Aécio Neves – Entrevista em Brasília

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva, nesta terça-feira (28/04), em Brasília (DF), onde se reuniu com líderes de quatro partidos na Câmara dos Deputados para avaliar as últimas denúncias contra o governo da presidente Dilma Rousseff.

 

Leia a transcrição da entrevista do senador:

Recebo com muita alegria, mais uma vez, a presença de líderes que têm dado o tom da oposição no Brasil. Compreendo que a Câmara dos Deputados tenha agido de forma extremamente vigorosa a partir das lideranças de oposição para cobrar do governo compromissos que assumiu com os brasileiros, todos eles descumpridos até aqui. E até mesmo na imposição de uma agenda que seja de interesse do país. Poucas vezes assistimos no Parlamento uma oposição tão vigorosa atuando de forma tão bem articulada como assistimos hoje.

Recebo. portanto, os nossos companheiros da Câmara dos Deputados, ao lado do líder do meu partido, o senador Cássio Cunha Lima, outro bravo porta-voz dos anseios de grande parte da sociedade brasileira hoje para dizer que a manifestação das nossas bancadas na Câmara dos Deputados é extremamente relevante. A Câmara tem a capacidade de ouvir mais de perto, até pelo pluralismo da sua representação, e por extremamente estratificada, portanto, representando setores mais diversos da vida nacional, tem a capacidade de estar permanentemente próxima ao sentimento de grande parte da sociedade brasileira. Portanto, a manifestação que me traz, não apenas o líder do meu partido, mas os outros líderes, da oposição é extremamente relevante. Mas numa matéria de tamanha importância, que tem sido discutida por nós com a responsabilidade de sempre, mas também com a coragem necessária, é importante que continuemos a manter esta articulação.

Estou convidando para, na próxima quarta-feira, às 15 horas, uma nova reunião com a presença dos presidentes dos partidos de oposição, com os líderes dos partidos de oposição no Senado para, com base em tudo aquilo que foi levantado, com as denúncias novas que surgem a cada dia,. Com base nisso, e com extrema serenidade e responsabilidade, definirmos, como disse o líder Carlos Sampaio, os passos que daremos a seguir. Nenhum está descartado.

Repito que o papel da oposição é fiscalizar, denunciar e garantir as investigações sobre aqueles crimes que eventualmente tenham sido cometidos pelo atual governo e pela própria presidente da República.

 

Sobre a presidente Dilma Rousseff. 

Me permito, e peço licença aos líderes, dizer que o Brasil tem hoje uma não presidente da República. Não comanda a área econômica, não comanda a política. E uma presidente que não dialogou com o Brasil durante os primeiros quatro anos de seu mandato, agora, não tem sequer condições de estabelecer um monólogo com os brasileiros, sequer condições de ir à televisão falar aos brasileiros ela tem. Certamente, envergonhada pelas mentiras que produziu durante a campanha eleitoral e que puniram e continuam a punir principalmente os trabalhadores brasileiros. Infelizmente essa foi uma vitória de Pirro.

Não temos hoje uma presidente da República com autoridade sequer para dizer aos brasileiros o que pensa, até porque o que ela pensa, lamentavelmente, acaba sendo a cada dia mais desimportante para o conjunto dos brasileiros.

 

O PSDB ouvirá novos juristas sobre impeachment ?

Temos várias ações em curso, inclusive através de juristas, alguns já se manifestando positivamente ao cometimento de crime de responsabilidade ou crime comum, e outros ainda avaliando essas notícias que surgem a cada dia.

Vamos agir, repito, e esse é o grande fato que eu queria aqui ressaltar hoje, de forma articulada. Os partidos de oposição, no momento em que definirem qual será o próximo passo, farão isso de forma conjunta e acho que o ideal é que não seja apenas manifestação, seja da bancada da Câmara, do Senado ou de instâncias regionais, seja de todo o partido.

Por isso estou convidando para essa reunião na próxima semana os presidentes nacionais dos partidos de oposição. E vamos com a coragem necessária, mas com a responsabilidade devida, tratar dessa questão no bojo do conjunto das forças de oposição no Brasil.

 

Falta consenso?

Estamos trabalhando para que ele ocorra.

Oposição agirá de forma articulada e com responsabilidade, afirma Aécio Neves sobre denúncias do governo Dilma

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, se reuniu, nesta terça-feira (28/04), com líderes do partido e de outras três siglas na Câmara dos Deputados para discutir uma ação conjunta da oposição em relação a um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Aécio Neves afirmou que a oposição age de forma articulada e com responsabilidade na investigação das denúncias que pesam contra o governo federal e também contra o PT nas novas revelações feitas no escândalo da Petrobras. Ele anunciou uma nova reunião com os presidentes dos partidos de oposição para a próxima semana.

“Vamos agir, repito, e esse é o grande fato que eu queria aqui ressaltar hoje, de forma articulada. Os partidos de oposição, no momento em que definirem qual será o próximo passo, farão isso de forma conjunta e acho que o ideal é que não seja apenas manifestação, seja da bancada da Câmara, do Senado ou de instâncias regionais, seja de todo o partido”, afirmou Aécio Neves, em entrevista à imprensa.

O presidente tucano cumprimentou os trabalhos que vêm sendo feito pelos líderes do partido na Câmara, deputados Carlos Sampaio, e no Senado, senador Cássio Cunha Lima, e disse que todas as iniciativas de fiscalização do governo federal estão sendo tomadas.

“Estou convidando para, na próxima quarta-feira, uma nova reunião com a presença dos presidentes dos partidos de oposição e com os líderes dos partidos no Senado para, com base em tudo aquilo que for levantado, com as denúncias novas que surgem a cada dia. Com base nisso, e com extrema serenidade e responsabilidade, definirmos os passos que daremos a seguir. Nenhum está descartado”, afirmou.

Além dos tucanos, a reunião de hoje contou com a presença dos líderes do  DEM na Câmara, Mendonça Filho; do PPS, Rubens Bueno e do Solidariedade, Arthur Maia. Também participaram, o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva.

Aécio Neves ressaltou que a oposição não permitirá que qualquer denúncia de corrupção contra o governo federal deixe de ser investigada. O senador citou os últimos casos relevados pela imprensa, como o adiamento para depois das eleições de uma investigação na Petrobras pela Controladoria-Geral da União (CGU) e as denúncias de que dinheiro desviado da empresa tenha abastecido os cofres da campanha de Dilma Rousseff à reeleição.

“Nenhum [passo] está descartado, mas não nos precipitaremos e atuaremos de forma absolutamente responsável como tem ocorrido até aqui. Não deixaremos impunes os crimes que foram cometidos pelo atual governo durante o processo eleitoral e, nos últimos anos, e, eventualmente, até já no início deste mandato”, afirmou Aécio Neves.

30 anos

Aécio Neves – Folha de S. Paulo – 20/04/2015

 

A última semana foi especialmente difícil para o PT.

Mais um tesoureiro petista foi preso e, demonstrando de novo a ausência de fronteiras entre o governo e o partido, surgiu outra séria denúncia de que agora até mesmo a CGU teria sido usada para atrasar investigações de interesse do país, porque poderiam ter criado constrangimentos para a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Também, mais uma vez, ministros de Estado se transformaram em porta-vozes do partido, e não do governo, ao fazer aquilo que o PT costuma fazer quando quer ignorar a realidade: investir na desinformação. No caso, na tentativa de relativizar as irregularidades cometidas pela administração federal apontadas por unanimidade pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Leia mais aqui.

Aécio Neves – Entrevista coletiva sobre TCU, Impeachment e Reforma Política

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (16/04). Aécio falou sobre o crime de responsabilidade apontado pelo TCU, impeachment, reforma política e fim da reeleição.

 

Leia transcrição da entrevista do senador:

Sobre decisão do TCU que considerou crime o uso dos bancos públicos para manobras fiscais realizadas pelo governo Dilma.

Segundo o TCU, é crime de responsabilidade. O que nós precisamos agora averiguar é quais foram os responsáveis por essa fraude, porque há uma proibição formal. Os bancos   públicos não podem emprestar para o Tesouro. E foi isso que, de forma maquiada,  a última equipe econômica fez.

Mas nós temos que ir além disso.  Fez em benefício de quem? Portanto, nós estamos aqui  com absoluta serenidade analisando essa sucessão de denúncias que não cessam para que, se caracterizado, na avaliação, de juristas respeitáveis do Brasil, que tenha havido crime de responsabilidade, a nossa obrigação é realmente apresentar algo para se coibir esse crime e para punir os responsáveis por ele. Portanto, o TCU, e não nós (oposição), afirma que houve  o cometimento de crime pela equipe econômica. Nós temos que ver se esse crime ele se limita à equipe econômica ou se vai além dela.

 

Essa decisão do TCU abre caminho para um pedido de impeachment?

Eu tenho tido muita cautela quando se fala em impeachment.  O que eu quero reiterar aqui hoje é que essa não é uma palavra proibida. Impeachment  é uma previsão constitucional, mas para que ela ocorra é preciso que haja algo factual, é preciso que haja caracterização de crime de responsabilidade.

O TCU aponta que houve um crime de responsabilidade ,  mas o relatório o limita ao ministro da Fazenda. Nós temos que examinar se é possível limitar esse crime apenas àqueles que eventualmente cumpriam orientação de quem teria sido beneficiário maior daquela decisão. E outras questões estão na pauta. Um grupo de deputados da CPI (da Petrobras) está indo a Londres para ouvir o funcionário de uma empresa  que em agosto entregou documentos à CGU  comprobatório do pagamento de propina  a dirigentes da Petrobras  por parte dessa empresa  SBM, dessa empresa holandesa. A Controladoria Geral da União, que tem o dever de zelar pela transparência na gestão pública, omitiu dos cidadãos brasileiros  essas gravíssimas informações até que se terminasse o período eleitoral. Será que isso também não é crime de responsabilidade?

Então nós estamos avaliando. Não é um julgamento político que eu faço. Nós temos sim, e não apenas o PSDB , temos o compromisso dos partidos de oposição  de agirem juntos nessa questão, conectados com o sentimento amplo  da sociedade brasileira. Vamos ter a responsabilidade  e a prudência para tomar qualquer decisão, mas vamos ter a coragem, se considerarmos que houve  cometimento de crime de responsabilidade, nós vamos agir como  determina a Constituição.

 

Sobre as mudanças que PSDB defende na reforma política.

O consenso é o nosso objetivo.  As virtudes jamais estão nos extremos, geralmente estão no meio.  Percebo que há aqui, pelo menos pelos depoimentos que ouvi,  posições de vários partidos favoráveis ao voto distrital misto, seja o modelo alemão, com dois votos , um candidato do distrito e outro mista, seja o modelo coreano, da Coreia do Sul, que é um voto apenas para definir inclusive a composição da lista.

Mostrei aqui a enorme preocupação com a proposta  do distritão, que descaracteriza, que fragiliza e que a meu ver aniquila com os partidos políticos. Cada deputado eleito será dono do seu próprio mandato , sem qualquer tipo de responsabilidade partidária. E nós que vivemos em uma democracia participativa não conseguiremos  avançar na definição de reformas estruturais ou das graves questões nacionais, sem que os partidos políticos existam e funcionem e estejam conectados com  a sociedade. Portanto, essa é uma questão central para nós.

Em relação ao financiamento de campanha, nós apresentamos  uma proposta inovadora, que garante o financiamento  misto. Em primeiro lugar propaganda eleitoral sem  trucagem, sem essa marquetagem  sem limites, sem esse ilusionismo que nós assistimos  na última eleição. É o candidato pessoalmente com debates entre os candidatos que deverá orientar a campanha eleitoral. O custo será infinitamente menor do que o custo das campanhas na televisão hoje.

Estamos propondo que as pessoas físicas possam doar aos candidatos até determinado limite. Esse limite terá que ser discutido na Comissão, um limite razoável, aceitável. E pessoas jurídicas também, com limites muito mais estreitos, possam doar aos partidos políticos que irão, de forma isonômica, atender aos candidatos tanto majoritários como os candidatos proporcionais. Tanto a questão do sistema, – e defendemos o sistema eleitoral distrital misto – quanto a questão do financiamento, acho que as propostas do PSDB estão no centro, não estão nos extremos. E por isso tenho confiança de que elas possam eventualmente ser aprovadas ou até aprimoradas na Comissão e no plenário.

Agora é a última chance que o Brasil moderno tem de fazer uma reforma política, porque hoje na Câmara já são 28 partidos, depois da próxima eleição vão ser mais de 40 partidos. E aí, infelizmente, as negociações se tornarão quase que impossíveis.

 

O sr. defende um teto para as doações tanto de pessoas físicas quanto jurídicas aos candidatos? Um teto único para presidente e para deputados?

É fundamental que haja, senão vamos continuar assistindo a essas distorções que vimos nas últimas eleições, não apenas presidenciais, onde elas foram grandes, mas em todas as outras eleições. Sim, defendo a liberação para o financiamento de pessoas físicas diretamente aos candidatos e de pessoas jurídicas sempre com um teto para os partidos, mas teto para cada uma das candidaturas, sejam elas do Legislativo, sejam elas do Poder Executivo. Acho que existem dois sentimentos, pelo menos meus, maiores que devem orientar o tratamento de todas essas matérias. Primeiro, o fortalecimento dos partidos políticos. Segundo, a isonomia e transparência na disputa das eleições. O estabelecimento de um teto para os candidatos é essencial.

 

Com relação à reeleição e tempo de mandato, o que o sr. defende?

Tenho defendido – e vocês se lembrarão desde a campanha eleitoral – o fim da reeleição com mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos. Já não tinha dúvidas, mas se alguém tinha alguma dúvida sobre o efeito nefasto da reeleição, essa última eleição presidencial mostrou que ela não pode continuar.

A atual presidente da República desmoralizou o instituto da reeleição. Assistimos – olha que não sou eu apenas que digo – aos Correios, segundo o Tribunal de Contas, sendo utilizados criminosamente para defender, apoiar ou beneficiar uma candidatura. Agora, estamos assistindo à Controladoria-Geral da União, segundo denúncias desse dirigente da empresa holandesa, omitindo informações. Assistimos a um terrorismo desenfreado em todo o território nacional com a utilização da máquina pública contra o candidato da oposição. Esse novo crime ontem anunciado pelo Tribunal de Contas da União, da maquiagem fiscal, a utilização indevida de recursos das instituições financeiras – e nos debates já denunciava isso – para pagamento de Bolsa-Família, para pagamento de outros benefícios e até mesmo de crédito rural através do Banco do Brasil.

Portanto, o que assistimos nessa última eleição presidencial foi o mais acintoso, vergonhoso processo de utilização do Estado Nacional em favor de um projeto de poder, nem um projeto de país, mas um projeto de poder. Portanto, acho que o fim da reeleição é adequado ao Brasil, com uma isonomia maior para todas as candidaturas.

Pronunciamento sobre novas denúncias

O senador Aécio Neves defendeu, nessa terça-feira (14/04), em pronunciamento no Senado, investigações sobre a ação da Controladoria Geral da União em favor do PT e da candidata Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral do ano passado. Aécio anunciou que a CPI que apura corrupção na Petrobras deve ir a Londres investigar a nova denúncia omitida pela CGU de que a empresa SBM Offshore pagou US$ 139 bilhões em propinas à Petrobras.

 

Aécio e líderes da oposição recebem reivindicações dos movimentos que foram às ruas contra o governo Dilma Rousseff

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e presidentes dos partidos de oposição receberam, nesta quarta-feira (15/04), no Congresso, uma pauta de reivindicações dos 26 movimentos que foram às ruas em 15 de março e 12 de abril nos protestos contra o governo Dilma Rousseff.

O documento reúne propostas dos manifestantes para o combate à impunidade e à corrupção, e em favor da reforma política, da maior transparência na gestão pública e por mais qualidade da educação. Na carta, os movimentos de rua pedem o resgate da ética e da decência na política e a investigação rigorosa dos escândalos que envolvem o PT e o governo no uso de empresas públicas em favor do partido.

Aécio destacou que as reivindicações das ruas vão ao encontro à agenda da oposição no Congresso.

“Alguns dos principais responsáveis pelos movimentos que mobilizaram milhões de brasileiros nas ruas de todos os estados brasileiros apresentam uma pauta que consideram a pauta síntese desses protestos e esta pauta tem uma enorme convergência com aquilo que a oposição vem buscando fazer no Congresso. E o mais importante, a meu ver, um fato histórico que hoje ocorre, é que esta pauta passará a ter um acompanhamento desses movimentos e o apoio desses movimentos agora dentro do Congresso Nacional”, afirmou.

Também participaram do encontro os presidentes do PPS, deputado Roberto Freire, do DEM, senador Agripino Maia, do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva, do PV, José Luis Penna, Beto Albuquerque, representante do PSB, além de outros senadores e deputados da oposição.

 

Crime de responsabilidade

O senador Aécio Neves confirmou que o PSDB encomendou pareceres jurídicos para averiguar se a presidente Dilma Rousseff cometeu crime de responsabilidade nas diferentes denúncias feitas pela imprensa e nas irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), como o uso de mecanismos fiscais para maquiar as contas do governo, o uso eleitoral dos Correios e também da Controladoria Geral da União (CGU), que teria adiado para depois das eleições a denúncia de pagamento de propinas pela empresa holandesa SBM OffShore em contratos da Petrobras.

“Estamos sim encomendando estudos jurídicos junto a alguns dos mais renomados juristas brasileiros para compreender se, dentre tantas denúncias, houve crime de responsabilidade cometido pela presidente da República que possa embasar um processo de abertura de investigação e, portanto, de impeachment”, disse Aécio Neves.

O presidente nacional do PSDB classificou o encontro com os movimentos como um aprofundamento dos laços entre a oposição e a sociedade.

“As oposições que atuam no Congresso Nacional estavam todas aqui representadas pelos seus dirigentes maiores e encontraram uma enorme sintonia com esse movimento que vem das ruas. Acho que esse é o casamento que o Brasil precisa para superar a corrupção e o desgoverno no qual a atual administração do PT mergulhou o Brasil e os brasileiros”, frisou Aécio Neves.