Aécio Neves apoia criação de comissão para fiscalizar obras inacabadas em todo o país

O Senado deve criar nos próximos dias uma comissão especial temporária para acompanhar, fiscalizar e propor soluções para as milhares de obras públicas inacabadas em todo o país, atendendo uma sugestão do senador Ataídes Oliveira, do PSDB de Tocantins. O senador Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, apoiou a iniciativa e criticou o excessivo número de obras não concluídas pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff.

Sonora do senador Aécio Neves

“Me dizia, dias atrás, o ministro [das Cidades] Bruno Araújo, além das obras inacabadas, paralisadas exatamente pela ausência de planejamento por todo país – de pequeno, médio e grande porte -, existe um advento novo que são aquelas obras que foram anunciadas, lançadas com grande estardalhaço, boa parte delas com presença de autoridades públicas e seque previsão orçamentária para essas obras existia.”

O Plenário ainda terá que aprovar o requerimento de criação dessa comissão, que também tem o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros. Aécio destacou outra demanda da população: a execução das obras prometidas pelos governos do PT e nunca realizadas. O senador disse que o atual ministro das Cidades, Bruno Araújo, terá de readequar o orçamento da pasta para cumprir os compromissos deixados de lado pelo governo petista.

Sonora do senador Aécio Neves

“É o engodo, é enganar a população sofrida brasileira, dando a ela perspectiva de algo que não ocorrerá. Grande parte do esforço do ministro Bruno tem sido exatamente readequar o orçamento da sua pasta às expectativas antes geradas.”

De acordo com o requerimento de criação do colegiado, existem cerca de 20 mil obras inacabadas espalhadas por todo o Brasil.

De Brasília, Shirley Loiola.

Boletim

Aécio Neves pede urgência na votação da reforma política

O senador Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, pediu nessa terça-feira, no Plenário do Senado, prioridade para a votação da reforma política. Antes do recesso parlamentar, Aécio e o senador Ricardo Ferraço, PSDB do Espírito Santo, se reuniram com os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Rodrigo Maia, para entregar a Proposta de Emenda à Constituição número 36, de 2016, que trata da reforma política com o fim das coligações proporcionais e o restabelecimento da cláusula de desempenho para funcionamento dos partidos políticos.


Sonora do senador Aécio Neves

“Não podemos deixar de colocar, de introduzir como prioridade desta Casa, do Senado Federal, a reforma política. E Vossa Excelência tem em mãos uma proposta assinada pelo senador Ricardo Ferraço, por mim, por vários outros senadores, que pode ser, talvez, o grande avanço, a grande virada de página que nós poderemos dar para resgatar minimamente a relação, a sintonia dos partidos políticos com a sociedade que eles devem representar.”

Aécio ainda ressaltou que Renan Calheiros sugeriu a criação de uma comissão mista com um prazo rígido para tratar do tema.


Sonora do senador Aécio Neves

“Ou nós enfrentamos com coragem uma necessária e urgente reforma política no país, ou vamos ter todos os demais problemas agravados, porque sem ela, a discussão de temas extremamente sensíveis ao país, reformas estruturantes no campo previdenciário, trabalhista, dentre outros, será dificultada imensamente.”

Logo após pronunciamento de Aécio, o presidente da Casa garantiu que a reforma política será prioridade.

De Brasília, Shirley Loiola.

Boletim

Obras inacabadas na gestão do PT

O senador Aécio Neves, chamou atenção, nesta terça-feira (02/08), para o excessivo número de obras não concluídas pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff.

Reforma Política

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, defendeu, nesta terça-feira (02/08), que o Senado agilize neste segundo semestre a votação de projetos relacionados à reforma política.

Aécio Neves pediu atenção especial para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 36/2016, que prevê mudanças importantes nas regras para eleição de vereadores, deputados estaduais e federais e restabelece a cláusula de desempenho, que condiciona o acesso de partidos aos recursos do fundo partidário e ao tempo gratuito no rádio e TV a uma votação mínima no território nacional.

“Ou nós enfrentamos com coragem uma necessária e urgente reforma política no país ou vamos ter todos os demais problemas agravados, porque, sem ela, a discussão de temas extremamente sensíveis ao país, como as reformas estruturantes no campo previdenciário, trabalhista, entre outros, será dificultada imensamente”, afirmou o senador Aécio Neves no plenário do Senado.

Aécio Neves – Pronunciamento sobre urgência da discussão da reforma política no Senado

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, defendeu, nesta terça-feira (02/08), que o Senado agilize neste segundo semestre a votação de projetos relacionados à reforma política.

Em pronunciamento na retomada dos trabalhos no Senado, Aécio Neves pediu atenção especial para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 36/2016, que prevê mudanças importantes nas regras para eleição de vereadores, deputados estaduais e federais e restabelece a cláusula de desempenho, que condiciona o acesso de partidos aos recursos do fundo partidário e ao tempo gratuito no rádio e TV a uma votação mínima no território nacional.

“Ou nós enfrentamos com coragem uma necessária e urgente reforma política no país ou vamos ter todos os demais problemas agravados, porque, sem ela, a discussão de temas extremamente sensíveis ao país, como as reformas estruturantes no campo previdenciário, trabalhista, entre outros, será dificultada imensamente”, afirmou o senador Aécio Neves no plenário do Senado.

Aécio também chamou atenção para o excessivo número de obras não concluídas pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff.


Leia, a seguir, o pronunciamento do senador Aécio Neves:

Saúdo, em primeiro lugar, a presidência do Senado, reencontrando, na retomada dos trabalhos desse segundo semestre, o Senador Federal. Ao senador Ataídes que traz um tema recorrente nesta Casa, a necessidade de reinserirmos o planejamento na gestão pública brasileira. Senador [Eduardo] Amorim (PSC-SE), como sabe V.Exa., hoje, talvez o Brasil seja, de tantos, o país mais carente de um planejamento que permita que as obras venham acompanhadas do seu financiamento.

Porque além desse tema, e quero entrar aqui rapidamente, um outro existe no país. Me dizia, dias atrás, o ministro [das Cidades] Bruno Araújo, além das obras inacabadas, paralisadas exatamente pela ausência de planejamento por todo país – de pequeno, médio e grande portes -, existe um advento novo que são aquelas obras que foram anunciadas, lançadas com grande estardalhaço, boa parte delas com presença de autoridades públicas e sequer previsão orçamentária para essas obras existia. É o engodo, é enganar a população sofrida brasileira, dando a ela perspectiva de algo que não ocorrerá. Grande parte do esforço do ministro Bruno tem sido exatamente readequar o orçamento da sua pasta às expectativas antes geradas.

Então, além das obras inacabadas, temos aquelas que sequer foram iniciadas, mas foram lançadas e prometidas. Este trabalho do Senado Federal é extremamente importante para estabelecermos um mínimo de planejamento na execução do Orçamento federal. Mas eu quero aqui lembrar que estivemos juntos talvez no penúltimo dia dos trabalhos legislativos do primeiro semestre, quando levei a V. Exa. na companhia do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, um conjunto muito restrito de propostas no campo da reforma política, mas absolutamente necessários para que o Brasil readquira as condições mínimas de governabilidade.

Levei a V. Exa. que conhece profundamente esse tema e vários foram outros esforços, tanto do Senado, quanto da Câmara, de avançar nesse tema. Selecionamos ali dois apenas que poderiam ser viabilizados por si só resgatar um mínimo de ordenamento no quadro político partidário brasileiro e V.Exa. deu ali a sugestão da criação de uma comissão mista com o prazo rígido para que possa efetivamente dar resposta, que se não é uma demanda cotidiana dos cidadãos mais distantes da política, é uma necessidade emergencial, eminente da sociedade brasileira.

Ou nós enfrentamos com coragem uma necessária e urgente reforma política no país ou vamos ter todos os demais problemas agravados, porque sem ela, a discussão de temas extremamente sensíveis ao país, as reformas estruturantes no campo previdenciário, trabalhista, dentre outros, será dificultada imensamente.

Portanto, apelo à V. Exa., sempre aqui reconhecendo o esforço no acatamento de muitas das nossas sugestões, inclusive na construção da agenda do primeiro semestre desse ano legislativo.

Ali, nós já falávamos desse segundo semestre atípico em relação às eleições, mas não podemos deixar de colocar, de introduzir como prioridade desta Casa, do Senado Federal, a reforma política. E V. Exa. tem em mãos uma proposta assinada pelo senador Ricardo Ferraço, por mim, por vários outros senadores, que pode ser, talvez, o grande avanço, a grande virada de página que poderemos dar para resgatar minimamente a relação, a sintonia dos partidos políticos com a sociedade que eles devem representar.