Eleições 2016

Viemos acompanhar e saudar o nosso candidato, mas quero, em primeiro lugar, como presidente nacional do PSDB, dizer do orgulho de ter aqui um companheiro como João Leite dizendo aquilo em que acredita, percorrendo toda Belo Horizonte e apostando no futuro da cidade. Em um projeto generoso para Belo Horizonte. E é natural que, agora, no segundo turno, essas visitas se intensifiquem. E, obviamente, aqueles que quiserem fortalecer esse projeto, esse projeto claro com propostas exequíveis, debatido com gente extremamente qualificada e com a população de Belo Horizonte, serão bem-vindos. Mas eu ressalto o que disse aqui, João Leite, a aliança fundamental, a aliança que devemos buscar é a aliança com a população de Belo Horizonte.

Quero cumprimentar todos aqueles que disputaram esta eleição e se dispuseram, num momento difícil para a política como esse, colocar seu nome e as suas ideias. Todos eles merecem o meu respeito independentemente da sua coloração partidária. Quero cumprimentar, de forma especial, o candidato Kalil que disputará o segundo turno esperando que possamos ter uma disputa eleitoral à altura das tradições de Belo Horizonte e de Minas Gerais, onde a briga seja de ideias e não de pessoas. Espero que possamos ter, portanto, uma campanha do mais alto nível e, agora, com dois candidatos é natural que a população possa compreender um pouco melhor o que cada um representa.

Quero, por outro lado, fazendo aqui este registro, agradecendo aqui mais uma vez a liderança dos governadores Antonio Anastasia e Alberto Pinto Coelho, e dizer que o PSDB está tendo no Brasil o melhor desempenho de toda a sua história nessas eleições. Não temos ainda o conjunto dos resultados. Amanhã pretendo voltar a conversar com vocês, quando farei uma análise mais detalhada dos avanços que tivemos, mas nesse instante posso afirmar aos senhores que o PSDB será o partido político que administrará o maior número de capitais e, muito provavelmente, entre aquelas cidades acima de 200 mil eleitores, teremos também o maior número de cidades administradas pelo PSDB.

É uma eleição pulverizada, onde cerca de 15 partidos poderão de alguma forma estar administrando algumas dessas grandes cidades. Mas o PSDB já estará elegendo, hoje, em primeiro turno o prefeito de São Paulo, João Dória, e aqui um cumprimento especial ao extraordinário desempenho do nosso candidato na maior capital do país e também ainda em primeiro turno o candidato Firmino, candidato à reeleição em Teresina, no Piauí. Além dessas duas vitórias já oficializadas hoje, estaremos, o PSDB, disputando o segundo turno claro, aqui em Belo Horizonte, mas também em Cuiabá, em Campo Grande, em Porto Velho, em Maceió, em Belém e em Porto Alegre.

Portanto, em todas as regiões do país, sem exceção, o PSDB estará disputando esse segundo turno. Manaus com o companheiro Arthur Virgílio. Portanto, acho que é uma demonstração clara de que a partir de todos esses acontecimentos que mexeram com a vida dos brasileiros e, obviamente, com a política, o PSDB se encontra fortalecido pela coerência das suas posições, pela clareza daquilo que defendia. E em Minas Gerais estamos tendo também em grandes cidades resultados muito expressivos. Portanto, apenas o PSDB poderá estar administrando 10 capitais do Brasil. Mas se formos incluir aí os nossos aliados, esse número cresce muito mais. Aliados como o extraordinário prefeito de Salvador (BA), ACM Neto, que teve uma vitória também consagradora e é um aliado político nosso desde o primeiro instante. E outras capitais onde estamos na coligação ou mesmo fazendo parte da chapa. Mas queria deixar, esse é o primeiro dado que tenho aqui para vocês. E obviamente amanhã poderemos detalhar esses números.

No segundo turno, o Sr. pretende participar mais da campanha em BH?

Sempre estive à disposição do João. Acho que essa é uma eleição em que os candidatos é que têm que demonstrar o que pensam, os candidatos é que têm que ir para as ruas. Minha participação será da forma que a campanha considerar mais adequada. Repito que estou extremamente feliz com a decisão de lançarmos João Leite, da qual claro participei intensamente, da aliança muito sólida – também agradeço aos partidos políticos que se somaram a nós nesse primeiro turno. Agora é arregaçar as mangas e cada um contribuindo da forma que puder para dar a Belo Horizonte um prefeito que tem experiência administrativa, um prefeito que tem a capacidade de diálogo e, sobretudo, um prefeito que tem a clareza de propostas e de projetos para a nossa cidade. Estou muito honrado e estarei à disposição de João Leite da forma que ele achar melhor.

De que forma o sr. vê a queda do principal adversário do PSDB nas últimas eleições, tanto municipais quanto nacionais, que é o PT?

Acho que são os dois resultados mais claros dessa eleição que se possa vislumbrar, pelo menos, neste instante. Uma vitória expressiva do PSDB em várias regiões do país, em todas as regiões do país, e em algumas das suas principais cidades, e a derrocada do PT. O PT em determinada regiões do país está sendo dizimado nessas eleições, com candidatos que sequer conseguiram disputar as eleições. Em muitos lugares não conseguiram sequer apresentar candidatos nessas eleições. E mesmo aqui em Belo Horizonte, onde o PT sempre teve – sempre respeitei isso – um espaço muito importante. O PT tem um resultado hoje muito pouco expressivo pelo que ele já representou. Acho que é um recado que população dá aos partidos políticos, em especial àqueles que se apoderaram do Estado Nacional para manter um projeto de poder. Essa é a resposta. O PT é, sem dúvida alguma, o grande derrotado dessas eleições. Não em Minas apenas, mas em todo Brasil.

Aécio Neves – Eleições 2016

Viemos acompanhar e saudar o nosso candidato, mas quero, em primeiro lugar, como presidente nacional do PSDB, dizer do orgulho de ter aqui um companheiro como João Leite dizendo aquilo em que acredita, percorrendo toda Belo Horizonte e apostando no futuro da cidade. Em um projeto generoso para Belo Horizonte. E é natural que, agora, no segundo turno, essas visitas se intensifiquem. E, obviamente, aqueles que quiserem fortalecer esse projeto, esse projeto claro com propostas exequíveis, debatido com gente extremamente qualificada e com a população de Belo Horizonte, serão bem-vindos. Mas eu ressalto o que disse aqui, João Leite, a aliança fundamental, a aliança que devemos buscar é a aliança com a população de Belo Horizonte.

Quero cumprimentar todos aqueles que disputaram esta eleição e se dispuseram, num momento difícil para a política como esse, colocar seu nome e as suas ideias. Todos eles merecem o meu respeito independentemente da sua coloração partidária. Quero cumprimentar, de forma especial, o candidato Kalil que disputará o segundo turno esperando que possamos ter uma disputa eleitoral à altura das tradições de Belo Horizonte e de Minas Gerais, onde a briga seja de ideias e não de pessoas. Espero que possamos ter, portanto, uma campanha do mais alto nível e, agora, com dois candidatos é natural que a população possa compreender um pouco melhor o que cada um representa.

Quero, por outro lado, fazendo aqui este registro, agradecendo aqui mais uma vez a liderança dos governadores Antonio Anastasia e Alberto Pinto Coelho, e dizer que o PSDB está tendo no Brasil o melhor desempenho de toda a sua história nessas eleições. Não temos ainda o conjunto dos resultados. Amanhã pretendo voltar a conversar com vocês, quando farei uma análise mais detalhada dos avanços que tivemos, mas nesse instante posso afirmar aos senhores que o PSDB será o partido político que administrará o maior número de capitais e, muito provavelmente, entre aquelas cidades acima de 200 mil eleitores, teremos também o maior número de cidades administradas pelo PSDB.

É uma eleição pulverizada, onde cerca de 15 partidos poderão de alguma forma estar administrando algumas dessas grandes cidades. Mas o PSDB já estará elegendo, hoje, em primeiro turno o prefeito de São Paulo, João Dória, e aqui um cumprimento especial ao extraordinário desempenho do nosso candidato na maior capital do país e também ainda em primeiro turno o candidato Firmino, candidato à reeleição em Teresina, no Piauí. Além dessas duas vitórias já oficializadas hoje, estaremos, o PSDB, disputando o segundo turno claro, aqui em Belo Horizonte, mas também em Cuiabá, em Campo Grande, em Porto Velho, em Maceió, em Belém e em Porto Alegre.

Portanto, em todas as regiões do país, sem exceção, o PSDB estará disputando esse segundo turno. Manaus com o companheiro Arthur Virgílio. Portanto, acho que é uma demonstração clara de que a partir de todos esses acontecimentos que mexeram com a vida dos brasileiros e, obviamente, com a política, o PSDB se encontra fortalecido pela coerência das suas posições, pela clareza daquilo que defendia. E em Minas Gerais estamos tendo também em grandes cidades resultados muito expressivos. Portanto, apenas o PSDB poderá estar administrando 10 capitais do Brasil. Mas se formos incluir aí os nossos aliados, esse número cresce muito mais. Aliados como o extraordinário prefeito de Salvador (BA), ACM Neto, que teve uma vitória também consagradora e é um aliado político nosso desde o primeiro instante. E outras capitais onde estamos na coligação ou mesmo fazendo parte da chapa. Mas queria deixar, esse é o primeiro dado que tenho aqui para vocês. E obviamente amanhã poderemos detalhar esses números.

No segundo turno, o Sr. pretende participar mais da campanha em BH?

Sempre estive à disposição do João. Acho que essa é uma eleição em que os candidatos é que têm que demonstrar o que pensam, os candidatos é que têm que ir para as ruas. Minha participação será da forma que a campanha considerar mais adequada. Repito que estou extremamente feliz com a decisão de lançarmos João Leite, da qual claro participei intensamente, da aliança muito sólida – também agradeço aos partidos políticos que se somaram a nós nesse primeiro turno. Agora é arregaçar as mangas e cada um contribuindo da forma que puder para dar a Belo Horizonte um prefeito que tem experiência administrativa, um prefeito que tem a capacidade de diálogo e, sobretudo, um prefeito que tem a clareza de propostas e de projetos para a nossa cidade. Estou muito honrado e estarei à disposição de João Leite da forma que ele achar melhor.

De que forma o sr. vê a queda do principal adversário do PSDB nas últimas eleições, tanto municipais quanto nacionais, que é o PT?

Acho que são os dois resultados mais claros dessa eleição que se possa vislumbrar, pelo menos, neste instante. Uma vitória expressiva do PSDB em várias regiões do país, em todas as regiões do país, e em algumas das suas principais cidades, e a derrocada do PT. O PT em determinada regiões do país está sendo dizimado nessas eleições, com candidatos que sequer conseguiram disputar as eleições. Em muitos lugares não conseguiram sequer apresentar candidatos nessas eleições. E mesmo aqui em Belo Horizonte, onde o PT sempre teve – sempre respeitei isso – um espaço muito importante. O PT tem um resultado hoje muito pouco expressivo pelo que ele já representou. Acho que é um recado que população dá aos partidos políticos, em especial àqueles que se apoderaram do Estado Nacional para manter um projeto de poder. Essa é a resposta. O PT é, sem dúvida alguma, o grande derrotado dessas eleições. Não em Minas apenas, mas em todo Brasil.

Eleições 2016

“Os dois resultados mais claros dessa eleição é uma vitória expressiva do PSDB em todas as regiões do país e a derrocada do PT. O PT em determinada regiões está sendo dizimado nessas eleições, com candidatos que sequer conseguiram disputar. É um recado que a população dá”, afirmou o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, durante entrevista coletiva, na noite deste domingo, em Belo Horizonte, ao avaliar o resultado das urnas neste domingo.

Aécio Neves cumprimentou os candidatos que disputaram as eleições e parabenizou em especial os que venceram a disputa já no primeiro turno como os candidatos João Dória, em São Paulo, e Firmino Filho, em Teresina (PI). Em Belo Horizonte, Aécio comemorou o resultado obtido pelo candidato tucano, João Leite, no primeiro turno e destacou que o partido trabalhará para ampliar na capital mineira a aliança com a população de Belo Horizonte.

“Ressalto o que disse aqui, João Leite, a aliança fundamental, a aliança que devemos buscar é a aliança com a população de Belo Horizonte” afirmou Aécio.

Brasil precisa crescer e controlar a inflação, diz Aécio em sabatina

O candidato à Presidência pela Coligação Muda Brasil, senador Aécio Neves, participou na manhã desta quarta-feira (16) de sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, SBT, portal UOL e rádio Jovem Pan e defendeu a urgente necessidade de retomada do crescimento da economia brasileira, com foco em regras claras e transparentes para não afugentar investidores. Aécio também se comprometeu a retomar o controle da inflação e a adotar uma política fiscal transparente e austera. Confira a seguir os principais assuntos abordados pelo senador na entrevista.

 

Crescimento

Aécio diz que tomará as medidas necessárias para recolocar o Brasil no rumo do crescimento. Em suas palavras, “um crescimento sustentável, com controle da inflação e melhoria dos índices sociais”. Para o senador, hoje estamos imersos num cenário de crescimento pífio, com a inflação ultrapassando o teto da meta, sem que o governo acene de forma clara com medidas que tomaria para reverter esse quadro, que Aécio classificou como “perverso”. Disse o senador: “Nós vamos resgatar a credibilidade dos investidores, com política fiscal transparente e austera. Esse é o caminho de um novo ciclo para o Brasil”. A palavra-chave para isso, segundo Aécio, é previsibilidade. Os investidores querem regras absolutamente claras para trabalhar. “Hoje, a desconfiança do setor produtivo aumenta a cada mês”, afirmou o senador.

 

Retomada da confiança

Para o senador, analistas de dentro e de fora do Brasil afirmam que uma vitória do PSDB será capaz de gerar exatamente o efeito inverso do clima de incerteza que vivemos hoje. “Isso será possível graças à clareza de nossas convicções e à história de quem está do nosso lado”, afirmou. Outra consequência muito importante disso, segundo o senador, será a geração de um ambiente propício para o país registrar um superávit primário verdadeiro, muito diferente daquele que vem sendo obtido nos últimos anos pelo governo do PT por meio de criatividade e manobras fiscais. “Queremos regras claras, para as pessoas percebam exatamente qual é o ambiente que estamos construindo”, salientou Aécio.

 

Aprimorar os programas sociais

O senador garantiu que irá manter e aprimorar os programas sociais que estão dando certo. Na opinião de Aécio, quem não sabe ver virtude nos outros é o PT, que não reconhece, por exemplo, que o Bolsa Família é originário do Bolsa Alimentação, criado no governo FHC. O Bolsa Família, disse o senador, não só será mantido como também será transformado num programa de Estado, para finalmente deixar de ser algo vinculado à agenda eleitoral, como o PT vem fazendo. Segundo Aécio, o programa Mais Médicos também será mantido e aprimorado, porém sem ser tratado como solução para todos os problemas de saúde do país. O senador apresentou dados que mostram a falta de planejamento do governo do PT para a área. Em 2003, a participação do governo federal nos gastos da saúde era de 54%. Hoje essa participação caiu para 45%. Foram fechados 13 mil leitos hospitalares. Portanto, sem trata-lo como salvação da saúde no país, o programa será mantido e os médicos estrangeiros serão bem-vindos. Aécio se comprometeu a dar a eles cursos de qualificação e estabelecer regras novas. No caso específico dos médicos cubanos, compromete-se a pagar diretamente o salário aos médicos, e não ao governo de Cuba.  “Nós não vamos ter que concordar com o governo cubano, eles que deverão concordar conosco.”

 

Inflação alta e crescimento baixo

Na opinião de Aécio, as medidas mais impopulares são as que o atual governo está tomando. “As pessoas mais prejudicadas por essas medidas são justamente aquelas que o governo diz proteger”, afirmou. O senador pontuou que, com a inflação do jeito que está, o aumento real do salário mínimo será de somente 1%. E frisou ainda que a inflação dos alimentos hoje já está na casa dos dois dígitos. Aécio deixou claro que não aceita a tese de que uma das formas de combater a inflação é com o desemprego. Para o senador, isso é uma grande bobagem. “Se fosse assim, na época da hiperinflação teríamos emprego recorde.”

 

Diretrizes de governo

O senador deixou claro que as diretrizes do seu plano de governo são resultado de um trabalho muito amplo, que está sendo feito com a consulta dos mais diversos setores da sociedade, o que propiciou um aprofundamento que é totalmente inédito na história eleitoral brasileira. Para Aécio, nenhuma outra campanha permite antever com tanta clareza o caminho que o candidato irá percorrer depois de eleito.

 

Reformas necessárias

Aécio declarou na sabatina que as últimas reformas importantes no Brasil ocorreram todas no governo FHC. Para o senador, de lá para cá o PT optou pelo adiamento e pelo arquivamento de tudo o que fosse contencioso ou o que contrariasse os interesses de seus simpatizantes. Aécio se comprometeu a discutir as reformas necessárias, a previdenciária, a tributária e a política, com o conjunto da sociedade brasileira. E concluiu dizendo que essa incapacidade do governo de assumir o protagonismo nessas questões precisa acabar.

 

FHC

Na opinião de Aécio, o sucesso do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso possibilitou que o governo Lula existisse e tivesse os indicadores que teve. “O ex-presidente FHC não só vai participar da minha campanha como já está participando. Cito um antigo pensado espanhol, Baltasar Gracián, que dizia que, “se você não pode ter sob seu domínio todo o conhecimento, cerque-se dele”. “Eu tenho me cercado das melhores pessoas”, afirmou o senador.

 

Futebol e Copa do Mundo

Aécio criticou a maneira como a presidente Dilma Rousseff tentou se apropriar politicamente da Copa do Mundo e destacou que ele preferiu assistir ao evento como torcedor. “O que eu vi foi uma tentativa desesperada do governo de tentar de apropriar a qualquer custo do êxito da Seleção”, disse. O senador defendeu a proposta de Lei de Responsabilidade do Esporte e criticou uma vez mais a tentativa de intervencionismo do governo no futebol. Para o senador, se a presidente Dilma criasse a Futebras, essa seria a 14ª empresa criada pelo governo do PT.

 

Questão energética

O senador Aécio Neves criticou o intervencionismo da presidente Dilma Rousseff no setor energético. “Foi uma das coisas mais perversas o intervencionismo da presidente da República num setor que ela dizia conhecer com profundidade. Isso custa hoje ao Tesouro, aos contribuintes, portanto, algo em torno de 30 bilhões de reais. Esse é o custo da desastrada intervenção que tirou capacidade de investimento de um setor essencial para a retomada do crescimento da economia, e a incapacidade de gestão do governo se alinha a esse intervencionismo. O Brasil é hoje um cemitério de obras abandonadas”, afirmou. O senador defendeu a atração de capital para investimento em energia e a exploração de energias alternativas, como a eólica e a biomassa. “O Brasil jogou fora o programa do etanol”, afirmou.

 

Petrobras

Aécio afirmou ter havido muitos equívocos na administração da Petrobras, que levaram a estatal a participar mais das páginas policiais do que das páginas econômicas dos jornais, com escândalos envolvendo a compra da refinaria de Pasadena e o superfaturamento da construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco.

Ele aproveitou para defender uma administração mais previsível, incluindo na definição a política de preços da gasolina. “Vamos ter regras claras, as pessoas vão saber o que vai acontecer com os preços”, afirmou. O senador também defendeu uma discussão aprofundada com a sociedade brasileira e com especialistas sobre qual o melhor modelo de exploração de petróleo: se o de concessão ou de partilha.

 

Privatizações e meritocracia

Aécio Brasil defendeu que o que precisava ser privatizado já foi privatizado, como os setores de aviação, telecomunicações e siderurgia. E garantiu que ao vencer a eleição irá reestatizar empresas públicas que foram privatizadas por interesses escusos. “A Petrobras vai ser devolvida aos brasileiros”, disse. Ele defendeu a meritocracia no serviço público. “As pessoas não vão ocupar postos no governo em razão da simples indicações ou da baixa qualificação que é a marca desse governo”, disse. E citou o exemplo de Minas Gerais, Estado em que, sob seu governo, passou a ser praticada a análise de desempenho para todo o funcionalismo.

 

Exemplos de Minas

Aécio lembrou das experiências em Minas Gerais que fizeram a saúde e a educação do Estado melhorarem. Graças a elas, Minas tem hoje a melhor educação fundamental do Brasil e um dos melhores índices de saúde do país.

 

Segurança pública

O candidato da coligação Muda Brasil pregou a necessidade de reforma do Código Penal e do Código de Processo Penal.  “O governo federal deve assumir o controle e apresentar ao Brasil uma política de segurança pública. Ouvi uns anos atrás o ministro da Justiça dizer que as nossas cadeias mais parecem masmorras medievais. Passaram três anos do governo, e sabe quanto foi executado do que foi aprovado do Fundo Penitenciário? Sabe quanto foi usado pelo ministro para transformar as masmorras medievais em cadeias minimamente aceitáveis? 10%”, disse o senador.

 

Alianças

Aécio deixou claras as suas diferenças em relação à candidatura do PT dizendo que a aliança que se formou ao redor dele não é por cargos, mas por um futuro do Brasil. “Não tenho cargos a dar, tenho um projeto para o futuro do Brasil”, afirmou.

 

Conceitos políticos

O senador disse que está buscando fazer uma campanha competitiva sem viés ideológico. Para ele, os conceitos políticos de hoje (progressista, conservador, esquerda, direita) são abstratos demais. E provou com o seguinte raciocínio: se houvesse um governo sob o qual o mercado financeiro obteve lucros recordes, e outro que colocou 97% das crianças na escola, as pessoas diriam que o primeiro é de direita, e o segundo, de esquerda. Portanto, concluiu o senador, pelo o que aconteceu na história recente do Brasil, o governo Lula seria de direita, e o de FHC, de esquerda.

Aécio Neves – Entrevista em Goiânia

O presidente nacional do PSDB e pré-candidato à Presidência da República, senador Aécio Neves, concedeu entrevista, neste sábado (28/06), em Goiânia (GO). Aécio Neves falou sobre a visita a Goiânia, alianças e a definição do vice.

 

Leia a transcrição da entrevista do senador:

Sobre viagem a Goiânia.

Estar em Goiás mais uma vez, ao lado de Marconi, é poder comprovar a administração que dá certo, que apresenta resultados para as pessoas. O que os brasileiros querem, e os goianos também, é isso. Administração que enfrente os problemas da saúde, da mobilidade, da segurança, da educação. Tudo o que o governo federal não vem fazendo. Eu tenho absoluta confiança de que esse sentimento crescente de mudança que nós percebemos por todo o país irá convergir também para nossa candidatura. Que é a mudança segura, a mudança verdadeira que o Brasil precisa. E tendo o apoio, uma aliança como eu tenho em Goiás, com o Marconi e o conjunto de partidos que o apoiam, é a segurança de que nós teremos aqui mais quatro anos de governo honrado, de governo trabalhador. E agora, com apoio do governo federal, que vem faltando a Goiás em todos esses últimos anos, eu tenho certeza que Marconi vai fazer o estado avançar ainda mais.

 

Sobre definição do vice.

O nosso problema em relação ao vice é o excesso, e não a falta, de nomes extremamente qualificados. Tenho conversado com os companheiros, inclusive conversei hoje mesmo com o governador Marconi Perillo, e vamos anunciar aquele que melhor complemente a chapa. Estamos nos preparando para vencer as eleições e dar ao Brasil um governo que possa unir decência e eficiência – duas coisas em falta hoje no governo federal.

 

Vai ser do PSDB o vice.

Não há uma definição ainda. Temos alternativas dentro e fora do partido.

Aécio Neves – Entrevista sobre o governo federal e eleições

O presidente nacional do PSDB e pré-candidato à Presidência da República, senador Aécio Neves, concedeu entrevista, nesta quarta-feira (26/06), em Brasília (DF). Aécio Neves falou sobre o governo federal, apoio de partidos e a troca do ministro dos Transportes.

 

Leia a transcrição da entrevista do senador:

Sobre governo federal e apoio de partidos.

A forma com que a presidente da República submete o Estado brasileiro aos interesses da sua candidatura é um acinte com a inteligência dos brasileiros. Jamais antes na história deste país se viu uma troca tão explícita de favores, de distribuição de nacos de poder para alavancar uma candidatura. Vou repetir o que já disse lá atrás: a presidente, provavelmente, terá alguns minutos a mais no seu programa eleitoral, mas jamais levará à base desses partidos a confiança desses atores políticos. Acho que ela irá se decepcionar muito ao longo da campanha, porque sequer esses que, hoje, em razão de ministérios atendidos, de liberação de favores e emendas, posam ao seu lado, nem esses ela vai encontrar durante a campanha eleitoral. O uso absolutamente ilimitado e sem qualquer constrangimento da máquina pública para um projeto político partidário. Isso ao contrário de demonstrar força, esses apoios, da forma como eles estão sendo obtidos, demonstram uma enorme fraqueza desse governo.

 

Sobre a troca do ministro dos Transportes.

Ela (a presidente) joga pela janela um discurso, inclusive, que fez há três dias na convenção do partido. Ela está deixando explícito, de forma absolutamente clara, qual é a grande mudança que ela quer fazer, qual que é a nova forma de governar que ela propõe ao brasileiro. É essa. É a pior de todas. É da mercantilização da política. E por tudo isso, e cada vez mais a nossa candidatura, com menos tempo na televisão, se torna mais forte porque os apoios que nós recebemos são apoios de quem está indignado com tudo isso. Então, estou extremamente otimista em relação ao início da campanha.