pessoas.
Vejo esse governo cada vez criando maiores dificuldades porque não teve até hoje a capacidade de fazer a mea culpa, reconhecer que errou, que levou o Brasil para um caminho equivocado. Enquanto isso não houver, mais distante esse governo vai estar dele próprio conseguir superar a crise.


Corte de ministérios à essa altura do campeonato faz alguma diferença?

Acho que qualquer medida tomada que não passe pela crença do próprio governo da sua necessidade, não terá efeito. Eu sempre disse durante a campanha eleitoral, e Eduardo também falou muito disso, da necessidade de cortarmos pela metade o número de ministérios. Acabarmos com pelo menos um terço desses cargos comissionados. Profissionalizarmos a ocupação desses cargos. Trazermos novamente a meritocracia para as agências reguladoras, para as diretorias das principais empresas brasileiras. E o que estamos assistindo hoje? É o oposto disso. O governo para se sustentar faz a maior distribuição de cargos e funções públicas e verbas públicas jamais vista antes na história deste país. O governo vai na direção oposta.

No momento em que a população cobra qualidade, enxugamento da máquina, o governo distribui aos seus aliados, cargos públicos, sem qualquer preocupação com a qualidade desses gestores. Por isso, vejo que o governo se afasta a cada dia das condições de eles próprios superar esta crise.


O sr. acha que a presidente tem coragem de renunciar?

Não sei. É uma coisa muito delicada. O que quero afirmar a vocês aqui hoje, em Pernambuco, em um momento extremamente importante porque Pernambuco é referência para o Brasil da boa política, das boas práticas políticas, eu posso afirmar a vocês, enquanto presidente nacional do PSDB, é que teremos a coragem necessária para apontar caminhos, para denunciar os equívocos deste governo, mas acima de tudo, a responsabilidade necessária para compreender que existe um Brasil que precisa sobreviver a esta aguda crise na qual o PT nos mergulhou. E o PSDB, tenho certeza, assim como o PSB, serão instrumentos da solução e não do impasse, e não da construção da crise como tem sido o PT até aqui.

Declaração sobre a visita da presidente Dilma ao Maranhão

A Presidente da República em visita ao Maranhão tenta mais uma vez eximir-se da sua responsabilidade pela grave crise em que seu governo mergulhou o Brasil.
Faltaram mais uma vez humildade e sinceridade à Sra. Presidente para reconhecer que o vale tudo ao qual se referiu foi praticado, não pelas oposições, mas por ela própria e por seu governo para vencer as eleições.
Mais uma vez, não foram as oposições, e sim o governo e os seus companheiros que colocaram os interesses pessoais e partidários, como atesta a Operação Lava Jato, acima dos interesses do país.
As consequências disso são sentidas hoje por grande parte dos brasileiros com o desemprego crescendo, inflação de 10% ao ano, juros na estratosfera e a maior queda das últimas duas décadas na renda do trabalhador.
As oposições, e o PSDB de forma especial, continuarão agindo com absoluta responsabilidade para minimizar, principalmente para os mais pobres, os efeitos perversos dos equívocos e das irresponsabilidades do governo petista.
A presidente Dilma viaja pelo país tendo que ficar distante do povo e cercada por claques encomendadas. Leva na bagagem a mesma arrogância e indiferença com a realidade, quando deveria levar a humildade e o compromisso com a verdade. – Aécio Neves

Aécio Neves – Entrevista sobre a Petrobras e a CPMI

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva, nesta quarta-feira (04/02), em Brasília. Aécio comentou a saída de Graça Foster, ressaltando que o seu desligamento tardio da diretoria da estatal trouxe diversos prejuízos para a Petrobras. O senador afirmou, também, que a coleta de assinaturas para a instalação de uma nova CPMI da Petrobras já começou.

 

Leia a transcrição da entrevista do senador:

Sobre demissão Graça Foster. 
Ao longo desse último ano, a presidente Dilma teve todos os motivos para demitir a diretoria da Petrobras. Seja pela má governança, seja pela corrupção sem limite que tomou conta da companhia. Agora escolheu o único momento em que a presidente Graça Foster falou a verdade. No momento em que ela registra um prejuízo de ativos da Petrobras de mais de R$ 80 bilhões em razão da corrupção. No momento em que, no balanço, a Petrobras assume o prejuízo de obras das refinarias do Ceará e do Maranhão, que não deveriam ter sido iniciadas sequer se os pareceres técnicos valessem alguma coisa no governo do PT. Exatamente no momento em que ela diz a verdade, ela cai. Mas ela não cai porque foi demitida, ela cai porque ficou insustentável a sua permanência.

 

Quais foram os prejuízos dessa saída tardia dela?
Os prejuízos são enormes para a Petrobras. A maior empresa brasileira, a maior petroleira da América Latina é conhecida no mundo como a empresa da corrupção. E a questão vai além dos prejuízos financeiros. A governança da Petrobras inexistiu ao longo desses últimos anos. Obras absolutamente inexequíveis do ponto de vista econômico e financeiro foram realizadas. E o que eu quero afirmar é que nós estaremos instalando uma nova CPMI, e todas as irresponsabilidades e todas as irregularidades que foram cometidas continuarão a ser apuradas. A presidente Graça Foster buscou blindar a presidente da República ao longo de todo esse último ano, mas isso não foi suficiente. Nós vamos investigar quem foram os responsáveis pelos desatinos que comandaram as decisões da Petrobras ao longo desses últimos anos de governo do PT.

 

Uma nova diretoria pode mudar isso?
Certamente, será melhor do que a atual. Mas isso não apaga as irresponsabilidades, os crimes que foram cometidos contra o erário. Eu já dizia isso na campanha eleitoral. A Petrobras, na verdade, se transformou em um grande caixa para financiar um projeto de poder. Como diz a Polícia Federal, uma organização criminosa se instalou no seio da nossa maior empresa para sustentar um projeto de poder. Os responsáveis por isso têm que ser punidos exemplarmente, e é isso que a oposição estará fazendo no Congresso Nacional: exigindo a punição e a responsabilização daqueles que lesaram o patrimônio público.

 

A coleta das assinaturas da CPMI já começou?

Já começou. Na Câmara, já alcançamos, já foi protocolado o requerimento. Estamos colhendo hoje do Senado para buscar uma instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito.

 

O PSDB vai ficar fora da mesa, senador?

Nós vamos discutir isso aqui agora.

Aécio Neves defende Bolsa Família como política de Estado

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, defendeu, nesta sexta-feira (09/05), em viagem ao Maranhão, o fim do uso político do Bolsa Família e defendeu a aprovação de projeto de lei de sua autoria que transforma o programa em política de Estado. Aécio Neves esteve em São Luís, onde participou de encontro com lideranças políticas e anunciou apoio às pré-candidaturas de Flávio Dino e Carlos Brandão a governador e a vice, respectivamente.

O projeto de lei do Senado 448, de 2013, de Aécio Neves, incorpora o Bolsa Família ao conjunto de ações sociais do Estado garantidos pela Lei Orgânica de Assistência Social (Loas). A inclusão à Loas garantirá o Bolsa Família dentro do conjunto de diretos assegurados às famílias, independentemente da vontade do governo, como os benefícios já garantidos de assistência à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice.

Aécio Neves classificou o Bolsa Família como uma conquista da sociedade brasileira e reafirmou a importância dos homens públicos trabalharam com a verdade.

“Tenho uma trajetória política de quase 30 anos e só compreendo a política de uma forma: falando a verdade. É apenas essa que justifica estarmos aqui, trabalhando, disputando eleições. Quero reafirmar aquilo que tenho dito no Congresso Nacional. Tenho críticas importantes a várias ações do governo, mas tenho reconhecimento para que conquistas da sociedade sejam mantidas. Apresentei já há alguns meses, no Senado da República, proposta que transforma o programa Bolsa Família em política de Estado, para que não haja a utilização absolutamente irresponsável de um programa tão importante e definitivo como esse em campanhas eleitorais”, disse, ao lembrar a importância do Bolsa Escola, do Bolsa Alimentação e do Vale Gás, criados pelo PSDB, no Bolsa Família.

 

Votação no Senado

O projeto de Aécio Neves que transforma o Bolsa Família em um programa de Estado, garantindo sua manutenção independente do partido que esteja no governo, será votado na próxima quarta-feira na Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Aécio destacou a importância da presença e do apoio dos senadores à proposta.

“Quero convocar e convidar todos os senadores da República para que, na próxima quarta-feira, na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal, possa aprovar a nossa proposta, que, repito, transforma o Bolsa Família definitivamente em política de Estado. E aí, independente de qual seja o governo, o cidadão que dele precisa e que o recebe saberá que poderá continuar contando com o programa”, afirmou Aécio Neves.

Aécio Neves defende o fim do uso político do Bolsa Família

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, defendeu, nesta sexta-feira (09/05), em viagem ao Maranhão, o fim do uso político do Bolsa Família e defendeu a aprovação de projeto de lei de sua autoria que transforma o programa em política de Estado. Aécio Neves esteve em São Luís, onde participou de encontro com lideranças políticas.Aécio classificou o Bolsa Família como uma conquista da sociedade brasileira e reafirmou a importância dos homens públicos trabalharem com a verdade.

 

Sonora de Aécio Neves 

“Tenho uma trajetória política de quase 30 anos e só compreendo a política de uma forma: falando a verdade. É apenas essa que justifica estarmos aqui, trabalhando, disputando eleições. Quero reafirmar aquilo que tenho dito no Congresso Nacional. Tenho críticas importantes a várias ações do governo, mas tenho reconhecimento para que conquistas da sociedade sejam mantidas. Apresentei já há alguns meses, no Senado da República, proposta que transforma o programa Bolsa Família em política de Estado, para que não haja a utilização absolutamente irresponsável de um programa tão importante e definitivo como esse em campanhas eleitorais.”

 

Boletim

Sonora

Aécio Neves – Entrevista em São Luís (MA)

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista, nesta sexta-feira (09/05), em São Luís (MA), onde participou de encontro com lideranças políticas. Aécio Neves falou sobre a viagem ao Maranhão, pesquisa Datafolha, eleições 2014 e Bolsa Família.

 

Leia a transcrição da entrevista do senador:

Sobre a viagem ao Maranhão.

Quero dizer da minha alegria em estar hoje, mais uma vez, em São Luís. E para um momento político de extrema importância para o futuro de todo o Maranhão. Estamos hoje aqui de forma clara, transparente, com o conjunto do PSDB, trazendo o nosso apoio à candidatura de Flávio Dino ao governo do Estado e incorporando nesse esforço o companheiro Brandão, que estará ao lado de Flávio Dino, como seu candidato a vice-governador.

As realidades locais se sobrepõem muitas vezes à construção nacional. Temos hoje um quadro pluripartidário no Brasil e há que se respeitar as circunstâncias de cada Estado. Para mim, até como pré-candidato à Presidência da República, uma questão é inegociável e fundamental: o perfil dos candidatos que apoiamos. É com alegria enorme que estou aqui trazendo o apoio formal, oficial, como presidente do PSDB, a um homem íntegro, preparado, talvez um dos mais qualificados candidatos a governo que teremos nessa eleição em todo o país. O Maranhão merece uma aliança em favor do seu futuro, em favor da diminuição das desigualdades, em favor da ética na vida pública, em favor de avanços sociais.

 

Sobre a candidatura ao Senado na chapa de Flávio Dino e Carlos Brandão. 

O que estamos fazendo aqui hoje é consagrando o entendimento para que o PSDB participe com a candidatura a vice-governador da chapa de Flávio Dino. Essa é a decisão tomada pelo partido até agora. Não há nenhuma outra discussão. Se ela houver será tratada no tempo oportuno. Mas o que hoje estamos consagrando aqui é a aliança do PSDB com a candidatura de Flávio Dino e a nossa participação na chapa, até porque isso é fruto de uma negociação, de um entendimento feito em altíssimo nível, buscando respeitar até pontos de vista diferentes que possamos ter sobre essa ou aquela questão, mas tendo como ponto de convergência o interesse do Maranhão. Essa é a decisão do partido e é essa a decisão que venho anunciar aqui hoje.

 

Sobre o ex-presidente e senador José Sarney.

Tenho uma relação pessoal com o presidente Sarney que vem desde o momento em que ele, um momento dramático da história brasileira, substituiu o meu avô Tancredo Neves na Presidência da República. E eu sei exatamente separar as relações pessoais das relações políticas. Hoje, o PSDB e Aécio Neves são, no Maranhão, Flávio Dino da cabeça aos pés.

 

Sobre o sentimento de mudança apontado em pesquisas de opinião. 

Vou repetir o próprio diretor do instituto Datafolha. O que existe de consistente hoje, e encontramos isso em todas as pesquisas eleitorais, e isso para mim também é muito mais expressivo do que tendência ou intenção de voto, é que há um desgaste crescente do governo.

Há um sentimento crescente por mudança no Brasil. Mais de 70%, 74% nessa pesquisa Datafolha de hoje, querem mudanças, e mudanças profundas. E há um dado nela que começa a identificar a nossa candidatura como aquela que tem as melhores condições de fazer as mudanças que o Brasil busca. Esse dado para mim é mais expressivo hoje do que a intenção de voto. Porque quando você busca comparar a intenção de voto de uma candidatura que tem 100% de conhecimento com outras que têm o nível de conhecimento que sequer chegam à metade desse, obviamente vão haver distorções. A avaliação de intenção de voto começa a ter algum sentido depois do início da propaganda eleitoral, que ocorrerá apenas em agosto.

O que é consistente hoje e deve estar preocupando o governo é que há um sentimento grande de mudança. E cabe a nós, esse é o meu papel e esse é o esforço que temos feito por onde tenho andado, estou chegando agora de Maceió, vou estar em Salvador na segunda-feira, e em São Paulo, é mostrarmos que somos a mudança segura que o Brasil almeja e que o Brasil necessita. Mudança no que diz respeito à compreensão do papel do Estado, mudança na busca da eficiência do setor público, mudança naquilo que para mim é essencial da vida publica: os valores éticos e morais. É isso que o PSDB representa.

 

Sobre propostas na segurança pública e saúde.

O Brasil está se transformando hoje quase em um Estado unitário. E temos que compreender, em primeiro lugar, que é preciso que haja uma política nacional de segurança que o Brasil não tem. E sei que no Maranhão como um todo, em São Luís, em especial, os problemas de criminalidade são muito graves. Mas não é hoje uma questão específica do Maranhão. É de todo o Brasil. Termos um Plano Nacional de Segurança, a proibição do contingenciamento dos recursos do Fundo Nacional de Segurança e do Fundo Penitenciário. Uma reforma profunda no Código Penal, para que ele não estimule a impunidade como acontece em alguns crimes é essencial.

Uma solidariedade maior da União, por exemplo, no financiamento da saúde que é uma outra tragédia nacional e aqui também extremamente grave. Quando o PT assumiu o governo, 54% de tudo o que se gastava em saúde pública vinham da União. Passaram-se 11 anos, apenas 45% desses investimentos vêm da União. Isso significa que os prefeitos pagam a maior parte dessa conta. E uma outra questão que me preocupa no nível nacional e tem efeitos no Maranhão é a incapacidade do atual governo de conduzir os investimentos de forma adequada. São obras com sobrepreço espalhadas pelo Brasil inteiro. O Brasil virou um grande cemitério de obras inacabadas.

O que posso garantir é que investimentos estruturantes como, por exemplo, a Norte-Sul serão concluídos no governo do PSDB. Um governo que tem a marca da eficiência a marca do planejamento. Então, investimentos em parceria na segurança, na saúde, na infraestrutura. Investimentos planejados, que comecem com um preço e sejam concluídos com aquele preço, é uma marca que, tenho certeza, faremos chegar também aqui no Maranhão.

 

Sobre possibilidade de o ex-presidente Lula ser o candidato do PT.

Já disse há algum tempo que para mim não importa quem seja o candidato. Tratarei todos com enorme respeito, sou adversário é deste modelo que está aí. O modelo da ineficiência, do aparelhamento absurdo da máquina pública, da ausência de resultados, da fragilização da economia que inibe o nosso crescimento. Esse modelo que permitiu o recrudescimento da inflação, que traz tanto sofrimento e preocupação a tantos brasileiros e tantas brasileiras. Tenho convicção de que o PSDB é a alternativa mais viável a esse modelo. Quanto ao candidato, esse é um problema que deixo para o PT resolver.

 

Sobre o apoio de prefeitos do PSDB do Maranhão, como Sebastião Madeira, a Flávio Dino.

A conversa sempre se manteve em um altíssimo nível. Tive a oportunidade de receber em minha residência em Brasília, por mais de uma vez, o amigo Flávio Dino, que veio pelas mãos de vários companheiros do partido, em especial o companheiro Brandão, o deputado Pinto. E desde o início dessas conversas estamos envolvendo todo o partido. Estou muito feliz de estar aqui ao lado do meu amigo João Castelo. Em outras vezes estivemos juntos aqui em São Luís. O prefeito Sebastião Madeira, aqui ao nosso lado, também será uma força importante nessa caminhada. Estamos juntos. Estamos juntos em um projeto que é muito mais do que a busca da vitória desse ou daquele partido, ou a derrota desse ou daquele grupo. Queremos construir um tempo novo, um governo novo, ousado e eficiente no Maranhão. E estou muito feliz de poder dizer aqui, que o PSDB está unido e ao lado de Flávio Dino para termos uma grande vitória.

 

Sobre o Bolsa Família.

Quero ao final, para encerrar, até porque eu tenho uma trajetória política de quase 30 anos consecutivos de mandado e só compreendo a política de uma forma: falando a verdade, é apenas essa que justifica estarmos aqui, trabalhando, disputando eleições. Quero reafirmar aquilo que tenho dito no Congresso Nacional: tenho críticas importantes a várias ações do governo, mas tenho reconhecimento para que conquistas, que são conquistas da sociedade, sejam mantidas.

Apresentei, já há alguns meses no Congresso Nacional, no Senado da República, uma proposta que transforma o programa Bolsa Família, que teve origem no PSDB, no governo do presidente Fernando Henrique, com o Bolsa Escola e o Bolsa Alimentação, depois corretamente unificados pelo presidente Lula, se transformaram no Bolsa Família, mas eu apresentei uma proposta que o transforma em política de Estado. Incorpora o Bolsa Família à LOAS, a Lei Orgânica de Assistência Social, onde está o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), onde está a prestação de beneficio continuado para idosos e deficientes de baixa renda, para que haja tranquilidade em relação aos beneficiários. Para que não haja a utilização absolutamente irresponsável de um programa tão importante e definitivo como esse em campanhas eleitorais.

Quero convocar e convidar todos os senadores da República para que, na próxima quarta-feira, na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal, possa aprovar a nossa proposta, que, repito, transforma o Bolsa Família definitivamente em política de Estado. E aí, independentemente de qual seja o governo, o cidadão que dele precisa e que o recebe saberá que poderá continuar contando com o programa.