O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, e a Executiva nacional do partido debateram nesta quinta-feira a grave crise política e econômica do país e o agravamento da crise social em 2016. Aécio Neves destacou que o desemprego tem crescido. Ele ressaltou que já são cerca de 10 milhões de brasileiros desempregados, além da média de 60 milhões de brasileiros endividados.

Sonora do senador Aécio Neves
“O cenário que aqui discutimos para o futuro, do ponto de vista econômico e social, é de agravamento e não de abrandamento da crise. A presidente da República enfrentará, ano que vem, uma situação social caótica. E aquela parcela da população brasileira que ascendeu socialmente em grande parte pelas políticas econômicas e pela estabilidade da moeda advinda do governo Fernando Henrique, e depois pela ampliação dos programas no governo do presidente Lula, retrocederá, retornará à situação que estava antes, só que agora, com o desemprego alarmante. Esse é o conjunto perverso que chamaria até de macabro da obra que o PT apresenta ao Brasil, e é com isso que a presidente da República terá que lidar a partir do início do ano que vem.

Indagado sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma que aguarda encaminhamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, o senador destacou que as condições previstas na Constituição para o afastamento da presidente nunca deixaram de existir. Aécio destacou as pesquisas mostram que 65% dos brasileiros querem o afastamento da presidente Dilma.

Sonora do senador Aécio Neves
“A questão do impeachment nunca esteve adormecida. É claro que, com o episódio Eduardo Cunha, a agenda mudou e questiona-se se ele teria ou não as condições para conduzir o impeachment. Mas as razões objetivas que levaram esse tema a ser discutido, e apoiado pela grande maioria da população brasileira – hoje mesmo acabo de mostrar aqui uma pesquisa à Executiva Nacional, que mostra que ainda 65% dos brasileiros querem o afastamento da presidente da República – essas condições objetivas não deixaram em momento algum de existir.

O presidente do PSDB anunciou que dia 8 de dezembro irá apresentar no Senado uma agenda social do partido para o país com um diagnóstico objetivo em relação às consequências para a vida real das pessoas da crise na qual o PT mergulhou o Brasil. De Brasília, Shirley Loiola.

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