Aécio defende no PSDB proposta de previdência sem privilégios

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Uma previdência sem privilégios. Essa foi a defesa feita pelo deputado federal Aécio Neves durante a 1ª Rodada de Debates do PSDB sobre a Reforma da Previdência, realizada nesta quarta-feira (13/03), em Brasília.

Aécio reafirmou a necessidade da reforma para a garantia da previdência social e destacou que o debate que se inicia na Câmara dos Deputados sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 6/19), enviada pelo governo federal, se dará em torno de mudanças de extrema importância para a vida da população.

“Tenho a convicção de que uma reforma desta complexidade, que mexe na vida real das pessoas e na expectativa futura dos filhos dessas famílias, só tem chance de se viabilizar se houver o envolvimento de um governo em início de governo. Tem de estar mais do que comprometido, tem de estar convencido, acreditando na importância disso para que passe essa confiança a aqueles que confiaram nele”, afirmou Aécio Neves.

O ex-senador e ex-governador de Minas Gerais lembrou que a defesa da reforma é uma das bandeiras do PSDB ao longo dos últimos anos e que o entendimento da bancada do partido em torno de uma proposta consensual deve se dar sobretudo na defesa do fim de privilégios que, no modelo atual, beneficiam apenas a setores da sociedade.

“Nós, do PSDB, temos uma história em relação ao país, a responsabilidade para com o país, e sabemos da importância da reforma. Temos de apresentar uma proposta não com a ousadia de ter uma proposta complexa de reforma, e nem nos negando a discutir outros temas que vão surgir, mas a proposta de uma previdência sem privilégios. Isso, a meu ver, deve ser a nossa marca”, disse o deputado.

Aécio defendeu ainda a busca de consenso da bancada tucana em torno de quatro a cinco pontos da PEC, a serem acordados.

“Acredito que temos de definir quatro ou cinco questões, não mais do que isso, que sejam a marca do PSDB nesse debate. Vamos falar da idade mínima, vamos falar sobre a questão da alíquota. O BPC tem de ser discutido no capítulo da assistência. A proposta do PSDB, a meu ver, precisa ser de uma previdência sem privilégios. Vai ser uma guerra no Congresso Nacional para aprovação das mudanças e o governo tem de estar disposto a entregar uma parcela do seu capital político para isso”, completou Aécio.

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