Artigo de José Paulo Kupfer – Estadão – 25/06/2013
Complicou de vez o ambiente da economia brasileira, com as turbulências esperadas no mercado de câmbio e inesperadas dos protestos que ganharam as ruas do País. As margens de manobra da política econômica ficaram agora, com o desenrolar dos novos acontecimentos internos e externos, ainda mais apertadas.
A chamada “nova matriz” de política econômica já vinha fazendo água antes mesmo do advento dessas forças com potencial desestabilizador. A crença de que juros básicos mais baixos teriam o condão de destravar o investimento e, com isso, suportar expansão do consumo, sem pressões inflacionárias incontornáveis, não foi confirmada pela realidade.
Mesmo numa trajetória de baixo crescimento e de deterioração das contas externas, os juros voltaram a subir. Agora, com a reversão abrupta da tendência de valorização do real, terão de subir mais, para evitar estragos inflacionários ainda maiores. A forte volatilidade externa, decorrente da decisão americana de refrear a injeção de liquidez praticada nos últimos anos, foi a pá de cal da “nova matriz”.
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