“O PSDB estará se apresentado como um partido que pensa diferente do atual governo”, diz Aécio
O senador Aécio Neves (PSDB/MG) participou, na noite desta quinta-feira, de encontro com lideranças políticas em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Aécio Neves destacou a importância das eleições municipais deste ano para intensificar o debate sobre os problemas e as mudanças necessárias ao país.
“Estamos fortalecendo com inúmeras candidaturas, em praticamente metade dos municípios do estado, a estratégia e estrutura de um partido que tem um projeto nacional. O PSDB estará se apresentando como um partido que pensa diferente do atual governo. Iremos falar do futuro, dos grandes temas nacionais, para mostrar que esse ciclo do governo do PT está no fim, e, em benefício do Brasil, precisa ser encerrado, porque perdeu a capacidade propositiva de enfrentar as grandes reformas e os grandes gargalos. Mas isso passa pela etapa municipal”, disse.
O senador Aécio Neves estava acompanhado do presidente do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra, do secretário-geral do partido, deputado federal Rodrigo de Castro, do líder do PSDB na Câmara, deputado federal Bruno Araújo. Eles participaram do lançamento da pré-candidatura do deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) à prefeitura de Campo Grande.
Infraestrutura
Aécio Neves lamentou a falta de investimentos do governo federal na infraestrutura sul-mato-grossense. Segundo ele, o aumento da produtividade do setor privado vem sendo prejudicado em razão disso. Aécio também criticou a atuação do governo nas áreas de saneamento, segurança e saúde.
“No financiamento da saúde, enquanto o atual governo se omite, o PSDB defende 10% da receita vinculados à saúde pública. Que o governo não se omita na segurança, onde 83% dos investimentos são custeados por estados e municípios, na desoneração do saneamento básico. Ano passado, as empresas de saneamento pagaram mais em impostos do que investiram em obras. Hoje, 45% dos municípios não tem saneamento básico. Vocês são prova disso, pois vêm dando mostras de extrema ousadia a partir do setor privado, com aumento da produtividade, mas sofrem com a fragilidade da infraestrutura, com os investimentos federais sendo permanentemente adiados”, criticou Aécio.