Não há alternativa a não ser acreditar e seguir em frente

Aécio Neves – Folha de S. Paulo – 02/01/2017

2016 foi um daqueles anos que pareciam não terminar nunca, tal a safra de más notícias e saldos preponderantemente ruins. Tudo ficou mais complexo e difícil porque os problemas não estão no verniz.

Assim, não há por que esperar por soluções simples ou saídas fáceis, tampouco rápidas, depois de um trecho tão longo de equívocos, desvios e falhas graves acumuladas.

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Base do governo emite sinal trocado ao defender aumento de gastos em momento de recessão, diz Aécio.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, criticou, nesta terça-feira (23/08), a falta de comprometimento da base parlamentar do governo com o ajuste das contas públicas. Em entrevista à imprensa, no Senado, Aécio defendeu a aprovação de reformas estruturais e afirmou que o governo emite sinais trocados ao apoiar projetos que aumentam gastos em um momento de grave recessão econômica.

“O PSDB quer reconstruir o Brasil destroçado pelo PT, e isso passa pelo equilíbrio das contas públicas. Não há outro caminho. Passa por reformas estruturais. E é preciso que o partido do presidente da República, e outros partidos políticos que o apoiam, tenham essa compreensão, se não o governo fracassará. E se o governo Temer fracassar, fracassa o Brasil. Não queremos isso. Queremos ajudar o governo Temer a enfrentar as dificuldades, mas elas precisam ser enfrentadas com clareza e com coragem”, afirmou o senador Aécio Neves.

Na reunião de hoje as bancadas do PSDB no Congresso discutiram a conjuntura e projetos defendidos pelo partido. Aécio ressaltou que a posição da sigla é trabalhar pela votação das reformas estruturais.

“O papel do PSDB é sim pressionar pelas reformas e elas têm que começar pela inibição dos gastos. Não há clima, não é momento mais para aumento de despesas do governo. A bancada federal concorda integralmente com isso”, ressaltou, acompanhado pelo líder do partido na Câmara, deputado federal Antônio Imbassahy,

Austeridade

Aécio acrescentou que, concluído o processo de impeachment, o governo adote as medidas de austeridade fiscal.

“Não é possível que haja dois governos, um para fazer bondades e outro para ficar com ônus de decisões que, se não agradam determinadas corporações, são essenciais para o Brasil. Estamos dizendo de forma muito clara nas conversas internas e publicamente: é preciso parar com esta ambiguidade. A situação do Brasil é trágica e, a partir da próxima terça-feira, o governo precisa, a meu ver, de forma definitiva, dizer que tem comando e que há um só governo que aponta e que caminha na direção do ajuste das contas públicas”, disse Aécio Neves.

Aécio Neves defende limite de gastos para Assembleias Legislativas e TCE

O Senado aprovou nesta terça-feira, em primeiro turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição que estabelece limite de gastos para as assembleias legislativas e para os tribunais de contas estaduais. As regras previstas pela PEC também valerão para a Câmara Legislativa e para o Tribunal de Contas do Distrito Federal. O senador Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, votou favoravelmente à proposta e afirma que a medida é necessária para ajustar as contas do país.

Sonora do senador Aécio Neves

“Ela vem na direção correta. Da mesma forma que estabelece limites para gastos da União, o que buscaremos fazer aqui, é natural também que haja um freio de arrumação nas Assembleias Legislativas estaduais, até mesmo com o estabelecimento de critérios de reajuste para que elas possam, dos seus gastos, se planejar em relação ao futuro.”

De acordo com a proposta, os gastos desses órgãos não poderão ultrapassar o valor das despesas totais do ano anterior corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A PEC ainda terá de ser votada em segundo turno no Senado para passar por análise da Câmara. Se o projeto for aprovado na Câmara, seguirá para a promulgação do Congresso Nacional.

De Brasília, Shirley Loiola.

Boletim

Plenário do Senado

“Votarei favoravelmente a essa proposta, com algumas preocupações do ponto de vista da sua constitucionalidade, mas ela vem na direção correta. Da mesma forma que estabelece limites para gastos da União, é natural também que haja um freio de arrumação nas assembleias legislativas estaduais”, afirmou o senador Aécio Neves, ao votar nesta terça-feira (05/07) pela fixação de teto nos gastos dos legislativos estaduais e TCEs.

George Gianni

George Gianni

Aécio vota favorável à PEC que fixa limite para gastos de assembleias estaduais

O senador Aécio Neves votou a favor, nesta terça-feira (5/7), da Proposta de Emenda à Constitucional (PEC) 30/2014, que fixa limites para os gastos das assembleias estaduais e dos Tribunais de Contas dos estados. Em pronunciamento no plenário do Senado, Aécio afirmou que a medida vem na direção correta da aplicação dos recursos públicos.

“Votarei favoravelmente a essa proposta, com algumas preocupações do ponto de vista da sua constitucionalidade, mas ela vem na direção correta. Da mesma forma que estabelece limites para gastos da União, que buscaremos fazer aqui, é natural também que haja um freio de arrumação nas assembleias legislativas estaduais”, afirmou o senador Aécio Neves.

A proposta foi aprovada em primeiro turno no Senado e precisa agora ser aprovada mais uma vez, em segundo turno, antes de seguir para apreciação da Câmara dos Deputados.

Rondon Pacheco

No pronunciamento, o senador Aécio Neves homenageou o ex-governador de Minas Gerais Rondon Pacheco, que faleceu no início dessa semana em Uberlândia, aos 96 anos.

“Um homem público respeitado não apenas por seus aliados, mas também por aqueles que lhe faziam oposição, uma vida extremamente correta, dedicada à sua terra, Uberlândia, ao Triângulo Mineiro e aos melhores e maiores interesses de Minas Gerais”, ressaltou.


Leia, a seguir, o pronunciamento do senador Aécio Neves:

Sobre a PEC que fixa limite para gastos das assembleias estaduais

Votarei favoravelmente a essa proposta, com algumas preocupações do ponto de vista da sua constitucionalidade, mas ela vem na direção correta. Da mesma forma que estabelece limites para gastos da União, que buscaremos fazer aqui, é natural também que haja um freio de arrumação nas assembleias legislativas estaduais, até mesmo com o estabelecimento de critérios de reajuste dos seus gastos para que elas possam gastos para que elas possam se planejar em relação ao futuro.


Sobre Rondon Pacheco

Peço licença para deixar aqui um registro, ao lado do governador Anastasia, que provavelmente falará em seguida, e tenho certeza em nomes de milhões de mineiros, porque Minas Gerais perdeu essa semana um de seus mais respeitados homens públicos. Faleceu o ex-governador Rondon Pacheco , responsável pelo grande salto de industrialização e de desenvolvimento de Minas Gerais, na década de 70. Um homem público respeitado não apenas por seus aliados, mas também por aqueles que lhe faziam oposição, uma vida extremamente correta, dedicada à sua terra, Uberlândia, ao Triângulo Mineiro, e aos melhores e maiores interesses de Minas Gerais.

Fica, portanto, uma palavra não apenas de saudade a seus amigos e familiares, mas uma reverência ao grande homem público, ao grande governador dos mineiros, correto, sério e honrado Rondon Pacheco.

Sobre o corte de gastos do governo federal

Cai em definitivo a máscara do governo do PT e o país conhece o pacote de medidas impopulares contra o povo brasileiro. Aumento de impostos, cortes de direitos trabalhistas e dos investimentos, incluindo os recursos fundamentais para a saúde e a educação.

Os cortes orçamentários anunciados esta tarde são mais uma face do arrocho recessivo promovido pelo PT em prejuízo da população brasileira.

Primeiro veio a diminuição dos direitos trabalhistas e de benefícios previdenciários, em parte já aprovados pelo PT e a base aliada no Congresso, com oposição coesa do PSDB.

Agora a tesoura do governo Dilma Rousseff compromete os investimentos públicos, prejudicando um dos motores que poderia ajudar a impulsionar a economia no momento em que o país necessita desesperadamente retomar o desenvolvimento.

Quem mais sofre com os cortes no Orçamento são os mais pobres, que precisam do governo federal para dispor de atendimento de saúde, de educação digna e de escolas de qualidade, de transporte e mobilidade. Todas essas áreas que agora são profundamente afetadas pelo arrocho anunciado.

O passo seguinte está traçado: aumento de impostos, já iniciado desde o início do ano e agora aprofundado. A carga tributária, que aumentou ininterruptamente no governo Dilma, vai continuar a subir.

Os R$ 70 bilhões anunciados hoje são apenas parte da conta que o brasileiro vai pagar por causa da gastança desenfreada ocorrida nos últimos anos com o objetivo de vencer as eleições e manter o PT no poder.

Caso a conduta do primeiro governo Dilma fosse responsável, sem os excessos eleitoreiros cometidos, como o próprio ministro da Fazenda reconheceu nesta semana, as famílias brasileiras não seriam agora obrigadas a passar por mais sacrifícios, além das enormes dificuldades que já vivem.

O arrocho recessivo somado ao forte aumento do desemprego e acompanhado da escalada da inflação trazem tristeza a todos nós s e torna a vida no país mais difícil.

É bom que fique claro: Essa conta não é do povo, é do governo do PT, mas é o povo que a está pagando.

Aécio Neves
Presidente do PSDB