Aécio participa de ato da Força Sindical pelo impeachment de Dilma ao lado de trabalhadores

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, participou, nesta sexta-feira (08/04), em São Paulo, de ato político com trabalhadores a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Organizado pela Força Sindical e pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon), o encontro reuniu centenas de operários e lideranças de partidos favoráveis ao afastamento da presidente da República. Pela manhã, o senador reuniu-se com governadores do PSDB.

“Estou entre amigos e entre pessoas que têm responsabilidade para com o Brasil. Fiz questão de vir a São Paulo hoje para este evento e fizemos também uma reunião com as lideranças do PSDB, para que a palavra do PSDB seja uma palavra uníssona, uma palavra dura, clara, em favor da virada dessa página triste da história do Brasil”, afirmou o senador Aécio Neves.

O ato pelo impeachment de Dilma no sindicato dos trabalhadores da construção em São Paulo contou com a presença de diversas lideranças, entre elas o presidente do sindicato e deputado estadual, Ramalho da Construção; o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva; o vice-presidente do PSDB, Alberto Goldman; o presidente do PPS, Roberto Freire; o líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Antonio Imbassahy; e o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA).

Em seu discurso, Aécio Neves lamentou a onda de demissões que vem desempregando milhões de trabalhadores em todo o Brasil e criticou a presidente Dilma por ignorar os alertas feitos pelo PSDB na campanha de 2014 sobre a possibilidade de o Brasil viver uma grave recessão, agravada hoje pelo escândalo de corrupção na Petrobras.

“Lá em 2014, denunciávamos exatamente aquilo que já estava acontecendo no Brasil, mas as pessoas ainda não percebiam com muita clareza. Eu dizia: o Brasil vai entrar em uma rota de crescimento negativo, o Brasil vai começar a desempregar em massa, a inflação está saindo de controle. E o que a candidata oficial dizia? “O que é isso? Esses são os pessimistas. O Brasil vai muito bem, pleno emprego, somos respeitados no mundo”. Eu dizia e tantos de vocês assistiram: “estão assaltando a Petrobras. E a resposta: “O que é isso? Não tem nada disso, isso é discurso da oposição”, disse Aécio Neves.

Mobilização nacional

O presidente do PSDB afirmou aos trabalhadores que o partido vai mobilizar suas principais lideranças e de partidos aliados para convencer deputados de outras legendas que ainda estão indecisos a votar favoravelmente pelo impeachment de Dilma.

“Vamos, agora, buscar outros parlamentares desses estados que governamos, de outros partidos, e dizer a eles: ‘vamos dar uma chance ao Brasil’. A coisa não é mais governo e oposição, é quem é brasileiro e quem não é. É quem quer salvar o Brasil do desemprego, da corrupção e da irresponsabilidade e, do outro lado, aqueles que querem continuar distribuindo e recebendo cargos e benesses do governo”, afirmou o senador.

Aécio Neves contestou o discurso de lideranças petistas de que o Brasil está dividido em torno do afastamento de Dilma. “Hoje, o Brasil não está, como eles gostam de dizer, dividido ao meio. Balela. 70%, 80% do Brasil, pelo menos, estão do lado da mudança, do resgate da ética, da eficiência, de um Brasil que, com confiança, tenha novos investimentos e, a partir daí, a volta da geração de empregos”, destacou.

O presidente do PSDB disse ainda que os parlamentares que votarem contra o impeachment de Dilma serão cobrados por seus eleitores e ficarão marcados na história por não darem uma nova chance ao país. “A história é implacável, a história vai escrever e vai escrever de forma definitiva o nome de cada parlamentar a partir do voto que dará na segunda-feira na comissão especial e, no outro domingo, provavelmente, no plenário da Câmara dos Deputados”, ressaltou Aécio Neves.

Aécio Neves – Pronunciamento em Ato da Força Sindical

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, participou, nesta sexta-feira (08/04), em São Paulo, de ato da Força Sindical em favor do impeachment da presidente da República.

Confira o pronunciamento do senador:

Estou entre amigos e entre pessoas que têm responsabilidade para com o Brasil. Eu fiz questão de vir a São Paulo hoje, vim para esse evento e fizemos também uma reunião com as lideranças do PSDB para que a palavra do PSDB seja uma palavra uníssona, uma palavra dura, clara, em favor da virada dessa página triste da história do Brasil.

Hoje, chegando aqui, eu falava que estou entre companheiros, não de ocasião, não de um processo político eventual do impeachment. Eu estive aqui outras vezes. Uns tantos de vocês aqui se lembrarão disso. E já, lá em 2014, denunciávamos exatamente aquilo que já estava acontecendo no Brasil, mas as pessoas ainda não percebiam com muita clareza. Eu dizia: o Brasil vai entrar em uma rota de crescimento negativo, o Brasil vai começar a desempregar em massa, a inflação está saindo de controle. E o que a candidata oficial dizia? “O que é isso? Esses são os pessimistas. O Brasil vai muito bem, pleno emprego, somos respeitados no mundo”. Eu dizia e tantos de vocês assistiram: “estão assaltando a Petrobras. E a resposta: “O que é isso? Não tem nada disso, isso é discurso da oposição”.

Não gostaria de ter sido o profeta que fui, que fomos na verdade, porque muitas das lideranças sindicais que estão aqui foram as lideranças que me permitiram falar diretamente com os trabalhadores brasileiros. Me lembro da gente na porta de fábrica, falando junto e dizendo: “vamos mudar o Brasil porque a Dilma não tem mais condições morais de continuar governando o Brasil”. Batemos na trave, chegamos perto. Mas, hoje, a gente vê que nosso adversário não era uma coligação de partidos políticos, era uma organização que se incrustou, que se apropriou do Estado Nacional para manter, ali, um projeto de poder. E hoje a gente pergunta: para que manter esse projeto de poder se a gente não tem mais capacidade de, minimamente, fazer a roda da economia voltar a girar e os empregos voltarem a ser gerados.

Agora, há pouco, reunido com o ex-presidente Fernando Henrique, com o governador Geraldo e os outros governadores do PSDB, nós tomamos a seguinte decisão: no PSDB, é como no Solidariedade, é como no PPS do Roberto Freire, é 100% de apoio. Mas ainda é pouco. Todos os governadores e as nossas bancadas – está aqui o líder Imbassahy ao lado do líder Aleluia – assumimos um compromisso. Nós vamos, agora, buscar outros parlamentares desses estados que governamos, de outros partidos, e dizer a eles: “vamos dar uma chance ao Brasil”. A coisa não é mais governo e oposição, é quem é brasileiro e quem não é. É quem quer salvar o Brasil do desemprego, da corrupção e da irresponsabilidade e, do outro lado, aqueles que querem continuar distribuindo e recebendo cargos e benesses do governo.

A história é implacável, a história vai escrever e vai escrever de forma definitiva o nome de cada parlamentar a partir do voto que dará na segunda-feira na comissão especial e, no outro domingo, provavelmente, no plenário da Câmara dos Deputados. Hoje, o Brasil não está, como eles gostam de dizer, dividido ao meio. Balela. 70%, 80% do Brasil, pelo menos, estão do lado da mudança, do resgate da ética, da eficiência, de um Brasil que, com confiança, tenha novos investimentos a partir daí, a volta da geração de empregos.

E do outro lado, aqueles que apostaram nesse projeto ideológico anacrônico, atrasado, que fez com que o Brasil perdesse postos de trabalho em todos os setores, em todas as regiões do país. Agora, vou pedir licença porque retorno à Brasília para a comissão que está se reunindo a partir de agora, às seis horas da tarde, nós temos um encontro com a nossa bancada ainda hoje em Brasília. Vamos atrás individualmente de cada parlamentar para dizer o seguinte: a vida lhe deu uma oportunidade de entrar para a história indo pela porta da frente, se não o senhor vai sair pela porta dos fundos, junto com este governo que não honra e não dignifica o mandato que recebeu. É hora da mobilização. Impeachment já, pelo Brasil e pelo futuro de todos os brasileiros.

Aécio Neves reitera total apoio do PSDB ao impeachment da presidente Dilma

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, reiterou nesta sexta-feira o apoio dos tucanos ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff por crimes de responsabilidade fiscal. O tucano anunciou que os governadores e líderes da legenda irão buscar apoio dos parlamentares de partidos aliados ainda indecisos em relação à votação que acontecerá na próxima segunda na Comissão do Impeachment, e, no domingo, dia 17, no Plenário da Câmara dos Deputados. A declaração foi dada logo após reunião com lideranças e governadores do PSDB, além do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo.


Sonora do senador Aécio Neves

“Na demonstração de que o Brasil precisa virar esta página e tentar construir, através de um grande entendimento, uma agenda de emergência para que o Brasil sinalize, novamente, com a retomada do crescimento. Hoje, portanto, nós estamos aqui reiterando a posição que já é conhecida: 100% do PSDB apoia o afastamento da presidente da República, mas, além disso, as nossas lideranças estão conversando com lideranças ainda indecisas de outras forças políticas para dizer que o que está em jogo, hoje, não é o projeto do partido A ou B, é o país”.

Em seguida, o presidente tucano participou do evento “Impeachment Já”, organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e pela Força Sindical. Na ocasião, Aécio voltou a criticar o balcão de negócios orquestrado pela presidente Dilma para ganhar votos na Câmara contra o impeachment.


Sonora do senador Aécio Neves

“O que nós temos hoje é que centrar esforços para que o Brasil vire essa página, porque se a presidente da República, eventualmente, não acredito que vá acontecer, consiga os votos necessários para permanecer no cargo, nós teremos um clima de ingovernabilidade no país. Porque os métodos utilizados para isso são os mais condenáveis. É o mercado persa. São cargos que dizem respeito a vida das pessoas na saúde, na educação, na infraestrutura entregues como numa feira livre a quem se dispuser a dar um ou dois votos a presidente da República”.

De Brasília, Shirley Loiola.

Boletim

Ato da Força Sindical em São Paulo

“Sempre achamos que novas eleições, a partir da decisão do TSE, fosse o caminho que legitimasse de forma mais adequada um novo governo. Mas hoje há uma convergência, em razão da necessidade dessa mudança ocorrer rapidamente. O impeachment é a possibilidade de um distensionamento e da construção de um governo emergencial que possa avançar em direção a reformas que este governo ao longo de 14 aos não conseguiu fazer”, afirmou o senador Aécio Neves, que participou nesta sexta-feira (08/04), em São Paulo, de ato da Força Sindical em favor do impeachment.

George Gianni

George Gianni

Ato da Força Sindical em São Paulo

“Sempre achamos que novas eleições, a partir da decisão do TSE, fosse o caminho que legitimasse de forma mais adequada um novo governo. Mas hoje há uma convergência, em razão da necessidade dessa mudança ocorrer rapidamente. O impeachment é a possibilidade de um distensionamento e da construção de um governo emergencial que possa avançar em direção a reformas que este governo ao longo de 14 aos não conseguiu fazer”, afirmou o senador Aécio Neves, que participou nesta sexta-feira (08/04), em São Paulo, de ato da Força Sindical em favor do impeachment.

George Gianni

George Gianni

Ato da Força Sindical em São Paulo

“Sempre achamos que novas eleições, a partir da decisão do TSE, fosse o caminho que legitimasse de forma mais adequada um novo governo. Mas hoje há uma convergência, em razão da necessidade dessa mudança ocorrer rapidamente. O impeachment é a possibilidade de um distensionamento e da construção de um governo emergencial que possa avançar em direção a reformas que este governo ao longo de 14 aos não conseguiu fazer”, afirmou o senador Aécio Neves, que participou nesta sexta-feira (08/04), em São Paulo, de ato da Força Sindical em favor do impeachment.

Jonathan Mello

Jonathan Mello