Improviso

A questão prisional no Brasil é um dos centros de gravidade de nossa crise na segurança pública. Condições subumanas e a crônica má gestão transformaram as prisões em verdadeiras antecâmaras do inferno, espaço para organizações criminosas surgirem e prosperarem.

Trata-se de um problema nacional e a atual crise no Maranhão ilustra a forma improvisada e puramente reativa com o que o governo central age. Não existe visão estratégica ou um plano de ação mais amplo sendo implementado. Basta dizer que quando apresentei proposta proibindo o contingenciamento dos recursos do Fundo Nacional de Segurança e do Fundo Penitenciário Nacional, devidos aos Estados, o governo simplesmente virou as costas. A verdade é que esse tema merece um grande esforço nacional capaz de criar soluções para impasses que permanecem.

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‘Nervosinhos’

Ao antecipar o anúncio do cumprimento do superavit primário, na sexta-feira, o ministro Guido Mantega agiu como aquele chefe que gosta de contar uma piada para desanuviar um ambiente carregado. Todo mundo dá uma gargalhada forçada, por obrigação, a reunião termina, as pessoas vão embora, mas os problemas continuam sobre a mesa sem qualquer solução à vista.

Com base apenas em fatos recentes, preparei aqui uma lista resumida de cinco motivos para que o ministro possa entender por que os brasileiros estão “nervosinhos” com a situação da economia.

 

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Feliz Brasil Novo

A última imagem do ano para milhões de brasileiros solidários é a do sofrimento das famílias vítimas da violência das chuvas. O Brasil assiste a um novo capítulo da mesma tragédia muitas vezes anunciada.

Nenhum governo é responsável por desastres naturais, por chuvas ou enchentes que arrastam vidas e esperanças. Mas são responsáveis pelo que fazem e deixam de fazer.

 

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O ano de Francisco

Se o Natal é sempre oportunidade para reencontros e esperanças, o de 2013 será especialmente simbólico, alimentado por novas reflexões em torno da ideia da renovação.

Será o primeiro Natal de Jorge Mario Bergoglio à frente do seu pontificado, o personagem que melhor incorporou a necessidade e a possibilidade de transformação de um mundo ainda convulsionado pela fome, violência, destruição do patrimônio natural e refém de uma gigantesca desigualdade.

 

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Para mudar o Brasil

O PSDB apresenta amanhã, em Brasília, as primeiras ideias colhidas em encontros regionais, que, acreditamos, podem representar as bases de uma nova agenda para o Brasil.

Não se trata de um diagnóstico técnico ou um programa de governo, mas de reivindicações, cobranças, expectativas e sentimentos vindos dos quatro cantos do país, que constituem pontos de partida para o aprofundamento do diálogo com os brasileiros.

 

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Uma cidade em transformação

Nasci em Belo Horizonte e morei na Praça Diogo de Vasconcelos, nº 40, numa casa que não existe mais. Lembro-me bem, e com muitas saudades, das caminhadas que fazia com minha família. Primeiras idas ao colégio, ao cine Pathé, os sorvetes no supermercado Servebem, álbum de figurinhas na banca em frente à padaria Savassi.

Belo Horizonte sempre fez parte da minha vida. Sinto-me especialmente feliz em poder ter contribuído, com o nosso governo, para as transformações importantes que vêm ocorrendo aqui.

Ver, nos fins de semana, tantas famílias visitando o Circuito Cultural da Praça da Liberdade, tendo acesso aos prédios históricos, maravilhosos, antes só disponíveis aos olhos de alguns privilegiados e que hoje abrigam museus e espaços culturais, me dá muita alegria.

A Linha Verde, obra esperada durante tanto tempo, o Boulevard Arrudas, a restauração da Praça Rui Barbosa, o início da duplicação da av. Antônio Carlos. São intervenções que mudaram a vida dos belo-horizontinos.

A Cidade Administrativa, supreendendo com a rapidez com que está cumprindo o seu papel de levar desenvolvimento ao Vetor Norte da capital, criando um novo eixo de crescimento para toda a região.

É difícil acreditar que tantas mudanças ocorreram em tão pouco tempo. Tudo isso só foi possível com muito trabalho e compromisso com a população de BH, com as parcerias com empresas, governos, entidades e cidadãos.

Como não poderia deixar de ser, nossa cidade enfrenta os desafios comuns a todo grande centro urbano e merece trabalho e atenção de todos nós. Meus compromissos com a cidade são permanentes.

A BH do futuro tem raízes nas nossas lembranças do passado e nas grandes transformações do presente que, juntos, realizamos. Por isso será sempre um lugar tão especial para nós e nossas famílias.