O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, participou, no início da tarde deste domingo (14/07), da convenção estadual do partido em Santa Catarina. Durante o evento, ele afirmou que há hoje um claro descompromisso entre as promessas feitas pelo PT em campanhas eleitorais e ações tomadas pelo governo federal. O senador e ex-governador de Minas Gerais estava acompanhado do novo presidente do PSDB-SC, senador Paulo Bauer, e de demais lideranças tucanos no Estado.
Aécio Neves criticou a atual estrutura do governo do PT, com 39 ministérios e 22 mil cargos para os quais não é necessário concurso público. Para o presidente nacional do PSDB, o partido tem obrigação de apresentar à sociedade uma candidatura alternativa nas eleições do próximo ano.
“O que vemos no Brasil hoje é um claro descompromisso entre o que se propõe para a população e aquilo que se executa quando é governo. Não temos a opção de ter candidaturas. Temos a obrigação de construir essas candidaturas em benefício da população. Onde o PSDB governa, governa com resultado. O PSDB não se curva ao corporativismo, não aparelha maquina pública. É quase um tapa na cara da população brasileira termos 39 ministérios e 22 mil cargos comissionados, preenchidos exclusivamente pelo critério da filiação partidárias. Vamos fazer diferente e melhor, porque o PSDB tem coragem de romper com estruturas falidas para iniciar um tempo novo no Brasil”, disse.
Serviços Públicos
Aécio Neves também cobrou a melhoria de serviços públicos essenciais à população brasileira. Para o senador, o baixo nível de investimentos por parte do governo federal nessas áreas ajuda a explicar os problemas enfrentados pelos brasileiros em seu dia a dia.
“Onde está a resposta da presidente da República para a calamidade da saúde pública no Brasil? Há dez anos, o governo participava com 56% de tudo que se gastava com saúde no Brasil. Dez anos de governo do PT se passaram e hoje são apenas 45%. A preocupação com o aumento da criminalidade está em todas as regiões, em todos os municípios brasileiros. Mas, da conta da segurança pública, 87% são pagos pelos estados e municípios, e apenas 13% pelo governo federal. Onde está o compromisso assumido na campanha eleitoral de desonerar as empresas de saneamento, que hoje pagam mais impostos que investem?”, cobrou Aécio Neves.